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segunda-feira, 8 de junho de 2020

Economias emergentes devem ter primeira queda generalizada do PIB em 60 anos e levar milhões à extrema pobreza, diz Banco Mundial

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Mundo deve registrar maior recessão desde a Segunda Guerra Mundial; no Brasil, economia deve se contrair em 8%.  
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Por G1  
08/06/2020 12h00  Atualizado há 45 minutos  
Postado em 08 de junho de 2020 às 12h55m  


      Post.N.\9.327  
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A pandemia do coronavírus deve empurrar a economia global para a maior recessão desde a Segunda Guerra Mundial. Segundo estimativas divulgadas nesta segunda-feira (8) pelo Banco Mundial, o Produto Interno Bruto (PIB) mundial deve se contrair em 5,2% este ano. A estimativa é semelhante à divulgada em abril pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), que estimou a queda do PIB em 5,3% em 2020.

A queda deve ser mais acentuada entre as economias avançadas, onde a previsão é que o PIB encolha 7%. Nos países emergentes e em desenvolvimento, no entanto, a contração de 2,5% na economia, junto à queda de 3,6% na renda per capita, "levará milhões de pessoas à situação de pobreza extrema neste ano", diz o Banco Mundial. Se confirmada, será a primeira contração das economias emergentes e em desenvolvimento como grupo em pelo menos 60 anos.

Além disso, diz o BM, interrupções no sistema escolar e no acesso à atenção de saúde primária provavelmente terão impactos duradouros no desenvolvimento do capital humano.

Trata-se de uma perspectiva profundamente desanimadora, com a probabilidade de a crise causar cicatrizes duradouras e impor grandes desafios globais, disse em nota a Vice-Presidente de Crescimento Equitativo, Finanças e Instituições do Grupo Banco Mundial, Ceyla Pazarbasioglu.

Nossa primeira ordem do dia é fazer face à emergência global de saúde e econômica. Além disso, a comunidade global deve unir-se para encontrar maneiras de reconstruir a recuperação mais robusta possível para evitar que mais pessoas caiam na pobreza e no desemprego.

Em todo o mundo, a recessão deve registrar a maior proporção de economias com queda no PIB per capita desde 1870.
Estimativas do Banco Mundial para o PIB — Foto: Economia G1
Estimativas do Banco Mundial para o PIB — Foto: Economia G1

América Latina e Brasil
Segundo o Banco Mundial, a crise afeta mais severamente os países em que a pandemia foi mais grave e onde há forte dependência do comércio global, do turismo, da exportação de produtos primários e do financiamento externo.

Com isso, a América Latina, fortemente dependente da exportação de commodities, deve registrar queda de 7,2% no PIB deste ano.
"Será uma recessão muito mais profunda do que as que aconteceram durante a crise financeira global de 2008-2009 e na crise da dívida da década de 1980", diz a entidade.
"Essa estimativa assume que a atividade econômica cairá ao seu ponto mais baixo no segundo trimestre deste ano, quando as medidas de mitigação estão no seu ponto mais alto. Neste cenário, a normalização das condições domésticas e globais permitiria o crescimento regional se recuperasse para 2,8% em 2021".

A contração deve ser ainda mais severa no Brasil. Segundo o Banco Mundial, devido às medidas de contenção ao coronavírus, queda acentuada nos investimentos e quedas nos preços globais das commodities, a economia do país deve registrar contração de 8% este ano - recuperando apenas parte das perdas em 2021, com alta estimada de 2,2%. A previsão é mais otimista que a do mercado financeiro, que espera queda de 6,48%.
Presidente do Banco Mundial estima que 60 milhões de pessoas vão entrar na extrema pobreza
Presidente do Banco Mundial estima que 60 milhões de pessoas vão entrar na extrema pobreza

Recuperação
Em um cenário em que a pandemia se atenue o suficiente para permitir a suspensão das medidas de mitigação internas até meados do ano nas economias avançadas e um pouco mais tarde nas emergentes e em desenvolvimento, o crescimento global deve recuperar-se para 4,2% em 2021.

Nas economias avançadas, a estimativa é de crescimento de 3,9% no próximo ano, e de 4,6% nas emergentes e em desenvolvimento.

"No entanto, as perspectivas são extremamente incertas com o predomínio de riscos no sentido descendente, incluindo a possibilidade de uma pandemia mais prolongada, instabilidade financeira e retração do comércio global e cadeias de suprimento. Um cenário mais negativo poderia acarretar uma redução da economia global em até 8% neste ano, seguida de uma recuperação lenta em 2021 de apenas 1%", adverte o Banco Mundial.

O episódio atual já provocou de longe o rebaixamento mais rápido e mais acentuado das previsões de crescimento global de que se tem registro. Se o passado serve de guia, pode haver mais rebaixamentos no futuro, o que significa que os formuladores de políticas devem estar prontos para empregar medidas adicionais de apoio à atividade econômica, disse em nota o diretor do Prospects Group do Banco Mundial, Ayhan Kose.
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