Revolta Árabe
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INTERNACIONAL
Ali Abdullah Saleh disse porém que não quer deixar poder para opositores.
Ele já prometeu transição antes; manifestantes reagiram com ceticismo.
PIONEIRISMO E QUALIDADE CONSERVANDO A TRADIÇÃO DO SABOR CASEIRO!
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[:.!!-=-!!.:] O presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, no poder há 33 anos, anunciou que deve renunciar ao cargo nos próximos dias, após uma paralisação provocada pelos intensos protestos anti-governo que já duram nove meses.
“"Não quero deixar o poder para eles, e sairei nos próximos dias", disse Saleh em um discurso transmitido pela TV estatal. "Há homens sinceros, sejam militares ou civis", capazes de governar o Iêmen, acrescentou.” Saleh já anunciou outras vezes uma transição no poder, mas sem dar passos concretos.
A ativista iemenita Tawakul Karman, recém-laureada com o Nobel da Paz, disse à emissora que os manifestantes receberam o anúncio com ceticismo. “Em geral, não acreditamos no que ele diz”, disse.
Karman afirmou que os manifestantes continuarão “a revolução pacífica” até que o presidente “entregue o poder que roubou da revolução popular”.
A capital do país, Sanaa, está tomada há meses pelos protestos pacíficos, assim como batalhas de rua entre forças da Guarda Republicana, lideradas pelo filho de Saleh, e unidades militares que desertaram e militantes tribais.
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“"Não quero deixar o poder para eles, e sairei nos próximos dias", disse Saleh em um discurso transmitido pela TV estatal. "Há homens sinceros, sejam militares ou civis", capazes de governar o Iêmen, acrescentou.” Saleh já anunciou outras vezes uma transição no poder, mas sem dar passos concretos.
Saleh durante seu discuso transmitido pela TV estatal do Iêmen (Foto: Reuters)
A ativista iemenita Tawakul Karman, recém-laureada com o Nobel da Paz, disse à emissora que os manifestantes receberam o anúncio com ceticismo. “Em geral, não acreditamos no que ele diz”, disse.
Karman afirmou que os manifestantes continuarão “a revolução pacífica” até que o presidente “entregue o poder que roubou da revolução popular”.
A capital do país, Sanaa, está tomada há meses pelos protestos pacíficos, assim como batalhas de rua entre forças da Guarda Republicana, lideradas pelo filho de Saleh, e unidades militares que desertaram e militantes tribais.
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