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No ano, o emprego acumula baixa de 5% e nos últimos 12 meses, de 4,4%.
Queda do número de horas pagas foi a mais intensa desde janeiro de 2009.
Pela quinta vez seguida, o emprego na indústria recuou. De abril para maio, a queda foi de 1%, a mais intensa desde fevereiro de 2009 segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
o recuo nesse mês foi o mais intenso desde fevereiro de 2009 (-1,3%) Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a queda foi ainda maior, de 5,8%.
No ano, o emprego industrial acumula baixa de 5% e nos últimos 12 meses, de 4,4%.
O contingente de trabalhadores recuou na maioria dos ramos pesquisados, com destaque para meios de transporte (-11%), alimentos e bebidas (-3,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-12,9%), produtos de metal (-10,6%) e máquinas e equipamentos (-7,2%), entre outros.
O número de horas pagas na indústria também diminuiu. Em relação ao mês anterior, a retração foi de 1,3% e frente a maio de 2014, de 6,6%, acumulando assim reduções de 5,6% no ano e de 5,1% em 12 meses.
De acordo com o IBGE, essa queda mensal do número de horas pagas foi a mais intensa desde janeiro de 2009.
"Esses resultados refletem, especialmente, a diminuição de ritmo que marca a produção industrial desde o último trimestre de 2013, com redução de 9,7% desde outubro de 2013", afirma o IBGE, em nota.
Em maio, depois de três meses seguidos de queda, a produção industrial nacional cresceu 0,6%.
Valor da folha de pagamento
Em maio, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria recuou 3,7% frente a abril, a segunda taxa negativa seguida, acumulando redução de 4,6%. O recuo nesse mês foi o mais intenso desde janeiro de 2013 (-5,3%).
Resultado do mês foi incluenciado pelo setor extrativo (-6%), acentuando a queda de 3,5% registrada no mês anterior, como da indústria de transformação (-2,6%), que permaneceu apontando recuo pelo quinto mês seguido.
o recuo nesse mês foi o mais intenso desde fevereiro de 2009 (-1,3%) Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a queda foi ainda maior, de 5,8%.
No ano, emprego na indústria acumula quesa de 5% e em 12 meses, de 4,4% (Foto: GloboNews)
No ano, o emprego industrial acumula baixa de 5% e nos últimos 12 meses, de 4,4%.
O contingente de trabalhadores recuou na maioria dos ramos pesquisados, com destaque para meios de transporte (-11%), alimentos e bebidas (-3,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-12,9%), produtos de metal (-10,6%) e máquinas e equipamentos (-7,2%), entre outros.
O número de horas pagas na indústria também diminuiu. Em relação ao mês anterior, a retração foi de 1,3% e frente a maio de 2014, de 6,6%, acumulando assim reduções de 5,6% no ano e de 5,1% em 12 meses.
De acordo com o IBGE, essa queda mensal do número de horas pagas foi a mais intensa desde janeiro de 2009.
"Esses resultados refletem, especialmente, a diminuição de ritmo que marca a produção industrial desde o último trimestre de 2013, com redução de 9,7% desde outubro de 2013", afirma o IBGE, em nota.
Em maio, depois de três meses seguidos de queda, a produção industrial nacional cresceu 0,6%.
Valor da folha de pagamento
Em maio, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria recuou 3,7% frente a abril, a segunda taxa negativa seguida, acumulando redução de 4,6%. O recuo nesse mês foi o mais intenso desde janeiro de 2013 (-5,3%).
Resultado do mês foi incluenciado pelo setor extrativo (-6%), acentuando a queda de 3,5% registrada no mês anterior, como da indústria de transformação (-2,6%), que permaneceu apontando recuo pelo quinto mês seguido.
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Prévia do PIB mostra economia estagnada em maio
IBC-Br ficou em 0,03% no mês, segundo o Banco Central.
No primeiro trimestre, economia brasileira teve queda de 0,2%.
A economia brasileira ficou praticamente estagnada em maio, indicam números divulgados nesta sexta-feira (17) pelo Banco Central.
O chamado Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), calculado pelo BC e que busca ser uma espécie de "prévia" do Produto Interno Bruto (PIB), registrou um alta de 0,03% no mês. Em abril, o indicador teve queda de 0,88%, segundo números revisados.
Em maio, segundo o IBGE, a produção industrial nacional recuou 8,8% ante o mesmo mês de 2014, enquanto que as vendas do comércio varejista brasileiro tiveram queda de 0,9%, a maior queda para maio desde 2001. O setor de serviços, por sua vez, cresceu 1,1%, na segunda menor alta de toda a série, inicada em 2012.
O Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, e serve para medir a evolução da economia. Para todo este ano, o mercado financeiro acredita que a economia brasileira terá uma retração de 1,5%, o que, se confirmado, será a maior queda em 25 anos, ou seja, desde 1990 – quando foi registrada uma queda de 4,35%.
Os números do BC indicam que a economia brasileira poderá entrar em recessão neste ano. Após o encolhimento do PIB de 0,2% nos três primeiros meses deste ano, de acordo com o IBGE, nova queda do nível de atividade no segundo trimestre indicaria uma "recessão técnica".
Parcial do ano e acumulado em doze meses
No acumulado de janeiro a maio deste ano, ainda segundo informações do BC, o nível de atividade da economia brasileira, observado por meio do IBC-Br, teve queda de 2,78%.
Neste caso, o índice foi calculado antes de ajuste sazonal, uma vez que considera períodos iguais. E, no acumulado em 12 meses até abril, o indicador (dessazonalizado) registrou contração de 1,68%, segundo números do BC.
Resultados do IBC-Br x PIB
O IBC-Br foi criado para tentar ser um "antecedente" do PIB. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos. Os últimos resultados do IBC-Br, porém, não têm mostrado proximidade com os dados oficiais do PIB, divulgados pelo IBGE.
Em 2013, o BC acertou. Previu uma alta de 2,5% – que foi depois confirmada com as revisão feita pelo IBGE. Em 2014, porém, o BC estimava uma retração de 0,15% no PIB, mas os dados oficiais mostraram uma alta de 0,1% no ano passado. No primeiro trimestre deste ano, o IBC-Br indicou uma contração de 0,81%, mas o PIB oficial teve uma queda menor: de 0,2%.
O Banco Central já informou, em 2013, que o IBC-Br não seria uma medida do PIB, mesmo que tenha sido criado para tentar antecipar o resultado, mas apenas "um indicador útil" para o BC e para o setor privado.
Definição dos juros
O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros (Selic) do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária. Atualmente, os juros básicos estão em 13,75% ao ano – o maior patamar em quase nove anos – e a expectativa do mercado, até o momento, é que ela chegue ao final do ano em 14,5%.
Pelo sistema de metas de inflação que vigora no Brasil, o BC precisa calibrar os juros para atingir as metas preestabelecidas. Quanto maiores as taxas, menos pessoas e empresas dispostas a consumir, o que tende a fazer com que os preços baixem ou fiquem estáveis.
Para 2015 e 2016, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Desse modo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país e medida pelo IBGE, pode ficar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida.
Neste ano, tanto o mercado financeiro quanto o governo, e até mesmo o Banco Central, acreditam que inflação oficial ficará acima do teto de 6,5% do sistema de metas. O mercado estima um IPCA de 9,12% para 2015.
O governo vê a inflação deste ano em 8,2% e a autoridade monetária em 7,9%. O Banco Central tem dito que trabalha para trazer a inflação para o centro da meta, de 4,5%, em 2016.
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O chamado Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), calculado pelo BC e que busca ser uma espécie de "prévia" do Produto Interno Bruto (PIB), registrou um alta de 0,03% no mês. Em abril, o indicador teve queda de 0,88%, segundo números revisados.
PRÉVIA DO PIB
Variação sobre o mês anterior (em %)
Fonte: BC
O Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, e serve para medir a evolução da economia. Para todo este ano, o mercado financeiro acredita que a economia brasileira terá uma retração de 1,5%, o que, se confirmado, será a maior queda em 25 anos, ou seja, desde 1990 – quando foi registrada uma queda de 4,35%.
Os números do BC indicam que a economia brasileira poderá entrar em recessão neste ano. Após o encolhimento do PIB de 0,2% nos três primeiros meses deste ano, de acordo com o IBGE, nova queda do nível de atividade no segundo trimestre indicaria uma "recessão técnica".
Parcial do ano e acumulado em doze meses
No acumulado de janeiro a maio deste ano, ainda segundo informações do BC, o nível de atividade da economia brasileira, observado por meio do IBC-Br, teve queda de 2,78%.
Neste caso, o índice foi calculado antes de ajuste sazonal, uma vez que considera períodos iguais. E, no acumulado em 12 meses até abril, o indicador (dessazonalizado) registrou contração de 1,68%, segundo números do BC.
Resultados do IBC-Br x PIB
O IBC-Br foi criado para tentar ser um "antecedente" do PIB. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos. Os últimos resultados do IBC-Br, porém, não têm mostrado proximidade com os dados oficiais do PIB, divulgados pelo IBGE.
Em 2013, o BC acertou. Previu uma alta de 2,5% – que foi depois confirmada com as revisão feita pelo IBGE. Em 2014, porém, o BC estimava uma retração de 0,15% no PIB, mas os dados oficiais mostraram uma alta de 0,1% no ano passado. No primeiro trimestre deste ano, o IBC-Br indicou uma contração de 0,81%, mas o PIB oficial teve uma queda menor: de 0,2%.
O Banco Central já informou, em 2013, que o IBC-Br não seria uma medida do PIB, mesmo que tenha sido criado para tentar antecipar o resultado, mas apenas "um indicador útil" para o BC e para o setor privado.
Definição dos juros
O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros (Selic) do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária. Atualmente, os juros básicos estão em 13,75% ao ano – o maior patamar em quase nove anos – e a expectativa do mercado, até o momento, é que ela chegue ao final do ano em 14,5%.
Pelo sistema de metas de inflação que vigora no Brasil, o BC precisa calibrar os juros para atingir as metas preestabelecidas. Quanto maiores as taxas, menos pessoas e empresas dispostas a consumir, o que tende a fazer com que os preços baixem ou fiquem estáveis.
Para 2015 e 2016, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Desse modo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país e medida pelo IBGE, pode ficar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida.
Neste ano, tanto o mercado financeiro quanto o governo, e até mesmo o Banco Central, acreditam que inflação oficial ficará acima do teto de 6,5% do sistema de metas. O mercado estima um IPCA de 9,12% para 2015.
O governo vê a inflação deste ano em 8,2% e a autoridade monetária em 7,9%. O Banco Central tem dito que trabalha para trazer a inflação para o centro da meta, de 4,5%, em 2016.
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