Resquícios de construção — de seis metros de altura, 55m de comprimento e 15m de largura — foram encontrados durante uma escavação no sítio arqueológico de Kulubá, no Estado de Yucatán.
Por BBC
Postado em 27 de dezembro de 2019 às 23h05m
Arqueólogos descobrem palácio Maia de mais de 1000 anos no México
Postado em 27 de dezembro de 2019 às 23h05m
Arqueólogos descobrem palácio Maia de mais de 1000 anos no México
Os resquícios da construção — de seis metros de altura, 55 m de comprimento e 15 m de largura — foram encontrados durante uma escavação no sítio arqueológico de Kulubá, no estado de Yucatán, no sul do país.
Acredita-se que a estrutura tenha sido usada em dois períodos da história maia desde 600 d.C.
A civilização maia, uma das mais proeminentes culturas americanas pré-colombianas, prosperou antes da chegada dos espanhóis à região.
Eles dominavam a arquitetura e a matemática, conheciam a astronomia e tinham um sistema de escrita tão eficiente quanto os que existiam, no mesmo período, na Europa.
A civilização maia deixou marcas que denotam o seu alto grau de desenvolvimento. Mas, quando os europeus chegaram ao continente americano, pouco havia restado.
O motivo pelo qual a civilização maia desapareceu permanece um mistério até hoje.
Em sua época, os maias dominavam grandes extensões de terras, que correspondem hoje ao sul do México, Guatemala, Belize e Honduras.
Há receios de que o sítio arqueológico esteja demasiadamente exposto ao sol e ao vento — Foto: Reuters
O palácio foi possivelmente usado em dois períodos da história maia, segundo o Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH): o Clássico (600-900 d.C.) e o Pós-Clássico(850-1050 d.C.).
Além do antigo palácio, os arqueólogos estão estudando quatro estruturas encontradas na praça central de Kulubá: um altar, ruínas de duas construções residenciais e uma estrutura redonda que aparentemente era um forno.
"Este trabalho é só começo, mal começamos a escavar uma das estruturas mais volumosas do sítio arqueológico", afirmou o arqueólogo Alfredo Barrera à agência de notícias Reuters.
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