Gipope™ - Marketing & Logística®
NOTÍCIAS & INFORMAÇÕES.
Brasil -.$:$.- Economia & Negócios - Marketing & Lançamentos - Motovelocidade & Design - ]{ Fatos & Fotos }[
Por R$ 23.000, Honda quer tornar moto a esportiva mais vendida do Brasil.
Indicado para iniciantes, motor tem bom funcionamento, mas não empolga.
||||______***_____________#.#______________----------======:=======-----------_____________#.#__ __________***____ |||||
||X.X.x==.===============================----===---:---==========---:---===-------================================.==x.X.X||
|||||______***_____________#.#_____________-----------======:=======----------______________#.#__ __________***____ |||||
||X.X.x==.===============================----===---:---==========---:---===-------================================.==x.X.X||
|||||______***_____________#.#_____________-----------======:=======----------______________#.#__ __________***____ |||||
Desde o início de janeiro, a versão esportiva da família, a CBR 500R, começou a ser vendida no país, partindo de R$ 23 mil.
Para o primeiro semestre de 2014, a Honda promete completar a gama, com a CB 500X, modelo que possui visual aventureiro e será a mais cara da gama, ainda sem preço definido.
Honda CBR 500R (Foto: Gustavo Epifanio/G1)
Atualmente, a "urbana-esportiva" Kawasaki Ninja 300 vende cerca de 250 unidades mensais e a liderança na faixa de média e alta cilindrada é da CBR 600F, com 150 unidades/mês, segundo números da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
Existem duas opções de cores para a CBR 500R: vermelha e branca. No entanto, a tonalidade branca é válida apenas para a versão com ABS. A garantia é de 1 ano, sem limite de quilometragem.
Sem rival direta
Por estar no meio do caminho entre as pequenas e as grandes, a CBR 500 não possui uma concorrente direta. Algumas motos ficam mais próximas, como a Kawasaki Ninja 650 e a Kasinski Comet GT 650R. As duas também são esportivas, com motores de dois cilindros, mas trazem mais cavalaria e agressividade em seus pacotes.
No fundo, não há como colocá-las como rivais diretas, mas também é de se esperar que quem for comprar uma "Ninjinha" ou CBR 500 vai pensar em uma ou outra como possibilidade, seja por querer algo mais barato ou devido à busca de mais potência e esportividade.
500 com 'corpinho' de 300
O G1 rodou com a CBR 500R em um circuito de Mogi-Guaçu, no interior de São Paulo. Asfalto perfeito e longas retas foram propícios para levar o modelo ao limite, apesar de ainda deixar dúvidas sobre o comportamento em uma cidade e na estrada, habitat natural da CBR.
Painel Honda CBR 500R (Foto: Divulgação)
Diferenças em relação à CB 500F
Assim como a CB 500F, moto com a qual compartilha quase todo o conjunto, a CBR é muito fácil de conduzir e, ao girar o acelerador, a moto fica completamente nas mãos do condutor.
Em comparação com a "irmã" F, a R traz as nítidas mudanças visuais, com a adoção de carenagens cobrindo o motor e um farol duplo na dianteira, no melhor estilo da linha CBR (veja comparativo abaixo). Sua estética é muito bem acertada e faz a moto poder ser confundida com a superesportiva da marca, a CBR 1000 RR, principalmente pelo conjunto dianteiro.
De acordo com a Honda, apesar de não haver diferenças técnicas nas suspensões da CBR 500R, o corpo dos amortecedores foram alongados para possibilitar a adoção dos semiguidões, que são novidades na R em relação à F, trazendo o posicionamento mais esportivo para o motociclista.
Outra mudança ocorreu no painel da CBR, que foi fixado na cúpula do farol, enquanto na CB 500F o item fica junto ao guidão. O mostrador é digital e bem simples, de fácil visualização.
Apesar de indicar agressividade, a ergonomia da 500R surpreende pelo conforto. Embora o motociclista fique mais deitado do que na 500F, não chega a ser um estilo de pilotagem radical.
Motor é acertado, mas falta esportividade
Sem nenhuma alteração em relação à 500F, o motor da CBR entrega 50,4 cavalos de potência máxima. Não é nada assustador, nem empolgante, mas seu funcionamento, extremamente linear e dócil, é digno de elogio.
Ao contrário do que acontecia na antiga CB 500, este bicilíndrico já mostra força em baixos e médios giros, não necessitando de trocas de marchas em demasia, mostrando bom sinal para quem pretende utilizar a moto na cidade.
Traseira da CBR 500R é idêntica a da CB 500F
(Foto: Gustavo Epifanio/G1)
(Foto: Gustavo Epifanio/G1)
Seu sistema de frenagem é eficaz, mas não apresenta uma "mordida" muito contundente. Mais uma vez, a Honda pensa na abrangência do produto que, com esta característica, deve agradar a motociclistas menos experientes. Para ter ABS, é necessário pagar R$ 1.500, assim o preço chega a R$ 24.500.
O funcionamento do ABS aparece sem ser muito invasivo, mas, para a linha 500, a empresa deixou de lado o sistema combinado, que reparte automaticamente a força de parada entre os freios. Tecnologicamente, isto é um passo para trás.
Honda CBR 500R (Foto: Gustavo Epifanio/G1)
Não foi possível constatar o funcionamento em piso esburacado, mas o desempenho deve ser similar ao da 500F, já que não houve alterações nas suspensões.
Na dianteira, a moto possui duplo amortecedor simples de 120 mm de curso, enquanto na traseira a empresa adota monoamortecedor do tipo pro-link, que melhora a absorção de impactos, além de permitir regulagens.
Em curvas, a CBR permite pilotagem esportiva, mas as pedaleiras avisam cedo qual o limite máximo de inclinação. No entanto, ficou claro que a proposta do modelo está muito mais para uso urbano e estradeiro do que para uma condução mais agressiva.
Da Tailândia para o mundo
A aposta em toda família 500 é grande para a Honda mundialmente. Com o objetivo de se encaixar na nova legislação europeia de 2013, que abriu degraus na habilitação de motociclistas, criando a categoria A2 para motos até 48 cavalos – potência que a CB atinge na Europa -, a empresa reviveu o nome de sucesso no passado.
Para a nova geração, a Tailândia foi escolhida pela Honda para produzir a linha 500 para o mundo, porém, para baratear o produto para o Brasil, a empresa também tem fabricação da linha em Manaus.
Mesmo que componentes, principalmente do motor, sejam importados de Tailândia e Japão, o chassi e partes plásticas são feitos nacionalmente. De acordo com a Honda, as versões F, R e X compartilham 55% das peças.
Boa opção para iniciantes
Embora o foco do desenvolvimento do produto tenha sido a Europa, a linha CB 500 "caiu como uma luva" para o mercado brasileiro. Falando especificamente da CBR 500R, a moto deve alavancar o mercado de esportivas no país. Com visual atrativo, a moto não pode ser considerada barata, mas tem um custo-benefício interessante pelo que oferece.
Sem concorrentes diretas, o caminho para o almejado posto de "esportiva mais vendida do Brasil" será facilitado. Atributos para isso a moto tem e, com sua facilidade de condução, se torna uma ótima opção para quem está começando no segmento esportivo ou como degrau para comprar motos maiores.
A moto deverá ser importante, inclusive, para o aprendizado dos motociclistas que agora poderão ter um novo degrau antes de comprar motos de quatro cilindros de 600 cc e 1000 cc. Com isso, uma regra de legislação criada na Europa acaba por beneficiar também o mercado brasileiro.
Honda CBR 500R (Foto: Gustavo Epifanio/G1)
Rua Décio Monte Alegre, 20
Bairro Santa Cruz -Valente - Bahia - Brasil.
Funcionamento:
das 05:00 às 00:30
das 05:00 às 00:30
Gipope® - Gariba's ™ // Bar & Lanches.
Nenhum comentário:
Postar um comentário