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Fabricantes afirmam que desoneração da linha branca sacrificou setor e esperam alta de 10% nas vendas
|[*>.<*]| RIO — O consumidor ainda deve levar um tempo para sentir no bolso a redução de preços de móveis e luminárias. Ao contrário de eletrodomésticos da linha branca (fogões, geladeiras e lavadoras de roupas), que tiveram repasse imediato de preços, no caso de móveis a desoneração de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), anunciada na segunda-feira pelo governo e já em vigor, a alteração de preços ainda está sendo preparada. As alíquotas do IPI foram zeradas para móveis e laminados, passaram de 20% para 10% no caso de papéis de parede e de 15% para 5% para luminárias e lustres. O governo também manteve as isenções que já vinham sendo aplicadas à linha branca.
As grandes redes varejistas como Ricardo Eletro, Casas Bahia e Grupo Pão de Açucar ainda não divulgaram a revisão de preços. Já lojas de decoração estimam, em média, preços cerca de 5% menores. Na Meu Móvel de Madeira, a Cama Till, que sai atualmente a R$ 1.299 tem 5% de desconto anunciados a partir de sexta-feira, quando o valor deve passar para R$ 1.234,05. A Mac Móveis e a Sierra Móveis prometem seguir na mesma linha, também com redução de 5% de preços. A Amoedo informa que o lustre Mimo passará de R$ 488,27 para R$ 414,90, uma queda de 15%.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria do Mobiliário (Abimóvel) durante o período de vigência da desoneração fiscal (nos próximos 90 dias), as vendas devem crescer entre 8% e 10%. A expectativa é chegar a um crescimento de 5% neste ano, superando a alta de 1,4% de 2011. O setor emprega 237 mil pessoas diretamente.
Para os fabricantes, a redução de impostos embute uma tentativa de recuperação do setor. Entidades explicam que a iniciativa do governo de desonerar produtos da linha branca em dezembro do ano passado acabou se tornando um problema para o setor moveleiro.
- A desoneração da linha branca ajudou a puxar para baixo as vendas porque o consumidor decidia postergar a compra de móveis para aproveitar os eletrodomésticos mais baratos – afirma José Luiz Diaz Fernandez, da (Abimóvel).
- Ainda temos enfrentado um cenário difícil com a política econômica, juros altos e a crise que ainda abate- afirma Fernandez.
Para João Paulo Pompermayer, presidente da Feira Móvel Sul 2012, o objetivo agora é recuperar o tempo perdido.
-Há uma competição direta com a linha branca, mas agora as coisas se equilibraram – considera.
Segundo pesquisa da Fecomércio-RJ, na preferência das famílias, o sofá é o móvel mais ao lado de celulares. O guarda-roupas vem depois com 5,8% da intenção de compras das famílias, seguido pelas camas, com 5,4% da intenção de compras.
As grandes redes varejistas como Ricardo Eletro, Casas Bahia e Grupo Pão de Açucar ainda não divulgaram a revisão de preços. Já lojas de decoração estimam, em média, preços cerca de 5% menores. Na Meu Móvel de Madeira, a Cama Till, que sai atualmente a R$ 1.299 tem 5% de desconto anunciados a partir de sexta-feira, quando o valor deve passar para R$ 1.234,05. A Mac Móveis e a Sierra Móveis prometem seguir na mesma linha, também com redução de 5% de preços. A Amoedo informa que o lustre Mimo passará de R$ 488,27 para R$ 414,90, uma queda de 15%.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria do Mobiliário (Abimóvel) durante o período de vigência da desoneração fiscal (nos próximos 90 dias), as vendas devem crescer entre 8% e 10%. A expectativa é chegar a um crescimento de 5% neste ano, superando a alta de 1,4% de 2011. O setor emprega 237 mil pessoas diretamente.
Para os fabricantes, a redução de impostos embute uma tentativa de recuperação do setor. Entidades explicam que a iniciativa do governo de desonerar produtos da linha branca em dezembro do ano passado acabou se tornando um problema para o setor moveleiro.
- A desoneração da linha branca ajudou a puxar para baixo as vendas porque o consumidor decidia postergar a compra de móveis para aproveitar os eletrodomésticos mais baratos – afirma José Luiz Diaz Fernandez, da (Abimóvel).
- Ainda temos enfrentado um cenário difícil com a política econômica, juros altos e a crise que ainda abate- afirma Fernandez.
Para João Paulo Pompermayer, presidente da Feira Móvel Sul 2012, o objetivo agora é recuperar o tempo perdido.
-Há uma competição direta com a linha branca, mas agora as coisas se equilibraram – considera.
Segundo pesquisa da Fecomércio-RJ, na preferência das famílias, o sofá é o móvel mais ao lado de celulares. O guarda-roupas vem depois com 5,8% da intenção de compras das famílias, seguido pelas camas, com 5,4% da intenção de compras.
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