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Após sete reduções seguidas, expectativa de crescimento da economia permanece inalterada, em 1,75%
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Postado às11h43
SÃO PAULO - O mercado mudou suas apostas e não espera novo corte no juro até dezembro. Após seis semanas projetando a Selic a 7,25% no encerramento de 2012, a pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira mostrou que os analistas agora espera juros de 7,50%. Para o fim de 2013, a expectativa foi mantida em 8,25%.
E, pela primeira vez após sete reduções seguidas, os analistas deixaram inalterada a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012, a 1,57%. Para 2013, a expectativa foi mantida em 4%.
O BC aumentou as dúvidas no mercado sobre uma redução adicional do juro na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) ao diminuir as alíquotas do recolhimento compulsório dos bancos, injetando na economia em torno de R$ 30 bilhões para impulsionar a oferta de crédito.
Depois dessa decisão, o mercado de juros futuros passou a mostrar uma maioria das apostas em manutenção da Selic, com a minoria ainda indicando um novo corte de 0,25 ponto percentual na reunião de outubro do Copom.
- O BC adotou as medidas para dar fôlego aos bancos pequenos e médios, mas também têm efeito sobre a demanda. Então isso limitaria o espaço para a política monetária - afirmou o estrategista-chefe do WestLB, Luciano Rostagno.
O mercado elevou seus números para a inflação neste ano pela décima primeira vez seguida, para 5,35%, ante 5,26% anteriormente, ainda mais afastada do centro da meta do governo, de 4,5%, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Dados divulgados na semana passada mostraram que os alimentos continuam pressionando os preços ao consumidor, com destaque para o IPCA-15, que acelerou a alta em setembro para 0,48%.
- O IPCA-15 apresentou aceleração motivado pelo repasse dos preços do atacado para o varejo depois da recente valorização dos preços das commodities agrícolas... Mas esse aumento de preços não gera pressão para a economia porque é transitório - afirmou o economista Felipe Queiroz, da Austin Rating.
Para 2013, a estimativa para o IPCA foi mantida em 5,50%.
Na quinta-feira, o Relatório de Despesas e Receitas, que serve de parâmetro para a execução orçamentária, reduziu a previsão de crescimento do PIB neste ano para 2%, ante 3% anteriormente.
A pesquisa Focus desta segunda-feira mostrou também que o mercado manteve a previsão de que o dólar encerrará este ano a R$ 2.
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E, pela primeira vez após sete reduções seguidas, os analistas deixaram inalterada a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012, a 1,57%. Para 2013, a expectativa foi mantida em 4%.
O BC aumentou as dúvidas no mercado sobre uma redução adicional do juro na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) ao diminuir as alíquotas do recolhimento compulsório dos bancos, injetando na economia em torno de R$ 30 bilhões para impulsionar a oferta de crédito.
Depois dessa decisão, o mercado de juros futuros passou a mostrar uma maioria das apostas em manutenção da Selic, com a minoria ainda indicando um novo corte de 0,25 ponto percentual na reunião de outubro do Copom.
- O BC adotou as medidas para dar fôlego aos bancos pequenos e médios, mas também têm efeito sobre a demanda. Então isso limitaria o espaço para a política monetária - afirmou o estrategista-chefe do WestLB, Luciano Rostagno.
O mercado elevou seus números para a inflação neste ano pela décima primeira vez seguida, para 5,35%, ante 5,26% anteriormente, ainda mais afastada do centro da meta do governo, de 4,5%, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Dados divulgados na semana passada mostraram que os alimentos continuam pressionando os preços ao consumidor, com destaque para o IPCA-15, que acelerou a alta em setembro para 0,48%.
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