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segunda-feira, 15 de setembro de 2025

Dólar cai a R$ 5,30, menor cotação desde junho do ano passado; bolsa opera acima de recorde de 143 mil pontos

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Na sexta-feira, a moeda norte-americana recuou 0,71%, cotada em R$ 5,3535. O principal índice da bolsa caiu 0,61%, aos 142.272 pontos.
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Por Redação g1 — São Paulo

Postado em 15 de Setembro de 2.025 às 10h00m
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Dólar fecha a R$ 5,35, menor valor em mais de um ano
Dólar fecha a R$ 5,35, menor valor em mais de um ano

O dólar começou esta segunda-feira (15) em baixa, recuando 0,83%, a R$ 5,3090, por volta das 13h — o menor valor desde 6 de junho do ano passado. Já o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, avançava 1,02%, alcançando 143.724 pontos, acima do recorde registrado no último dia 11 de setembro.

Os investidores aguardam as decisões dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos, previstas para quarta-feira (17). A principal expectativa gira em torno de um possível corte de 0,25 ponto percentual nos juros americanos, atualmente entre 4,25% e 4,5%, faixa mantida desde dezembro do ano passado — e é isso que tem enfraquecido o dólar desde a semana passada (entenda mais abaixo).

▶️ Antes da abertura do mercado, o Banco Central divulgou o boletim Focus, indicando que analistas reduziram a previsão de inflação para 2025, de 4,85% para 4,83%. A estimativa para 2026 permaneceu estável.

▶️ Ainda no cenário local, o BC também divulgou o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) referente a julho, que registrou queda de 0,5% na comparação com o mês anterior. Foi o terceiro mês consecutivo de recuo do índice, que é visto como uma "prévia" do Produto Interno Bruto (PIB). Economistas consultados em pesquisa da Reuters esperavam contração de 0,2%.

▶️ Nos EUA, o banco central regional de Nova York divulga o índice Empire State, um indicador que mostra como está o setor industrial na região em setembro. No mês passado, esse número foi de 11,9, e agora a previsão é que caia para 3.

Veja a seguir como esses fatores influenciam o mercado.

Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair
Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair

💲Dólar

  • Acumulado da semana: -1,10%;
  • Acumulado do mês: -1,26%;
  • Acumulado do ano: -13,37%.
📈Ibovespa

  • Acumulado da semana: -0,26%;
  • Acumulado do mês: +0,60%;
  • Acumulado do ano: +18,28%.
Enfraquecimento do dólar

O dólar começou a semana em baixa, sendo negociado abaixo de R$ 5,33, diante das expectativas de que o banco central dos Estados Unidos (Federal Reserve) inicie uma série de reduções na taxa de juros na quarta-feira (17).

  • Os investidores esperam atualmente três cortes seguidos de 0,25 ponto percentual, previstos para setembro, outubro e dezembro.

Segundo Leonel Mattos, analista da StoneX, essa expectativa diminui o interesse pelos papéis do Tesouro americano, já que o retorno financeiro tende a ser menor.

Isso afasta investidores de fora. Como resultado, o dólar enfraquece e moedas de países com rendimento mais alto, como o real, ganham espaço, explica.

Apesar disso, o analista destaca que ainda há cautela em relação à decisão que será anunciada na quarta-feira.

Além da definição sobre os juros, o banco central americano deve divulgar suas projeções para os próximos anos, incluindo o chamado dotplot — uma ferramenta que mostra como o Fed enxerga o ritmo de cortes até 2027.

Alguns analistas acreditam que o banco central americano pode adotar uma postura mais cautelosa, com cortes mais distantes entre si — o que poderia fazer o dólar voltar a se valorizar, afirma Mattos.

Diante desse cenário, o presidente Donald Trump pediu nesta segunda-feira que o presidente do banco central americano, Jerome Powell, faça um corte "mais amplo" na taxa de juros e mencionou o mercado imobiliário em uma publicação nas redes sociais, antes da reunião marcada para esta semana.

Em sua plataforma, a Truth Social, Trump afirmou que Jerome Powell "deve reduzir os juros agora, e em um nível maior do que havia considerado".

O presidente voltou a se referir a Powell como "muito atrasado", apelido que usou recentemente por ele não ter reduzido os juros.

Boletim Focus

Por aqui, os investidores reforçaram a expectativa pela manutenção da taxa básica de juros (Selic) com o boletim "Focus" desta semana, divulgado nesta segunda-feira (15) pelo Banco Central (BC).

Os analistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de inflação de 2025 de 4,85% para 4,83%. A projeção de 2026 ficou estável.

  • ➡️ Para 2026, a projeção permaneceu em 4,30%;
  • ➡️ Para 2027, a expectativa caiu de 3,93% para 3,90%;
  • ➡️ Para 2028, a previsão permaneceu em 3,70%.

A projeção do mercado para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025 permaneceu estável em 2,16%.

Para 2026, a projeção de crescimento do PIB caiu de 1,85% para 1,80%.

Economistas do mercado financeiro mantiveram a projeção para a taxa básica de juros em 2025.

Para o fechamento de 2025, a projeção permanece em 15% ao ano — atual nível da taxa básica de juros. Para o fim de 2026, a projeção recuou de 12,50% para 12,38% ao ano. Para 2027, a projeção do mercado também permaneceu em 10,50% ao ano.

Já a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2025 recuou de R$ 5,55 para R$ 5,50. Para o encerramento de 2026, a estimativa continuou em R$ 5,60

Bolsas globais

Em Wall Street, os índices de ações S&P 500 e Nasdaq atingiram máximas históricas intradiárias nesta segunda-feira, começando a semana com a reunião de política monetária do Federal Reserve em alta, enquanto a Tesla subiu após a compra de papéis da companhia pelo presidente-executivo, Elon Musk.

Às 11h33 o índice Dow Jones subia 0,26%, para 45.951,16, o S&P 500 tinha alta de 0,49%, aos 6.616,24 pontos, e o Nasdaq avançava 0,64%, para 22.283,34 pontos.

As bolsas europeias começaram a semana em alta, impulsionadas principalmente pelas ações de bancos. Os investidores estão se preparando para uma série de decisões importantes de bancos centrais ao longo da semana, incluindo os do Reino Unido, Japão, Canadá e, principalmente, dos Estados Unidos.

Com os mercados abertos, os principais índices da Europa apresentam desempenho positivo. O índice geral STOXX 600 sobe 0,5%. Em Paris, o CAC-40 avança 1,13%; em Milão, o Ftse/Mib sobe 1,02%; em Frankfurt, o DAX tem alta de 0,61%; em Madri, o Ibex-35 cresce 0,59%; em Lisboa, o PSI20 sobe 0,30%. Londres é a única exceção, com leve queda de 0,02% no índice Financial Times.

Na Ásia, os investidores estão otimistas com as ações de tecnologia da China, mesmo diante de dados econômicos fracos. Além disso, as negociações comerciais entre China e EUA voltaram a ganhar força, o que contribui para o interesse renovado nas empresas chinesas.

Os resultados mostram um cenário misto. Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,22%, atingindo o maior nível dos últimos quatro anos. Em Xangai, o índice SSEC caiu 0,26%, enquanto o CSI300, que reúne grandes empresas chinesas, subiu 0,24%. Em Seul, o Kospi avançou 0,35%; em Taiwan, o Taiex caiu 0,46%; em Cingapura, o Straits Times recuou 0,21%; e em Sydney, o S&P/ASX 200 teve queda de 0,13%.

Cédulas de dólar — Foto: Pexels
Cédulas de dólar — Foto: Pexels

* Com informações da agência de notícias Reuters

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