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quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Após tombo em maio, setor de serviços cresce 6,6% em junho, diz IBGE

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Foi o maior resultado mensal da série histórica iniciada em janeiro de 2011. No 2º trimestre, entretanto, o setor recuou 0,3%. No semestre, fechou em queda de 0,9%.
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Por Daniel Silveira e Darlan Alvarenga, G1, Rio de Janeiro e São Paulo 




Transporte de carga teve forte crescimento em junho, recuperando-se das perdas de maio com a greve dos caminhoneiros (Foto: Reprodução/RBS TV)Transporte de carga teve forte crescimento em junho, recuperando-se das perdas de maio com a greve dos caminhoneiros (Foto: Reprodução/RBS TV)

O volume de serviços prestados no Brasil avançou 6,6% em junho, na comparação com maio, segundo pesquisa de desempenho do setor divulgada nesta terça-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o IBGE, trata-se do maior resultado da série histórica, iniciada em janeiro de 2011.
A alta, entretanto, vem após uma queda de 5% em maio (em números revisados) – a maior também já registrada pela pesquisa –, fortemente influenciada pela greve dos caminhoneiros, que durou 11 dias no final de maio.

Volume de serviços
Comparativo com o mesmo imediatamente anterior
Created with Highcharts 5.0.90,80,8-0,3-0,3-1,1-1,100-0,1-0,1111,21,2-1,7-1,70,10,1-0,2-0,21,11,1-5-56,66,6Jun/17Jul/17Ago/17Set/17Out/17Nov/17Dez/17Jan/18Fev/18Mar/18Abr/18Mai/18Jun/18-7,5-5-2,502,557,5
Fonte: IBGE

Apesar de ter conseguido mais do que se recuperar das perdas de maio, o setor encerrou o 2º trimestre com uma queda de 0,3% na comparação com o 1º trimestre do ano - a segunda queda consecutiva. Na comparação com o mesmo trimestre de 2017, também houve queda de 0,3% - a 14ª queda nesta base de comparação.

O setor de serviços tem forte peso na economia brasileira, representando cerca de 70% da composição do Produto Interno Bruto (PIB), e ainda não conseguiu recuperar as perdas dos últimos anos. Encerrou o mês de junho operando num patamar semelhante a fevereiro do ano passado, ficando 10,5% abaixo do maior pico do setor, alcançado em janeiro de 2014.
Setor de serviços se recupera em junho. E eu com isso?
Setor de serviços se recupera em junho. E eu com isso?

Queda no semestre e no acumulado em 12 meses
Em relação à junho de 2017, o volume de serviços avançou 0,9%. Com isso, houve redução no ritmo de queda do acumulado do ano, que passou de -1,3% em maio para -0,9% no 1º semestre.

Já o acumulado em 12 meses ficou em -1,2%, superando o resultado anterior à greve dos caminhoneiros, já que em abril o indicador havia sido de -1,4% e o de maio, -1,6%. Apesar do resultado negativo, o IBGE aponta que há sinais de recuperação.

Expectativas de analistas ouvidos em pesquisa Reuters eram de que o setor teria expansão de 3,2 em junho na comparação mensal, mas retração de 0,3% sobre um ano antes.
Com esse resultado de junho, o setor retoma sua trajetória ascendente que havia sido interrompida em maio, destacou o gerente da Pesquisa Mensal de Serviços, Rodrigo Lobo.
Tivemos perdas irreparáveis em maio e elas não se desfazem. No final do ano, se a gente tiver um resultado positivo, ele poderia ser maior não fossem as perdas daquele mês. E se o resultado for negativo, ele poderia ser menos intenso não fossem os efeitos da greve dos caminhoneiros, destacou o gerente da Pesquisa Mensal de Serviços, Rodrigo Lobo.

Setor de serviços em recuperação
Variação do volume de serviços no acumulado em 12 meses
Created with Highcharts 5.0.9-4,7-4,7-4,6-4,6-4,5-4,5-4,3-4,3-3,7-3,7-3,4-3,4-2,8-2,8-2,7-2,7-2,4-2,4-2,1-2,1-1,4-1,4-1,6-1,6-1,2-1,2Jun/17Jul/17Ago/17Set/17Out/17Nov/17Dez/17Jan/18Fev/18Mar/18Abr/18Mai/18Jun/18-5-4-3-2-10
Fonte: IBGE

Desempenho por setor
O setor de transportes, o mais afetado em maio pela greve dos caminhoneiros, se recuperou em junho, crescendo 15,7% em relação ao mês anterior, após tombo de 10,6% em maio.
O segmento de transporte terrestre teve alta de 23,4%, revertendo queda de 15,4% no mês anterior, impulsionado pelo aumento na receita das empresas de transporte rodoviário de carga.

Outros destaques de alta foram os ramos de serviços de informação e comunicação (2,5%), de outros serviços (3,9%) e de serviços profissionais, administrativos e complementares (0,4%).

Por outros lado, os serviços prestados às famílias recuaram 2,5%, a segunda taxa negativa seguida. Também registraram queda serviços de alojamento e alimentação (-2,4%) e serviços técnico-profissionais (-2,2%).
Setor de serviços tem melhor resultado da série histórica
Setor de serviços tem melhor resultado da série histórica

Serviços de restaurantes em queda
Dos quatro principais segmentos dos serviços, apenas aqueles prestados às famílias tiveram queda em junho. Segundo o IBGE, o que explica o recuo deste segmento são os restaurantes.

Os serviços prestados às famílias, segundo Lobo, vem sofrendo pressão negativa da conjuntura econômica. Dentre as principais atividades deste segmento, os serviços prestados pelos restaurantes representam 45% do volume de serviços prestados às famílias.
As pessoas estão preferindo comer em casa, ou comprar quentinhas informais, que comer em restaurantes. É muito mais uma questão conjuntural, já que é um segmento que depende muito da renda, do mercado de trabalho, disse Lobo. 
Por regiões
Regionalmente, 22 dos 27 estados tiveram altas nos serviços em junho, na comparação com o mês imediatamente. O destaque foi São Paulo, com alta de 4,6%, a alta mais intensa desde o início da série histórica. Outros resultados positivos vieram de Minas Gerais (9,8%), Paraná (10,1%), Rio de Janeiro (3,6%), Mato Grosso (22,6%) e Bahia (9,7%).

Recuperação lenta
"Já era esperado um número bom [para o setor de serviços em junho], em função da recuperação do setor de transportes, mas, de certa forma, a sensação é que mesmo acima, ficou muito concentrado nessa categoria. Serviços prestados às famílias caíram pelo segundo mês em seguida. Enfim, não muda muito a tendência de uma recuperação muito gradual", afirma o economista Luiz Fernando Castelli, da GO Associados.

Com o desemprego ainda elevado e confiança dos empresários ainda baixa diante das incertezas em relação às eleições, o ritmo de recuperação da economia segue em ritmo lento.

Pesquisa Focus mais recente do Banco Central, que ouve cerca de uma centena de economistas todas as semanas, aponta que as expectativas para o crescimento da economia para este ano estão em 1,49%, metade do que era esperado alguns meses antes. O próprio governo federal reduziu recentemente sua previsão de crescimento do PIB neste ano de 2,5% para 1,6%. Até maio, estava em 2,97%.

Para o PIB do 2º trimestre, os analistas projetam um resultado próximo do zero, podendo até mesmo ficar negativo na avaliação de algumas consultorias, após uma alta de 0,4% no 1º trimestre.
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