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Circulação no país teve aumento de 0,68%, com alta de 61,6% dos meios on-line. No ‘NYT’, aumento foi de 73,1%
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A demanda por conteúdo digital ajudou a compensar um declínio na circulação de jornais impressos. A circulação digital diária nos EUA cresceu 61,6%, enquanto a impressa teve queda de 6,7%. A circulação de edições especiais — como em outras línguas — subiu 33,7%.
A circulação digital — que inclui assinantes que acessam o conteúdo por tablets, smartphones, e-readers e sites — representou 14,2% da circulação total entre outubro e março, ante participação de 8,6% em igual período do ano anterior.
O grande destaque foi o salto de 73,1% da circulação do “The New York Times”, depois do início da cobrança pelo conteúdo digital, em março do ano passado. O conteúdo gratuito no site do “NYT” foi limitado, estimulando o aumento dos assinantes pagos. No fim de março, a média de circulação diária do “NYT” era de 1,586 milhão de exemplares, ante 916.911 em março de 2011. O número de assinantes digitais para as edições durante a semana, de 807 mil, já é superior aos assinantes impressos (779 mil).
Em comunicado, o grupo atribuiu o ganho à “popularidade dos pacotes de assinaturas digitais, lançados em 28 de março de 2011”.
‘Journal’ tem média diária de 1,5 milhão de assinantes
Já o “The Wall Street Journal” permanece como o jornal número 1 dos Estados Unidos, com circulação média diária de 2,1 milhões de exemplares durante a semana, mesmo nível de um ano anterior. Segundo o relatório, o “Journal” tem mais de 1,5 milhão de assinantes da edição impressa e quase 560 mil da digital.
Já o “USA Today”, que ocupa o segundo lugar no ranking, viu sua circulação recuar quase 1%, para 1,8 milhão de exemplares.
Nas edições dominicais, o “The New York Times” é líder, com circulação média de 2 milhões, um aumento de 49,6% frente ao ano passado. Nem o “The Wall Street Journal” nem o “USA Today” circulam aos domingos.
O aumento da circulação das edições digitais sugere uma contínua mudança nos hábitos de leitura. Os números de circulação afetam a publicação de anúncios, que são a principal fonte de receita dos jornais impressos. Alguns jornais têm registrado alta na receita de anúncios digitais, mas não tem sido suficiente para compensar as perdas da publicidade nos jornais impressos.
“Algumas companhias (como o “NYT”) demonstraram que os consumidores estão dispostos a pagar um prêmio por um conteúdo diferenciado. Mas para a indústria em geral o impacto do declínio da circulação dos jornais impressos deve ser maior que qualquer benefício dos digitais para o futuro próximo”, afirmaram analistas do J.P. Morgan citados em reportagem da agência “Dow Jones”.
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