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segunda-feira, 11 de julho de 2022

Explore em 3D o telescópio James Webb, que divulgará suas primeiras imagens científicas nesta semana

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Telescópio espacial mais poderoso já construído pela ciência deve revelar suas primeiras imagens e dados científicos nesta terça (12). g1 mostra como funciona o equipamento em modelo tridimensional.
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Por g1

Postado em 11 de julho de 2022 às 08h00m

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Depois de mais de 6 meses no espaço, a Nasa, a agência espacial norte-americana, deve divulgar nesta terça-feira (12) as primeiras imagens científicas capturadas pelo telescópio espacial James Webb, que vai complementar os trabalhos do famoso Hubble.

Na expectativa para o evento, o g1 montou um modelo em 3D do instrumento que é tão potente que vai poder observar as origens do universo (veja a arte acima).

O observatório de 10 bilhões de dólares - lançado em dezembro do ano passado e que agora orbita o Sol a 1,5 milhões de quilômetros da Terra - pode explorar onde nenhum telescópio chegou antes graças a seu enorme espelho principal e aos equipamentos de infravermelho, o que permite enxergar através de poeira e gases.

As primeiras imagens completamente formadas serão publicadas no próximo dia 12 de julho, mas a Nasa forneceu na última quarta-feira (7) uma foto de um teste de engenharia, resultado de 72 exposições ao longo de 32 horas, que mostram um conjunto de estrelas e galáxias distantes (veja imagem abaixo).

A foto parece um pouco grosseira, disse a Nasa em um comunicado, mas está "entre as imagens mais profundas do universo já feitas" e oferece um "irresistível vislumbre" ao que será revelado nas próximas semanas, meses e anos.

Imagem de teste do James Webb mostra a estrela HD147980 em uma das porções 'mais profundas' do universo já capturadas pela ciência, de acordo com cientistas do Webb. — Foto: NASA/CSA/FGS
Imagem de teste do James Webb mostra a estrela HD147980 em uma das porções 'mais profundas' do universo já capturadas pela ciência, de acordo com cientistas do Webb. — Foto: NASA/CSA/FGS

"Quando a imagem foi feita, fiquei entusiasmado de ver claramente toda a estrutura detalhada nessas remotas galáxias", disse Neil Rowlands, cientista do programa do sensor de orientação do telescópio na Honeywell Aerospace.

As "manchas mais borradas desta imagem são exatamente os tipos de galáxias remotas que o Webb vai estudar em seu primeiro ano de operações científicas", afirmou Jane Rigby, cientista de operações do Webb no Centro de Voo Espacial Goddard da Nasa.

Bill Nelson, administrador da Nasa, anunciou na semana passada que o James Webb é capaz de escanear o cosmos além de qualquer outro telescópio.

"Explorará objetos do sistema solar e da atmosfera de exoplanetas que orbitam outras estrelas, revelando até que ponto essas atmosferas são semelhantes à nossa", explicou Nelson.

Modelo em tamanho real do James Webb, montado no gramado no Goddard Space Flight Center, da Nasa. Foto de março de 2013. — Foto: NASA
Modelo em tamanho real do James Webb, montado no gramado no Goddard Space Flight Center, da Nasa. Foto de março de 2013. — Foto: NASA

"Ele pode responder algumas questões que temos: de onde viemos? O que mais há lá fora? Quem somos nós? E claro, vai responder algumas perguntas que sequer sabemos quais são."

As capacidades infravermelhas do James Webb lhe permitem ver o passado até o Big Bang, que ocorreu há 13 bilhões de anos.

Devido à expansão do Universo, a luz das primeiras estrelas varia da ultravioleta e os comprimentos de ondas visíveis em que foi emitida ao infravermelho, que o Webb consegue detectar com uma resolução sem precedentes.

No momento, as mais antigas observações cosmológicas datam de 330 milhões de anos depois do Big Bang, mas com as capacidades do telescópio, astrônomos acreditam que vão facilmente quebrar o recorde.

(VÍDEO: Telescópio James Webb chega ao destino final: cerca de 1,5 milhão de quilômetros da Terra.)
Telescópio James Webb chega ao destino final: cerca de 1,5 milhão de quilômetros da Terra
Telescópio James Webb chega ao destino final: cerca de 1,5 milhão de quilômetros da Terra

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