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Agropecuária cresceu 9,7%, a maior alta desde o 2º trimestre
de 1998.
Na comparação com igual período de 2012, alta do PIB
foi de 1,9%.
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A economia brasileira cresceu 0,6% no primeiro trimestre deste ano, na
comparação com os três meses anteriores, segundo dados divulgados nesta
quarta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é exatamente
igual ao do crescimento do quarto trimestre do ano passado. Em valores
correntes, o Produto Interno Bruto (PIB) alcançou R$ 1,11 trilhão.
O crescimento do PIB do país nos primeiros três meses de 2013,
contudo, veio abaixo do esperado por economistas ouvidos pelo G1, que estimavam aumento entre 0,8% e 1%.
Em todo o ano de 2012, a economia
do país cresceu 0,9%.
Na comparação com igual período de 2012, a alta do PIB
brasileiro entre janeiro e março foi de 1,9%. No acumulado dos quatro trimestres
terminados no primeiro trimestre de 2013, o PIB registrou crescimento de 1,2% em
relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores.
Agropecuária sobe 9,7%
O maior destaque foi a agropecuária, de acordo com o IBGE, com avanço de 9,7% – o maior crescimento desde o segundo trimestre de 1998, quando a alta foi de 13,9%.
Em relação ao primeiro trimestre de 2012, a alta na agropecuária foi de 17% e, nesse caso, é taxa a mais alta desde o início da serie histórica, em 1996. O aumento nessa comparação pode ser explicado pelo bom desempenho de produtos que possuem safra relevante no primeiro trimestre e pelo crescimento na produtividade, salienta o IBGE, citando crescimento nas safras da soja (23,3%), milho (9,1%), fumo (5,7%) e arroz (5,1%).
O maior destaque foi a agropecuária, de acordo com o IBGE, com avanço de 9,7% – o maior crescimento desde o segundo trimestre de 1998, quando a alta foi de 13,9%.
Em relação ao primeiro trimestre de 2012, a alta na agropecuária foi de 17% e, nesse caso, é taxa a mais alta desde o início da serie histórica, em 1996. O aumento nessa comparação pode ser explicado pelo bom desempenho de produtos que possuem safra relevante no primeiro trimestre e pelo crescimento na produtividade, salienta o IBGE, citando crescimento nas safras da soja (23,3%), milho (9,1%), fumo (5,7%) e arroz (5,1%).
Indústria cai 0,3%
A indústria, porém, caiu 0,3% sobre o trimestre imediatamente anterior. A queda foi puxada pela extrativa mineral, que registrou recuo de 2,1%, diz o IBGE.
Os setores de construção civil e eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana registraram leve queda de 0,1%. A indústria de transformação, por sua vez, registrou aumento de 0,3%.
A indústria, porém, caiu 0,3% sobre o trimestre imediatamente anterior. A queda foi puxada pela extrativa mineral, que registrou recuo de 2,1%, diz o IBGE.
Os setores de construção civil e eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana registraram leve queda de 0,1%. A indústria de transformação, por sua vez, registrou aumento de 0,3%.
Com relação ao mesmo período do ano passado, a indústria
contraiu 1,4%. A indústria extrativa, nessa comparação, declinou 6,6%, afetada
pela queda na extração de petróleo. A construção civil também apresentou queda,
de 1,3%.
A indústria de transformação caiu 0,7%. O resultado foi influenciado pelo declínio da produção de máquinas para escritório e equipamentos de informática, metalurgia, químicos inorgânicos, produtos farmacêuticos, têxtil e artigos do vestuário, diz o IBGE.
A indústria de transformação caiu 0,7%. O resultado foi influenciado pelo declínio da produção de máquinas para escritório e equipamentos de informática, metalurgia, químicos inorgânicos, produtos farmacêuticos, têxtil e artigos do vestuário, diz o IBGE.
Como é calculado o PIB
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O Produto Interno Bruto (PIB) representa a soma do valor de
tudo o que é produzido no país durante determinado período. Na conta, entram
todos os tipos de bens e serviços, mas não entram no cálculo os bens já
existentes. O valor do PIB representa o quanto a economia do país produziu, não
o quanto ela "vale". Leia mais
|
Serviços sobem
Os serviços cresceram 0,5% sobre o trimestre imediatamente anterior. O destaque foi o crescimento das atividades de administração, saúde e educação pública, com alta de 0,8%, atividades imobiliárias e aluguel (crescimento de 0,7%), comércio (de 0,6%) e serviços de informação (de 0,3%).
Os serviços cresceram 0,5% sobre o trimestre imediatamente anterior. O destaque foi o crescimento das atividades de administração, saúde e educação pública, com alta de 0,8%, atividades imobiliárias e aluguel (crescimento de 0,7%), comércio (de 0,6%) e serviços de informação (de 0,3%).
Sobre o mesmo trimestre do ano anterior, os serviços cresceram
1,9%. De acordo com o IBGE, todas as atividades registraram variações positivas
no período. O destaque foi o crescimento de 2,6% em outros serviços, que engloba
serviços prestados às empresas, às famílias, saúde mercantil, educação
mercantil, serviços de alojamento e alimentação, serviços associativos, serviços
domésticos e serviços de manutenção e reparação.
Os serviços de informação cresceram 2,5%. O setor de administração, saúde e educação pública subiu 2,2%. Serviços imobiliários e aluguel subiram 1,9% e intermediação financeira e seguros, 1,5%. O comércio (atacadista e varejista) e transporte, armazenagem e correio (que engloba transporte de carga e passageiros) registraram expansão de 1,2% e 0,3%, respectivamente.
Os serviços de informação cresceram 2,5%. O setor de administração, saúde e educação pública subiu 2,2%. Serviços imobiliários e aluguel subiram 1,9% e intermediação financeira e seguros, 1,5%. O comércio (atacadista e varejista) e transporte, armazenagem e correio (que engloba transporte de carga e passageiros) registraram expansão de 1,2% e 0,3%, respectivamente.
Investimento cresce 4,6%
A formação bruta de capital fixo (taxa de investimento na produção) registrou alta de 4,6% no primeiro trimestre contra o quarto trimestre do ano anterior, o maior crescimento desde o primeiro trimestre de 2010, quando a alta foi de 4,7%.
A formação bruta de capital fixo (taxa de investimento na produção) registrou alta de 4,6% no primeiro trimestre contra o quarto trimestre do ano anterior, o maior crescimento desde o primeiro trimestre de 2010, quando a alta foi de 4,7%.
Em relação a igual período do ano anerior, o crescimento da
formação bruta de capital fixo foi de 3%, após quatro quedas seguidas em 2012. A
alta é justificada pela expansão da importação e produção interna de bens de
capital, diz o IBGE.
Consumo das famílias e do
governo
A despesa de consumo das famílias cresceu 0,1% sobre o quarto trimestre, praticamente estagnação, e o pior desde o terceiro trimestre de 2011, quando houve queda de 0,2%. Sobre o primeiro trimestre do ano passado, registrou alta de 2,1% – é a 38ª variação positiva consecutiva no tipo de comparação e o menor percentual desde o quarto trimestre de 2011, quando também foi de 2,1%.
A despesa de consumo das famílias cresceu 0,1% sobre o quarto trimestre, praticamente estagnação, e o pior desde o terceiro trimestre de 2011, quando houve queda de 0,2%. Sobre o primeiro trimestre do ano passado, registrou alta de 2,1% – é a 38ª variação positiva consecutiva no tipo de comparação e o menor percentual desde o quarto trimestre de 2011, quando também foi de 2,1%.
"Um dos fatores que contribuíram para o resultado foi o
comportamento da massa salarial real, que teve elevação de 3,2% no primeiro
trimestre de 2013. Além disso, houve um aumento, em termos nominais, do saldo de
operações de crédito do sistema financeiro com recursos livres para as pessoas
físicas de 9,5% no primeiro trimestre de 2013", cita o IBGE, em nota.
A despesa de consumo da administração pública, por sua vez,
ficou estável sobre o quarto trimestre e cresceu 1,6% na comparação com o mesmo
período de 2012.
Comércio exterior
Com relação ao setor externo, as importações cresceram 6,3% e as exportações caíram 6,4% sobre o último trimestre do ano passado.
Com relação ao setor externo, as importações cresceram 6,3% e as exportações caíram 6,4% sobre o último trimestre do ano passado.
Sobre o mesmo período de 2012, as importações – que contam
negativamente para o PIB – cresceram 7,4%, mas as exportações diminuíram 5,7%.
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