==---____--------------------__________________::___________________==..===..==..===____________________::________________----------------------____---==
\..________-------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------________../
Gipope™
NOTÍCIAS & INFORMAÇÕES.
Brasil -.x.x.-> Economia & Mercados - Recessão & Crise - Falências & Concordatas - }{> Fatos & Fotos <}{
Veja o que sobrou do 'império de Eike' e negócios que seguem ativos; empresário passou de homem mais rico do país a procurado pela Justiça.
..________------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------________..
/==---____--------------------__________________::__________________==..===..==..===___________________::________________----------------------____---==\
De homem mais rico do Brasil e sétimo mais rico do mundo, Eike Batista viu seu império ruir e se tornou, além de réu e procurado pela Justiça, um homem de poucos negócios. Precisou se desfazer de suas principais apostas e, de controlador, passou a um acionista minoritário das empresas "X".
Os novos donos retiraram a simbólica letra dos nomes das empresas. Afundado em dívidas e prejuízos, chegou a declarar, em 2015, que seu patrimônio pessoal era negativo. Hoje tenta voltar ao mundos dos negócios com novas empresas, como uma fabricante de pasta de dente.
(Veja ao fim da reportagem a lista dos negócios de Eike Batista que ainda estão ativos)
Filho do ex-presidente da Vale Eliezer Batista, Eike começou sua carreira como vendedor de seguros porta a porta na Alemanha. Largou a faculdade de engenharia e a vida fora do Brasil para explorar ouro na região Amazônica. Foi só o primeiro de uma série de negócios ambiciosos que não passaram de promessas.
Eike fez sua fortuna convencendo investidores a colocar dinheiro nas suas ideias. Ficou bilionário lançando ações de companhias pré-operacionais, ou seja, que não produziam nada, na bolsa de valores, como a petroleira OGX e as mineradoras MMX e CCX.
Eike Batista em cerimônia de entrada da CCX no Novo Mercado Bovespa (Foto: Fabíola Glenia/G1)
Sua derrocada começou em 2012, quando sua petroleira teve de admitir aos investidores que sua produção era aquém do estimado. A partir de então, Eike e suas empresas entraram em uma crise de confiança e as portas de bancos e investidores se fecharam.
A situação se tornou insustentável quando Eike deu o calote nos investidores e sua petroleira entrou em recuperação judicial. Após a derrocada, o empresário se desfez da maior parte dos seus negócios e após uma série de vendas para quitar as dívidas passou a deter apenas participações mínimas perto de 1% nas empresas do antigo "império X'.
Derrocada
O tombo veio a reboque da quebra da petroleira OGX (agora com um novo nome, Ogpar), que criou um efeito dominó nas demais empresas do grupo EBX, obrigando o empresário a abrir mão do controle de várias empresas, a vender diversos negócios e até mesmo a se desfazer de bens pessoais como aviões, iates e carros de luxo.
A fortuna pessoal de Eike, que em 2012 chegou a ser estimada em mais de US$ 34 bilhões, foi reduzida, a um patrimônio líquido negativo de cerca de US$ 1 bilhão, segundo contas feitas pelo próprio empresário em 2015.
“Se está com R$1 bilhão negativo eu não sei. A gente não participa dos negócios do cliente”, afirma o advogado Sergio Bermudes, que atua nos processos de recuperação judicial das empresas OGX e MMX.
Após quitar algumas dívidas e reestruturar um ou dois acordos, a riqueza de eike voltou ao território positivo e está avaliada em cerca de US$ 100 milhões, segundo o índice Bloomberg Billionaires.
"A OGX teve o seu plano aprovado e cumprido, e o plano da MMX foi aprovado. Na OGX a participação de Eike passa a ser minoritária, da ordem de 1%", explica o advogado. "Na MMX não há definição ainda, é um pouco diferente porque vai haver venda de ativos para pagamento de credores".
De um valor de mercado que chegou a somar quase R$ 100 bilhões em 2010, Ogpar (ex-OGX), OSX, MPX (atual Eneva), MMX, Prumo (ex-LLX) e CCX valiam, juntas, no final de 2014 pouco mais de R$ 2,5 bilhões. Hoje, OGpar, OSX, MMX e CCX valem um total de R$ 265 milhões, segundo dados da consultoria Economática.
Prumo e Eneva, que tem Eike como minoritário, valem juntas cerca de R$ 6 bilhões, segundo dados da Reuters.
Eike permanece como acionista na Ogpar (ex-OGX), OSX, MPX (atual Eneva), MMX, Prumo (ex-LLX) e CCX, em alguns casos ainda como controlador. Mas como as empresas estão em processo de renegociação de dívidas com credores ou em reestruturação, sua fatia ou influência é mínima.
Dos outros negócios criados por Eike, vários foram desfeitos totalmente para pagar dívidas do grupo e outros simplesmente deixaram de existir.
A postura de Eike mudou diante da crise do grupo. Era figura constante em eventos do governo, palestras sobre empreendedorismo e nos eventos na bolsa de valores. Chegou a ser considerado uma das cem pessoas mais influentes do mundo pela revista Time.
Hoje é difícil encontrar Eike. O G1 procurou advogados e antigos assessores de imprensa para tentar um representante de Eike. Conseguiu falar com porta-vozes das empresas, mas nenhum deles disse representar Eike Batista. A reportagem ligou diversas vezes para o escritório da EBX, a holding que reunia os negócios do empresário, e recebeu a informação de que ninguém poderia falar por ele.
O que restou do grupo X
Confira a seguir a situação de cada uma das empresas que formavam o império X e a fatia que Eike ainda detém de cada uma delas:
Ogpar (ex-OGX), óleo e gás
Em fase de conclusão da recuperação judicial
Participação de Eike: após conversão de dívidas por ações, deve ficar em cerca de 1%
Em fase de conclusão da recuperação judicial
Participação de Eike: após conversão de dívidas por ações, deve ficar em cerca de 1%
OSX, indústria naval
Em recuperação judicial
Participação de Eike: 49%, maior acionista individual.
Em recuperação judicial
Participação de Eike: 49%, maior acionista individual.
“A OSX vive hoje da atividade de locar áreas no terminal 2 do Porto do Açu para as indústrias do mercado de petróleo e gás. Ativo mesmo não temos, somos concessionários. Nossa atividade comercial é alugar essa área do porto para as indústrias querem servir as plataformas de petróleo da Bacia de Campos", explicou ao G1 o presidente da OSX, Eduardo Farina.
Eneva (ex-MPX), energia, óleo e gás
Concluiu em junho de 2016 o processo de recuperação judicial em dezembro de 2014. Maiores acionistas hoje são BTG (33,73%), Cambuhy (25,73%) e Uniper, braço do grupo alemão E.ON (8,28%).
Participação de Eike: menos de 1%
Concluiu em junho de 2016 o processo de recuperação judicial em dezembro de 2014. Maiores acionistas hoje são BTG (33,73%), Cambuhy (25,73%) e Uniper, braço do grupo alemão E.ON (8,28%).
Participação de Eike: menos de 1%
MMX, mineração
65% do Porto Sudeste (principal ativo da empresa) foi vendido para as companhias Impala e Mubadala em 2013. MMX Mineração e Metálicos e MMX Corumbá Mineração seguem em recuperação judicial com dívida da ordem de R$ 500 milhões.
Participação de Eike: 57,42%
65% do Porto Sudeste (principal ativo da empresa) foi vendido para as companhias Impala e Mubadala em 2013. MMX Mineração e Metálicos e MMX Corumbá Mineração seguem em recuperação judicial com dívida da ordem de R$ 500 milhões.
Participação de Eike: 57,42%
Prumo (ex-LLX), logística portuária
Controle da empresa responsável pela construção do Porto do Açu (RJ) foi adquirido pelo grupo norte-americano EIG em 2013.
Participação de Eike: 0,19%
Controle da empresa responsável pela construção do Porto do Açu (RJ) foi adquirido pelo grupo norte-americano EIG em 2013.
Participação de Eike: 0,19%
CCX - mineração de carvão na Colômbia
Empresa vendeu seus principais ativos à turca Yildirim em 2015 e mantém uma estrutura residual, sem operação ou receitas.
Participação de Eike: 56,22%
Empresa vendeu seus principais ativos à turca Yildirim em 2015 e mantém uma estrutura residual, sem operação ou receitas.
Participação de Eike: 56,22%
Mr Lam, restaurante
Parceria de Eike com Mr.Lam
Continua funcionando normalmente
Parceria de Eike com Mr.Lam
Continua funcionando normalmente
CWT Clean World Technologies, novos negócios
Empresa criada em 2014 com o filho Thor Batista seria aposta de Eike para dar a volta por cima com o lançamento de uma pasta de dente à base de um mineral chamado hidroxiapatita, que promete regenerar o esmalte dos dentes e torná-los mais brancos.
Empresa criada em 2014 com o filho Thor Batista seria aposta de Eike para dar a volta por cima com o lançamento de uma pasta de dente à base de um mineral chamado hidroxiapatita, que promete regenerar o esmalte dos dentes e torná-los mais brancos.
Segundo documentos da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro, empresa tem capital social de R$ 5.000. A companhia é uma sociedade anônima, ou seja, não divulga seus sócios. Eike, Thor e Diego Ruiz são apontados como diretores da empresa. No documento, a empresa aparece com um impedimento judicial, referente ao arresto de bens de Eike.
Rex, imóveis
O principal ativo, o Hotel Glória, foi vendido para o fundo de investimentos Mubadala, de Abu Dhabi.
Participação de Eike: não informada
Participação de Eike: não informada
Negócios que Eike abriu mão
Em meio à ruína de seus negócios, Eike teve de se desfazer de 100% da sua participação em algumas empresas e bens. Veja a relação:
IMX, entretenimento
Participação de Eike: 0%
Fatia de Eike na empresa foi adquirida pelo fundo Mubadala, de Abu Dhabi
Participação de Eike: 0%
Fatia de Eike na empresa foi adquirida pelo fundo Mubadala, de Abu Dhabi
Aux, ouro
Participação de Eike: 0%
Mineradora foi vendida ao fundo Mubadala, de Abu Dhabi, por cerca de US$ 400 milhões
Mineradora foi vendida ao fundo Mubadala, de Abu Dhabi, por cerca de US$ 400 milhões
SIX, tecnologia
Participação de Eike: 0%
Eike vendeu a fatia de 33% que tinha na fábrica de chips ao grupo argentino Corporación América por valor não informado
Eike vendeu a fatia de 33% que tinha na fábrica de chips ao grupo argentino Corporación América por valor não informado
Marina da Glória
Participação de Eike: 0%
Concessão do porto privado foi vendida à BR Marinas
Concessão do porto privado foi vendida à BR Marinas
RJX, esporte
Participação de Eike: 0%
Contrato de patrocínio de time de voleibol masculino foi rompido. Com a saída do grupo de Eike, equipe campeã da Superliga passou a chamar apenas RJ.
Participação de Eike: 0%
Contrato de patrocínio de time de voleibol masculino foi rompido. Com a saída do grupo de Eike, equipe campeã da Superliga passou a chamar apenas RJ.
Pink Fleet
Fora de operação. Iate teria sido desmanchado e vendido como sucata em 2013.
NRX Newrest - sem informações
Parceria com o Grupo Newrest para atuação no mercado de catering não saiu do papel.
Parceria com o Grupo Newrest para atuação no mercado de catering não saiu do papel.
Post.N.\7.706
.__-______________________________________________________________________________________-__.
<.-.-.- Atendimento Personalizado com recepção Vip! -.-.-.>
.__-______________________________________________________________________________________-__.
Rua Décio Monte Alegre, 20
Bairro Santa Cruz -Valente - Bahia -Brasil.
Funcionamento:das 10:30 às 02:00
-----------------------------------------------
|||---------------________--_____________--------------------------------__--------- ------------------------|||
Gipope® - Gariba's ™ // Bar & Lanches. ._._._._._._|:|:|
|||--------------------------------------------------------_________________________________________------ ------_----------------------------------||| : =.=:=.=.|:|
.__-______________________________________________________________________________________-__.
Celular.-:) 075 - 99913 - 4248 -.- 98299 - 8117 -.- 98262 - 7946
.__-______________________________________________________________________________________-__.
Nenhum comentário:
Postar um comentário