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Dispositivo apresenta informações diretamente no olho do
usuário.
É possível tirar fotos, ver mapas, ler notícias e ver
vídeos.
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Rua Antônio Edil , 34 - Valente - Bahia.
Contato: 075 - 3263 - 3207 --\\-- 075 - 8119 - 7016
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O Google Glass, óculos de realidade
aumentada do Google, está entre os dispositivos de tecnologia mais comentados
dos últimos tempos. Ao colocar uma lente que apresenta imagens diretamente no
olho do usuário, o dispositivo procura facilitar o acesso a informações on-line
como mensagens, e-mails, notícias, previsão do tempo, mapas com direções, além
de fotografar e fazer vídeos do ponto de vista do usuário.
Assista ao vídeo ao lado
A intenção do Google é que as pessoas deixem seus smartphones no
bolso quando usarem o Google Glass, especialmente em movimento, já que o uso do
Glass, por meio de comandos de ou por meio de poucos toques em uma área sensível
na lateral direita do dispositivo, permite navegar entre diferentes aplicativos
e realizar tarefas com facilidade.
Para entender melhor como é colocar um computador com monitor e câmera diante dos olhos, o G1 teve acesso ao dispositivo e a suas funções. Vale lembrar que o acessório está disponível apenas para desenvolvedores. A versão para o consumidor começa a ser vendida entre o final de 2013 e o início de 2014. Até lá, a edição "beta" ainda pode passar por mudanças.
Para entender melhor como é colocar um computador com monitor e câmera diante dos olhos, o G1 teve acesso ao dispositivo e a suas funções. Vale lembrar que o acessório está disponível apenas para desenvolvedores. A versão para o consumidor começa a ser vendida entre o final de 2013 e o início de 2014. Até lá, a edição "beta" ainda pode passar por mudanças.
Câmera e tela de cristal do Glass em
destaque
(Foto: Gustavo Petró/G1)
(Foto: Gustavo Petró/G1)
Usando os óculos do futuro
O dono do Glass que o G1 testou, Breno Masi, diretor de concepção de produtos da Movile e sócio da consultoria Onoffre, viajou até os Estados Unidos para buscar o seu aparelho. Ele fez isso de um dia para o outro. "Peguei um voo e fui até Mountain View na Califórnia, só para buscar o Glass e retornei poucas horas depois para o Brasil", conta o desenvolvedor.
O dono do Glass que o G1 testou, Breno Masi, diretor de concepção de produtos da Movile e sócio da consultoria Onoffre, viajou até os Estados Unidos para buscar o seu aparelho. Ele fez isso de um dia para o outro. "Peguei um voo e fui até Mountain View na Califórnia, só para buscar o Glass e retornei poucas horas depois para o Brasil", conta o desenvolvedor.
Ele explicou que os óculos do Google vão se adaptando com o
tempo às necessidades do usuário. Ou seja, os óculos funcionam melhor com seu
dono, já que ele reconhece comandos de voz e, por meio da sincronização com a
conta do Google, reconhece preferências para as buscas, mapas, e suas contas em
redes sociais para publicação de conteúdos.
Câmera e tela de cristal do Glass em
destaque
(Foto: Gustavo Petró/G1)
(Foto: Gustavo Petró/G1)
Quem preferir ter mais privacidade - sem publicar conteúdo nas
redes sociais - também pode guardar o conteúdo na memória interna de 16
gigabytes (GB) do dispositivo, podendo retirá-la por meio de uma conexão USB. A
mesma entrada também serve para recarregar a bateria do dispositivo.
O design futurista do Glass chama a atenção das pessoas na rua, com ou sem as lentes claras ou escuras - que acompanham a versão para desenvolvedores.
Quem sabe um dia isso mude com o Glass sendo popular e mais pessoas usando o dispositivo nas ruas.
O design futurista do Glass chama a atenção das pessoas na rua, com ou sem as lentes claras ou escuras - que acompanham a versão para desenvolvedores.
Quem sabe um dia isso mude com o Glass sendo popular e mais pessoas usando o dispositivo nas ruas.
Usando o Google Glass
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Bateria
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Até 4h30 de uso normal, mas ao fotografar e fazer muitos vídeos,
ela dura no máximo 2h. O aparelho também esquenta e isso é sentido ao lado do
rosto.
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Tela
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A pequena tela localizada um pouco acima do olho direito
apresenta boa qualidade de imagem e se ajusta bem ao usuário. Porém, em
ambientes mais claros, é mais difícil de enxergá-la. O uso de lentes mais
escuras, que acompanham a versão de desenvolvedor, ajudam.
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Comandos
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Os comandos de voz respondem bem, embora seja possível fazê-los
apenas em inglês. O toque na área lateral é um tanto estranho, mas o usuário se
adapta rapidamente. Ainda é mais fácil usar um smartphone.
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Fotos e vídeos
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Por meio de comandos de voz ou tocando na área lateral, fotos e
vídeos são feitos rapidamente. Entretanto não há uma prévia da imagem: ao
fotografar, por exemplo, a imagem é o que o usuário está
'enxergando'.
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Recarregar bateria
|
Usando um cabo especial, o usuário pode recarregar a bateria do
Glass em uma porta USB ou em uma tomada. Em cerca de 40 minutos, a bateria é
recarregada por completo. O mesmo cabo transfere arquivos multimídia para o
PC.
|
Design e tela
Sem contar a armação, bem fina e discreta, apenas a parte que fica à direita do rosto é que se destaca. Nela está o todo o "equipamento do Glass", o processador do dispositivo, a câmera para vídeos e fotos, o microfone, a pequena tela que parece um cristal quadrado, os sensores e o dispositivo de som.
A tela fica posicionada logo acima do olho direito, em uma região que não atrapalha a visão: para visualizar as informações que ela apresenta, é necessário olhar levemente para cima. Devido à telinha estar na frente do olho, a sensação é de que se está olhando para um grande monitor. Como a tela é transparente, mesmo ao olhar para uma imagem, consegue-se visualizar o que há do outro lado sem problemas.
Sem contar a armação, bem fina e discreta, apenas a parte que fica à direita do rosto é que se destaca. Nela está o todo o "equipamento do Glass", o processador do dispositivo, a câmera para vídeos e fotos, o microfone, a pequena tela que parece um cristal quadrado, os sensores e o dispositivo de som.
A tela fica posicionada logo acima do olho direito, em uma região que não atrapalha a visão: para visualizar as informações que ela apresenta, é necessário olhar levemente para cima. Devido à telinha estar na frente do olho, a sensação é de que se está olhando para um grande monitor. Como a tela é transparente, mesmo ao olhar para uma imagem, consegue-se visualizar o que há do outro lado sem problemas.
Ao começar a usar o Glass, é necessário ajustar bem a lente para
que fique na frente do olho e, assim, tenha nitidez suficiente para se enxergar
o conteúdo. Na rua, com claridade, é possível visualizar as informações, mas não
com a mesma qualidade. Usando a lente mais escura, as imagens se destacam, e
fica mais confortável enxergar o que está na lente.
Aliás, se usa o Glass com os dois olhos abertos normalmente, ou
seja, nada de fechar o olho esquerdo e olhar para a tela como se estivesse em
uma luneta.
Som e imagem
O som é um destaque. Ele é projetado diretamente no crânio do usuário. Não há caixas de som ou entradas para fone. Um pequeno botão que fica posicionado logo atrás da orelha vibra e, desse modo, apenas o usuário escuta as conversas por telefone e o áudio de vídeos que são projetados na pequena tela. A qualidade do som é boa, mas não apresenta a mesma qualidade de um fone de ouvido. Entretanto, nada impede de assistir a vídeos do YouTube no Glass, mas não será bom escutar músicas --esta opção nem está disponível no Glass.
A câmera faz imagens de vídeo e fotos em alta definição, com 720p de resolução. O mais interessante é que, por estar na cabeça do usuário, tudo aparece no ponto de vista dele, permitindo que quem assiste ao vídeo possa se sentir dentro da ação - como acontece em games de tiro em primeira pessoa, como "Call of Duty" ou "Battlefield", por exemplo.
Som e imagem
O som é um destaque. Ele é projetado diretamente no crânio do usuário. Não há caixas de som ou entradas para fone. Um pequeno botão que fica posicionado logo atrás da orelha vibra e, desse modo, apenas o usuário escuta as conversas por telefone e o áudio de vídeos que são projetados na pequena tela. A qualidade do som é boa, mas não apresenta a mesma qualidade de um fone de ouvido. Entretanto, nada impede de assistir a vídeos do YouTube no Glass, mas não será bom escutar músicas --esta opção nem está disponível no Glass.
A câmera faz imagens de vídeo e fotos em alta definição, com 720p de resolução. O mais interessante é que, por estar na cabeça do usuário, tudo aparece no ponto de vista dele, permitindo que quem assiste ao vídeo possa se sentir dentro da ação - como acontece em games de tiro em primeira pessoa, como "Call of Duty" ou "Battlefield", por exemplo.
Para quem
começa a usar o Glass é estranho não ter como gerar uma prévia da imagem antes
do clique. Ao falar "Ok Glass, take a picture" --os comandos de voz da versão
para desenvolvedores estão apenas em inglês - o aparelho já registra a cena
vista em uma foto e apenas depois é possível ver na tela a imagem.
Masi mostra que aplicativo em
smartphone permite mostrar o que aparece na telinha do Glass (Foto: Gustavo
Petró/G1)
Bateria e conexão
Gravar vídeos, tirar muitas fotos ou fazer uma transmissão ao vivo de vídeo pelo Google Hangout são atividades que aumentam o consumo da bateria, que tem duração de cerca de 4h30 de uso normal. Com muito uso para vídeo, a bateria dura cerca de 2h, afirma Masi. Além disso, com o uso frequente dos recursos do aparelho, usando a tela, tirando fotos e acessando a rede Wi-Fi, a área do equipamento esquenta levemente. É possível sentir o aparelho quente do lado do rosto, mas nada que incomode.
Gravar vídeos, tirar muitas fotos ou fazer uma transmissão ao vivo de vídeo pelo Google Hangout são atividades que aumentam o consumo da bateria, que tem duração de cerca de 4h30 de uso normal. Com muito uso para vídeo, a bateria dura cerca de 2h, afirma Masi. Além disso, com o uso frequente dos recursos do aparelho, usando a tela, tirando fotos e acessando a rede Wi-Fi, a área do equipamento esquenta levemente. É possível sentir o aparelho quente do lado do rosto, mas nada que incomode.
Área lateral do Glass é sensível ao
toque e permite
comandos para usar os aplicativos
(Foto: Gustavo Petró/G1)
comandos para usar os aplicativos
(Foto: Gustavo Petró/G1)
Para usar o aparelho na rua, é necessário conectar o Glass com
um smartphone, usando a conexão 3G do celular por meio de "tethering", usando
uma conexão Bluetooth. Assim, é possível fazer pesquisas de voz no Google,
mandar SMS e mensagens para as redes sociais - ainda somente em inglês - e fazer
ligações telefônicas, também usando o celular. Nos testes do G1, tanto com rede Wi-Fi quanto com rede 3G, não houve
demora na resposta do Glass aos comandos.
Privacidade e uso prático
Para impedir que as pessoas fotografem ou filmem qualquer pessoa ou qualquer lugar, o Glass solta um efeito sonoro alto ao usar estes recursos. Ainda, é possível ver pelo cristal transparente que a pessoa que usa o aparelho está olhando para algo na tela. Ou seja, não dá para, em uma reunião, por exemplo, fingir que se está prestando atenção enquanto se acessa outras informações.
Privacidade e uso prático
Para impedir que as pessoas fotografem ou filmem qualquer pessoa ou qualquer lugar, o Glass solta um efeito sonoro alto ao usar estes recursos. Ainda, é possível ver pelo cristal transparente que a pessoa que usa o aparelho está olhando para algo na tela. Ou seja, não dá para, em uma reunião, por exemplo, fingir que se está prestando atenção enquanto se acessa outras informações.
Masi, o dono do Glass, levou o
aparelho para
mostrar suas funções na rua
(Foto: Daniela Braun/G1)
mostrar suas funções na rua
(Foto: Daniela Braun/G1)
A telinha entrega o usuário e, chegando bem perto do rosto, dá
até para ver a imagem que está sendo apresentada. Isso também impede que o
usuário possa ver, por exemplo, fotos íntimas em um local público. Isso, de
acordo com Masi, é justamente para que ninguém use o Glass sem outra pessoa
saber.
Ainda, ao tirar uma foto ou gravar um vídeo, o Glass reproduz um
som bastante alto, indicando que a ação foi realizada. Desse modo, fica um pouco
difícil fotografar alguém secretamente.
O Glass usa aplicativos próprios para que os usuários acessem as informações rapidamente. Um aplicativo mostra notícias de sites com pequenas imagens. É possível ler, já que o texto tem um tamanho considerável, mas e o Glass ainda lê para você, projetando a voz na caixa craniana do usuário. Há ainda "apps" de previsão do tempo, de resultados de partidas esportivas (no teste foi usado resultados da liga de hóquei dos EUA), números em tempo real da bolsa de valores e mensagens.
O Glass usa aplicativos próprios para que os usuários acessem as informações rapidamente. Um aplicativo mostra notícias de sites com pequenas imagens. É possível ler, já que o texto tem um tamanho considerável, mas e o Glass ainda lê para você, projetando a voz na caixa craniana do usuário. Há ainda "apps" de previsão do tempo, de resultados de partidas esportivas (no teste foi usado resultados da liga de hóquei dos EUA), números em tempo real da bolsa de valores e mensagens.
Glass ao lado de um smartphone Nexus
4; o
aparelho é pequeno e leve (Foto: Gustavo Petró/G1)
aparelho é pequeno e leve (Foto: Gustavo Petró/G1)
Uma das grandes utilidades do Glass, contudo, é a união das
pesquisas feitas no Google com o serviço de mapas e de localização acionado por
comandos de voz. Por meio do GPS do aparelho, ele reconhece a localização do
usuário. E basta dizer "Ok, Glass, show me japanese restaurants" (Ok, Glass, me
mostre restaurantes japoneses) para que ele mostre uma lista de locais do tipo
próximos. Ao escolher um destes restaurantes, o Glass mostra em sua telinha o
caminho a ser percorrido, que muda em tempo real conforme o deslocamento do
usuário.
Masi conta que usa o recurso ao dirigir, já que ele permite o
acesso ao mapa e às direções em tempo real diretamente no olho. Ele explica que
mesmo com a tela logo acima do seu olho direito, ele não se sente atrapalhado
pelo recurso.
A discussão em torno do uso do Glass no futuro, após ele começar
a ser vendido, é a grande aposta dos entusiastas da tecnologia. Muitas áreas
podem se beneficiar do dispositivo como a medicina. Imagine um atendimento de
emergência no local de um acidente poder ser transmitido ao vivo, por meio do
Glass, para o médico no hospital, que pode orientar o atendimento já o
preparando para uma cirurgia quando o acidentado chegar na ambulância.
Pequeno botão projeta o som
diretamente no
crânio do usuário do Glass (Foto: Gustavo Petró/G1)
crânio do usuário do Glass (Foto: Gustavo Petró/G1)
Na educação, professores poderão transmitir aulas ou
experiências práticas do seu ponto de vista aos computadores ou tablets dos
alunos.
Para consertar um carro, o Glass poderá usar a realidade
aumentada e mostrar o que é cada parte do motor e indicar o que precisa ser
arrumado, apresentando instruções na pequena tela.
Quem quiser poderá comprar experiências em primeira pessoa,
podendo ver a sensação de surfar ondas gigantes, saltar de para-quedas ou andar
em uma corda por cima de um abismo.
Por enquanto, contudo, o Glass é mais um brinquedo caro, voltado
para quem desenvolve programas. Certamente o consumidor final não se sentirá
atraído pelo dispositivo, a não ser pelo fato das direções por meio de GPS em
tempo real e do vídeo em primeira pessoa. No restante das ações, ainda ter o
smartphone ou o tablet em mãos é mais interessante.
Informações aparecem diretamente em
uma tela no olho do usuário do Glass, dispensando o uso do smartphone (Foto:
Gustavo Petró/G1)
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