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Frente a janeiro de 2015, queda foi de 13,8% - a maior desde abril de 2009.
No início do ano, influência positiva veio de produtos derivados do petróleo.
Frente a janeiro de 2015, queda foi de 13,8% - a maior desde abril de 2009.
No início do ano, influência positiva veio de produtos derivados do petróleo.
Após sete meses seguidos de queda, a produção da indústria subiu 0,4% em janeiro na comparação com dezembro, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (4). Em relação a janeiro de 2015, a atividade fabril caiu 13,8% - a maior queda desde abril de 2009.
“Num primeiro momento, essa expansão de 0,4% pode ter relação com a própria base de comparação mais baixa na medida que são sete meses de taxas negativas. Quando cruza com outras informações, há número maior de estoques que tem situação mais normalizada.
Então, de um modo geral, pode ser sinal de normalização... Mas esse 0,4% não reverte trajetória nem elimina perda”, explicou André Luiz Macedo, gerente de indústria do IBGE.
O gerente ressaltou ainda que os sete meses de taxas negativas foi o maior número de resultados negativos em sequência desde o começo da série histórica da pesquisa, iniciada em janeiro de 2002.
Em 12 meses, o indicador acumula recuo de 9%, o mais forte desde novembro de 2009, quando chegou a cair 9,4%.
“Todos os fatores que vêm colocando mês a mês permanecem dentro do nosso escopo de análise. Permanece por parte das famílias o ambiente de incerteza, o mercado de trabalho de forma mais restrita, o aumento na taxa de desemprego, salário real menor, nível de preços mais elevados, combinado com crédito ainda com condições mais escassas, restrito, mais caro."
De dezembro para janeiro, foram registrados resultados positivos na maioria dos ramos analisados, com destaque para a produção de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, cuja alta foi de 2,8%.
Também contribuíram as produções de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (6,1%), de bebidas (3,8%), de máquinas e equipamentos (3,1%), de produtos do fumo (24,5%), de produtos têxteis (7,1%), de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (1,4%), de produtos de metal (2,7%) e de móveis (7,8%).
Na contramão, foram reduzidas as produções das indústrias extrativas (-2,7%), de alimentos (-0,6%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (-1,0%) e de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-3,6%).
Entre as grandes categorias econômicas, a de bens de capital avançou 1,3% e a de bens intermediários, 0,8% . O setor produtor de bens de consumo semi e não-duráveis também cresceu, 0,3%. Por outro lado, o segmento de bens de consumo duráveis recuou 2,4%.
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PRODUÇÃO DA INDÚSTRIA
em %
Fonte: IBGE
Então, de um modo geral, pode ser sinal de normalização... Mas esse 0,4% não reverte trajetória nem elimina perda”, explicou André Luiz Macedo, gerente de indústria do IBGE.
O gerente ressaltou ainda que os sete meses de taxas negativas foi o maior número de resultados negativos em sequência desde o começo da série histórica da pesquisa, iniciada em janeiro de 2002.
Produlçai de veículos automóveis continua caindo neste ano. (Foto: REUTERS/Roosevelt Cassio)
Em 12 meses, o indicador acumula recuo de 9%, o mais forte desde novembro de 2009, quando chegou a cair 9,4%.
“Todos os fatores que vêm colocando mês a mês permanecem dentro do nosso escopo de análise. Permanece por parte das famílias o ambiente de incerteza, o mercado de trabalho de forma mais restrita, o aumento na taxa de desemprego, salário real menor, nível de preços mais elevados, combinado com crédito ainda com condições mais escassas, restrito, mais caro."
De dezembro para janeiro, foram registrados resultados positivos na maioria dos ramos analisados, com destaque para a produção de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, cuja alta foi de 2,8%.
Também contribuíram as produções de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (6,1%), de bebidas (3,8%), de máquinas e equipamentos (3,1%), de produtos do fumo (24,5%), de produtos têxteis (7,1%), de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (1,4%), de produtos de metal (2,7%) e de móveis (7,8%).
Na contramão, foram reduzidas as produções das indústrias extrativas (-2,7%), de alimentos (-0,6%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (-1,0%) e de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-3,6%).
Entre as grandes categorias econômicas, a de bens de capital avançou 1,3% e a de bens intermediários, 0,8% . O setor produtor de bens de consumo semi e não-duráveis também cresceu, 0,3%. Por outro lado, o segmento de bens de consumo duráveis recuou 2,4%.
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