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Cenário eleitoral afeta mercados e Bovespa opera com forte queda.
Na semana passada, o dólar teve alta de 1,82%.
O dólar opera em alta nesta segunda-feira (29) em comparação com o real, após pesquisa Datafolha mostrar que a presidente Dilma Rousseff (PT) abriu vantagem sobre Marina Silva (PSB) nas intenções de voto para o primeiro turno e passou a ter vantagem numérica sobre a rival no segundo turno.
O cenário internacional também influenciava a variação da moeda norte-americana, que atingiu o maior patamar desde o final de 2008 nesta manhã.
Perto das 15h09, o dólar subia 1,32%, a R$ 2,4480 na venda. No final da manhã, a cotação chegou a superar os R$ 2,45. Veja cotação.
A cenário eleitoral também influencia a bolsa de valores nesta segunda-feira. As ações da Petrobras têm queda de cerca de 9%,e puxam a queda da Bovespa, com recuo do principal indicador perto de 4% à tarde.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirma que a volatilidade do dólar se deve aos problemas que permeiam o mercado internacional. “As taxas de juros nos Estados Unidos, a Ucrânia e Escócia têm influenciado omercado cambial”, justificou o ministro após reunião na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Mantega não fez ligação entre a alta da moeda americana e as últimas pesquisas eleitorais
Entre os investidores, no entanto, há especulações sobre os efeitos dacorrida presidencial no câmbio. "O mercado entrou com todas as fichas numa vitória da oposição e pagou para ver. O que a gente está vendo hoje é a reversão desse movimento", disse o gerente de câmbio da corretora Treviso, Reginaldo Galhardo, à Reuters.
"Se isso se confirmar [avanço de Dilma] nas próximas pesquisas, o céu é o limite para o dólar", afirmou o gerente de câmbio da corretora Fair, Mário Battistel, para quem a moeda norte-americana pode ir acima de R$ 2,50 no curto prazo.
O cenário externo também impulsionava o dólar nesta segunda-feira. Investidores evitavamcomprar ativos de maior risco por cautela antes da divulgação do relatório de emprego dos Estados Unidos na sexta-feira, levando a divisa norte-americana a subir contra moedas emergentes, como as do Chile e do México.
Inflação
Em Brasília, o diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton, minimizou o efeito da alta do dólar sobre a inflação.
"Não questionamos o fato de que o câmbio tem repercussão na inflação.
O repasse do câmbio para a inflação hoje é bem menor do que era há 10, 15 anos atrás. Houve um aprendizado importante dos agentes econômicos a respeito de como o câmbio flutuante funciona", afirmou.
"Houve uma aprendizado de como o câmbio pode ir para um lado e para o outro. A intensidade do repasse [da alta do dólar para a inflação] depende do tamanho da variação do câmbio e de quão permanente essa variação é percebida pelos agentes.
E também da posição cíclica da economia. Se está em expansão, moderação ou se está em recessão. Admitindo que é volátil, os agentes não estão vendo isso como permanente. É um aspecto relevante do ponto de vista da inflação".
O dólar fechou em baixa em relação ao real após dia de instabilidade na sexta-feira (26), após ter chegado ao patamar de R$ 2,43 durante o dia, em meio a preocupações com as políticas monetárias dos Estados Unidos e da Europa e com o cenário eleitoral no Brasil. A moeda norte-americana caiu 0,57%, a R$ 2,416. Na semana, a moeda teve alta de 1,82% e no mês, de 7,91%. No ano, há valorização de 2,18%.
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O cenário internacional também influenciava a variação da moeda norte-americana, que atingiu o maior patamar desde o final de 2008 nesta manhã.
Perto das 15h09, o dólar subia 1,32%, a R$ 2,4480 na venda. No final da manhã, a cotação chegou a superar os R$ 2,45. Veja cotação.
A cenário eleitoral também influencia a bolsa de valores nesta segunda-feira. As ações da Petrobras têm queda de cerca de 9%,e puxam a queda da Bovespa, com recuo do principal indicador perto de 4% à tarde.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirma que a volatilidade do dólar se deve aos problemas que permeiam o mercado internacional. “As taxas de juros nos Estados Unidos, a Ucrânia e Escócia têm influenciado o
Entre os investidores, no entanto, há especulações sobre os efeitos da
"Se isso se confirmar [avanço de Dilma] nas próximas pesquisas, o céu é o limite para o dólar", afirmou o gerente de câmbio da corretora Fair, Mário Battistel, para quem a moeda norte-americana pode ir acima de R$ 2,50 no curto prazo.
O cenário externo também impulsionava o dólar nesta segunda-feira. Investidores evitavam
Inflação
Em Brasília, o diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton, minimizou o efeito da alta do dólar sobre a inflação.
"Não questionamos o fato de que o câmbio tem repercussão na inflação.
O repasse do câmbio para a inflação hoje é bem menor do que era há 10, 15 anos atrás. Houve um aprendizado importante dos agentes econômicos a respeito de como o câmbio flutuante funciona", afirmou.
"Houve uma aprendizado de como o câmbio pode ir para um lado e para o outro. A intensidade do repasse [da alta do dólar para a inflação] depende do tamanho da variação do câmbio e de quão permanente essa variação é percebida pelos agentes.
E também da posição cíclica da economia. Se está em expansão, moderação ou se está em recessão. Admitindo que é volátil, os agentes não estão vendo isso como permanente. É um aspecto relevante do ponto de vista da inflação".
O dólar fechou em baixa em relação ao real após dia de instabilidade na sexta-feira (26), após ter chegado ao patamar de R$ 2,43 durante o dia, em meio a preocupações com as políticas monetárias dos Estados Unidos e da Europa e com o cenário eleitoral no Brasil. A moeda norte-americana caiu 0,57%, a R$ 2,416. Na semana, a moeda teve alta de 1,82% e no mês, de 7,91%. No ano, há valorização de 2,18%.
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