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Brasil
Estimativa para a inflação subiu para 10,61%, segundo boletim Focus.
Para 2016, expectativa subiu para a inflação oficial e para a queda do PIB.
Os economistas do mercado financeiro acreditam que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil vai fechar 2015 em queda de 3,62%, segundo o boletim Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (14). Se confirmado, será o pior resultado em 25 anos, ou seja, desde 1990 – quando houve retração de 4,35%.
A previsão é ainda mais pessimista que a divulgada na semana anterior, quando a estimativa era de um recuo de 3,5%.
O mercado também aumentou a estimativa de avanço da inflação e já preveem que o Índice de Preços ao Consumidor - Amplo (IPCA) chegue ao final de 2015 em alta de 10,61%. No boletim anterior, era prevista uma taxa de 10,44%.
Para 2016, a expectativa subiu para a inflação oficial, para 6,8%, e para a queda do PIB, 2,67%.
IPCA
Essa foi a décima segunda alta seguida no indicador de inflação. O BC informou, no fim de setembro, que estima um IPCA de 9,5% para este ano. Segundo economistas, a alta do dólar e, principalmente, dos preços administrados (como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de ônibus, entre outros) pressiona os preços em 2015.
Pelo sistema que vigora no Brasil, a meta central para 2015 e 2016 é de 4,5%, mas, com o intervalo de tolerância existente, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida.
Recentemente, o BC admitiu que não conseguirá trazer o IPCA para a meta central de 4,5% no próximo ano. Segundo a autoridade monetária, isso será possível somente em 2017.
PIB
Se a previsão se concretizar, será a primeira vez que o país registrará dois anos seguidos de contração na economia – a série histórica oficial, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem início em 1948.
No final de novembro, o IBGE informou que a economia brasileira registrou retração de 1,7% no segundo trimestre de 2015 em relação aos três meses anteriores, e o país segue em recessão. No segundo trimestre, o PIB teve baixa de 2,1% (dado revisado).
Taxa de juros
Após o Banco Central ter mantido os juros estáveis em 14,25% em novembro, o maior patamar em nove anos, o mercado subiu a estimativa da Selic em 2016 de 14,25% para 14,63% ao ano.
A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. Pelo sistema de metas de inflação brasileiro, a instituição tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados. As taxas mais altas tendem a reduzir o consumo e o crédito, o que pode contribuir para o controle dos preços.
Câmbio, balança e investimentos
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2015 recuou de R$ 3,95 por dólar para R$ 3,90. Para o término de 2016, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio ficou estável em R$ 4,20.
A projeção para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2015 ficou igual ao da última projeção: US$ 15 bilhões de resultado positivo. Para 2016, a previsão de superávit também ficou mantida em US$ 31,44 bilhões.
Para este ano, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil caiu de US$ 62,6 bilhões para 62,40. Para 2016, a estimativa dos analistas para o aporte recuou de US$ 57 bilhões para US$ 55 bilhões.
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PREVISÃO PARA A INFLAÇÃO
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Fonte: BC
O mercado também aumentou a estimativa de avanço da inflação e já preveem que o Índice de Preços ao Consumidor - Amplo (IPCA) chegue ao final de 2015 em alta de 10,61%. No boletim anterior, era prevista uma taxa de 10,44%.
Para 2016, a expectativa subiu para a inflação oficial, para 6,8%, e para a queda do PIB, 2,67%.
IPCA
Essa foi a décima segunda alta seguida no indicador de inflação. O BC informou, no fim de setembro, que estima um IPCA de 9,5% para este ano. Segundo economistas, a alta do dólar e, principalmente, dos preços administrados (como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de ônibus, entre outros) pressiona os preços em 2015.
Pelo sistema que vigora no Brasil, a meta central para 2015 e 2016 é de 4,5%, mas, com o intervalo de tolerância existente, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida.
Recentemente, o BC admitiu que não conseguirá trazer o IPCA para a meta central de 4,5% no próximo ano. Segundo a autoridade monetária, isso será possível somente em 2017.
PIB
Se a previsão se concretizar, será a primeira vez que o país registrará dois anos seguidos de contração na economia – a série histórica oficial, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem início em 1948.
ESTIMATIVA PARA O PIB
em %
Fonte: BC
O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira. No mês passado, a "prévia" do PIB do BC indicou uma contração de 3,38% até setembro.No final de novembro, o IBGE informou que a economia brasileira registrou retração de 1,7% no segundo trimestre de 2015 em relação aos três meses anteriores, e o país segue em recessão. No segundo trimestre, o PIB teve baixa de 2,1% (dado revisado).
Taxa de juros
Após o Banco Central ter mantido os juros estáveis em 14,25% em novembro, o maior patamar em nove anos, o mercado subiu a estimativa da Selic em 2016 de 14,25% para 14,63% ao ano.
A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. Pelo sistema de metas de inflação brasileiro, a instituição tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados. As taxas mais altas tendem a reduzir o consumo e o crédito, o que pode contribuir para o controle dos preços.
Câmbio, balança e investimentos
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2015 recuou de R$ 3,95 por dólar para R$ 3,90. Para o término de 2016, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio ficou estável em R$ 4,20.
A projeção para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2015 ficou igual ao da última projeção: US$ 15 bilhões de resultado positivo. Para 2016, a previsão de superávit também ficou mantida em US$ 31,44 bilhões.
Para este ano, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil caiu de US$ 62,6 bilhões para 62,40. Para 2016, a estimativa dos analistas para o aporte recuou de US$ 57 bilhões para US$ 55 bilhões.
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