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quinta-feira, 12 de março de 2020

Ameaçada de extinção, maior águia do mundo é flagrada pela 1ª vez em parque de MT

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Área onde a ave foi vista está na transição do Cerrado com a Amazônia e é cercada por fazendas de gado e áreas de agricultura extensiva. Nos últimos 15 anos, a espécie perdeu entre 12 e 24 ninhos no estado.
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 Por Kessillen Lopes, G1 MT  

 Postado em 12 de março de 2020 às 16h00m  
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Harpia foi flagrada em um parque de Rosário Oeste — Foto: Sesc-MT/Divulgação
Harpia foi flagrada em um parque de Rosário Oeste — Foto: Sesc-MT/Divulgação

Um gavião-real – também conhecido como harpia – foi flagrado pela primeira vez no Parque Sesc Serra Azul, em Rosário Oeste, a 133 km de Cuiabá. Segundo a instituição, a primeira aparição da ave no local foi no dia 26 de fevereiro deste ano e, desde então, ela passa pelo parque, fica por um tempo e 'some' de novo.

A harpia é considerada a maior águia do mundo e está na lista dos animais ameaçados de extinção.

Um estudo do professor de engenharia florestal Éverton Miranda mostra a perda de habitat das harpias. Segundo ele, o desmatamento é o que mais tem contribuído para o desaparecimento da ave.
Espécie é considerada a maior águia do mundo — Foto: Sesc-MT/Divulgação
Espécie é considerada a maior águia do mundo — Foto: Sesc-MT/Divulgação

Em Mato Grosso, foram desmatados 41 mil hectares nos últimos 15 anos, o que representa uma perda entre 12 e 24 ninhos de harpia no estado.

De acordo com o Sesc Serra Azul, a presença do gavião-real no parque é um indicador que o predador é capaz de se sustentar na região.
Área onde a ave foi vista está na transição do Cerrado com a Amazônia — Foto: Sesc-MT/Divulgação
Área onde a ave foi vista está na transição do Cerrado com a Amazônia — Foto: Sesc-MT/Divulgação

Com 5 mil hectares, a área onde a ave foi vista está na transição do Cerrado com a Amazônia e é cercada por fazendas de gado e áreas de agricultura extensiva.

O parque informou que a ave é vista sempre sozinha no topo de uma árvore. Uma equipe da instituição está fazendo o monitoramento na região para saber se ela está usando a área apenas para transição ou como um novo habitat.
Harpia está na lista dos animais ameaçados de extinção — Foto: Sesc-MT/Divulgação
Harpia está na lista dos animais ameaçados de extinção — Foto: Sesc-MT/Divulgação

O Parque Sesc Serra Azul também já foi fazenda de gado, serviu de plantação de arroz e até garimpo. No entanto, há nove anos, o local foi destinado à conservação e está em processo de regeneração para o ecoturismo.

A instituição afirmou que espera que a harpia encontre um parceiro e se reproduza no local.
Vídeo mostra ave sendo resgatada e o local onde estava sendo reabilitada
Vídeo mostra ave sendo resgatada e o local onde estava sendo reabilitada

Em novembro de 2019, um filhote da espécie foi resgato em Colniza, a 1.065 km de Cuiabá, depois de ter sido domesticado por trabalhadores rurais que o encontraram.

O filhote morava em um ninho construído numa castanheira, que foi derrubada. Desde então a ave passou a ser criada em uma casa por moradores da região.
Professor diz que recompensa para quem encontrar ninho é uma forma de preservar o local onde a ave está vivendo — Foto: Éverton Miranda/Arquivo pessoal
Professor diz que recompensa para quem encontrar ninho é uma forma de preservar o local onde a ave está vivendo — Foto: Éverton Miranda/Arquivo pessoal

Harpia e a busca por ninhos
A harpia possui longo tempo de vida e baixa taxa reprodutiva. O tempo geracional da espécie é estimado em 18,5 anos. Segundo especialistas, o ninho do gavião-real é considerado grande e, geralmente, é encontrado em árvores altas.

A espécia costuma pôr dois ovos, mas é comum desenvolver apenas um filhote.

Ao longo dos três anos de pesquisa, o professor Éverton constatou que os ninhos são relativamente fáceis de achar, e afirmou ainda que é oferecida a quantia de R$ 500 a quem encontrar e indicar a localização de um ninho de harpia, além de uma porcentagem do valor do turismo ao dono da terra.

Segundo ele, essa é uma forma de preservação da espécie ameaçada. Atualmente, o professor e uma equipe de pesquisadores monitoram cerca de 30 ninhos, em Mato Grosso.

Veja mais notícias do estado no G1 Mato Grosso.

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