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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Europa, frio e 300 mortos

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INTERNACIONAL --\\-- EUROPA -- [ NEVASCA ]

Mortos passam de 300 - 135 só na Ucrânia, o país mais afetado



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Gilles Lapouge -correspondente em Paris

%||-=-||% PARIS - Faz frio na Europa. A TV nos lembra disso dez vezes por dia. Boletins meteorológicos caem sobre nós a cada meia hora, Os mortos passam de 300 - 135 só na Ucrânia, o país mais afetado. Há aeroportos, portos e estradas fechadas por todo o continente.
Ferry navega no rio Danúbio, em Alsogod, no norte de Budapeste, Hungria - Efe
Efe
Ferry navega no rio Danúbio, em Alsogod, no norte de Budapeste, Hungria
Em Estrasburgo os termômetros registraram -10°C. Um horror! Além disso, com o vento, a sensação térmica era ainda mais baixa. Bem, retomemos nosso sangue-frio. O frio é intenso. Na Europa Oriental, na Bulgária, as temperaturas noturnas atingiram os -30°C.


Mas são coisas que acontecem. A história nos ensina. Em 1684, o Tâmisa congelou a ponto de uma feira instalar-se sobre o rio. Em 1795, a cavalaria francesa capturou a frota holandesa, que ficou encurralada no gelo.


Na minha adolescência, lembro-me de invernos tragicamente frios (-20°C, às vezes -25°C). Mas não fazíamos um drama por isso.
Íamos à faculdade, alegres como os pardais. O que não significa que éramos mais resistentes que os jovens de 2012. Simplesmente, a TV ainda não existia. Portanto ninguém dizia que estávamos congelados. E como não tínhamos imaginação, não percebíamos que estávamos congelados. E a vida era bela.
Mas voltemos aos tempos atuais. A onda de frio é desagradável, mas ela age, sobretudo, como "reveladora". O que ela nos ensina? Em primeiro lugar, que na sociedade moderna, muito mais agradável que as sociedades antigas, sem falar nas sociedades da Idade Média, os homens desaprenderam que a vida às vezes é sofrimento.


O pânico que toma conta da Europa permite avaliar a trajetória das sociedades desde o século passado. Primeira lição: as sociedades modernas estão mais bem organizadas, elas se responsabilizam por cada cidadão, mas ao mesmo tempo, e contraditoriamente, são mais frágeis. Ontem, os humanos tinham seu destino nas mãos. Faziam provisões de lenha para o inverno. E se auxiliavam mutuamente. Hoje, cada indivíduo está muito mais só do que ontem, e no entanto, mais dependente dos outros, da sociedade.


Exemplo: quando os caminhos estão bloqueados por causa do gelo, um vilarejo inteiro fica à beira de um ataque de nervos. No passado, esse mesmo vilarejo era autossuficiente.


O frio tem um outro mérito. Ele nos revela outra coisa. O que ele nos ensina? Que em Paris, Sófia, Varsóvia, há seres humanos que morrem quando o termômetro cai abaixo de zero, porque eles não têm uma casa.


Em tempos normais, quando faz calor, esses milhões de mendigos, sem-teto, estendem a mão para os transeuntes para ter o direito de não morrer. Mas quando o gelo está presente, eles morrem. Essa é a pedagogia do gelo, da neve: ela ensina aos dirigentes que num país tão rico como a França, pelo menos 3 milhões de pessoas não têm onde se alojar. / TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO 

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