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domingo, 28 de agosto de 2011

Militantes ecológicos multiplicam nas empresas ações que preservam o meio ambiente



Notícias e Informação



ECONOMIA -- NOTÍCIAS.


Maíra Amorim 

Arte- André Mello - O Globo
*|-\\00//-|* RIO - Cada brasileiro é responsável, anualmente, pela produção de 378 quilos de lixo e pela emissão de cerca de oito toneladas de gás carbônico (CO2).


Multiplicados pela população - ou mesmo pela quantidade de habitantes do Rio - esses números assustam. Mas existe um time de profissionais que tenta colaborar com a preservação do meio ambiente durante o tempo que gasta com seu trabalho, ou seja, onde passa grande parte do seu dia. Por iniciativa própria, levam para as empresas atitudes sustentáveis e, com pequenas ações, influenciam colegas e até diretores, mostrando que é possível, sim, fazer a diferença.


É o caso de Luanara Damasceno, coordenadora de RH da WeDo Technologies, que começou um movimento pela diminuição das impressões de textos para evitar o gasto excessivo de papel. Luanara, que se diz adepta da filosofia dos cinco "R's" - reduzir, reutilizar, reciclar, recusar e repensar - conta que todos na empresa tinham o hábito de imprimir demais.


- Daí, comecei uma campanha interna para acabar com essa prática e virei uma espécie de vigilante. As pessoas falavam: "imprime escondido da Luanara" - revela a coordenadora, que, de tanto insistir, acabou ganhando a adesão dos colegas. - Valeu a pena porque acabou havendo uma conscientização. Hoje em dia, não precisamos de papel, podemos levar o laptop para uma reunião.


Mas será que vale a pena enfrentar a resistência dos colegas e passar por "ecochato" para promover mudanças dentro do universo empresarial?


- O engajamento individual é muito importante. O trabalhador que está atento para as questões ambientais e de sustentabilidade é o profissional do futuro. Esse cara pode fazer uma revolução - acredita Denise Chaer, consultora em sustentabilidade empresarial e antropóloga.


Funcionária do Departamento de Marketing da Amil, a paulista Fernanda Shintaku ficava incomodada com a falta de uma gestão responsável do lixo. Resolveu, então, gravar um vídeo para incentivar a implantação da coleta seletiva, e teve seu projeto endossado pela direção da empresa.


- Parece pouco, mas fazemos a nossa parte, ajudando o planeta e até as pessoas a terem uma renda - defende Fernanda, acostumada a separar o lixo em casa.
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