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Facebook, Microsoft, Yahoo e Google pretendem mostrar que seu envolvimento nas ações de espionagem dos Estados Unidos foi restrito
SAN FRANCISCO - Facebook, Microsoft, Yahoo e Google começaram nesta segunda-feira a publicar detalhes sobre o número de pedidos secretos de informações que eles receberam do governo, esperando assim mostrar que seu envolvimento nas ações de espionagem dos Estados Unidos foi restrito.
O setor de tecnologia vem pressionando por maior transparência nos pedidos de informação feitos pelo governo, procurando livrar-se de questionamentos sobre seu envolvimento em programas de vigilância amplos e clandestinos revelados no ano passado pelo ex-prestador de serviços do setor de espionagem Edward Snowden.
No mês passado o governo disse que iria flexibilizar as normas que restringem o que as empresas podem revelar sobre os pedidos de informações de usuários com base na Lei de Inteligência e Vigilância Estrangeira (Fisa), com ordens judiciais, que elas recebem.
Várias empresas, incluindo o Google e a Microsoft, processaram o governo no ano passado em busca do direito de revelar mais sobre isso.
O conselheiro geral da Microsoft, Brad Smith, disse nesta segunda-feira que os dados mais recentes mostraram que a informação pedida pelo governo às empresas on-line não foi tão vasta como se temia.
“Nós não recebemos o tipo de solicitação de dados em massa que se costuma discutir em público, relacionado aos registros telefônicos”, disse Smith. “Esse é um ponto que temos frisado de modo geral desde o semestre passado, e é bom finalmente ter a capacidade de compartilhar dados concretos”.
De 15 mil a 15.999 contas de usuários da Microsoft foram alvo de ordens judiciais, atendendo ao setor de inteligência, de requisição de conteúdo durante os seis primeiros meses de 2013, disse a empresa.
Mas Smith citou reportagens da mídia, baseadas nos documentos vazados por Snowden, segundo as quais o governo pode ter interceptado informações dos usuários sem o conhecimento ou cooperação das empresas de tecnologia, por meio do grampos em cabos de comunicação que conectam centros de dados do Google e Yahoo.
“Apesar dos esforços de reforma do presidente (Barack Obama) e nossa capacidade de publicar mais informação, não houve ainda nenhum compromisso público dos Estados Unidos ou outros governos de renunciarem à tentativa de ter acesso a dados de empresas de internet”, disse ele no blog da Microsoft.
“Acreditamos que a Constituição requer que nosso governo busque informações de empresas americanas dentro das normas legais”.
Várias empresas de internet haviam revelado anteriormente um certo número de cartas de segurança nacional, as quais pediam fados de clientes sem aprovação legal. Agora, elas têm maior margem de manobra para divulgar detalhes relacionados às ordens recebidas com base na Fisa.
O Google disse que de 9 mil a 9.999 contas de seus usuários foram alvo de tais pedidos durante o período, enquanto o Facebook informou ter recebido requisições de conteúdo pelo Fisa para um número entre 5 mil e 5.999 usuários.
Já o Yahoo informou que de 30 mil a 30.999 contas receberam pedidos de conteúdo do Fisa, os quais poderiam incluir palavras em um e-mail ou mensagem de SMS, fotos no seu serviço do Flickr e endereços ou entradas de calendário.
O setor de tecnologia vem pressionando por maior transparência nos pedidos de informação feitos pelo governo, procurando livrar-se de questionamentos sobre seu envolvimento em programas de vigilância amplos e clandestinos revelados no ano passado pelo ex-prestador de serviços do setor de espionagem Edward Snowden.
No mês passado o governo disse que iria flexibilizar as normas que restringem o que as empresas podem revelar sobre os pedidos de informações de usuários com base na Lei de Inteligência e Vigilância Estrangeira (Fisa), com ordens judiciais, que elas recebem.
Várias empresas, incluindo o Google e a Microsoft, processaram o governo no ano passado em busca do direito de revelar mais sobre isso.
O conselheiro geral da Microsoft, Brad Smith, disse nesta segunda-feira que os dados mais recentes mostraram que a informação pedida pelo governo às empresas on-line não foi tão vasta como se temia.
“Nós não recebemos o tipo de solicitação de dados em massa que se costuma discutir em público, relacionado aos registros telefônicos”, disse Smith. “Esse é um ponto que temos frisado de modo geral desde o semestre passado, e é bom finalmente ter a capacidade de compartilhar dados concretos”.
De 15 mil a 15.999 contas de usuários da Microsoft foram alvo de ordens judiciais, atendendo ao setor de inteligência, de requisição de conteúdo durante os seis primeiros meses de 2013, disse a empresa.
Mas Smith citou reportagens da mídia, baseadas nos documentos vazados por Snowden, segundo as quais o governo pode ter interceptado informações dos usuários sem o conhecimento ou cooperação das empresas de tecnologia, por meio do grampos em cabos de comunicação que conectam centros de dados do Google e Yahoo.
“Apesar dos esforços de reforma do presidente (Barack Obama) e nossa capacidade de publicar mais informação, não houve ainda nenhum compromisso público dos Estados Unidos ou outros governos de renunciarem à tentativa de ter acesso a dados de empresas de internet”, disse ele no blog da Microsoft.
“Acreditamos que a Constituição requer que nosso governo busque informações de empresas americanas dentro das normas legais”.
Várias empresas de internet haviam revelado anteriormente um certo número de cartas de segurança nacional, as quais pediam fados de clientes sem aprovação legal. Agora, elas têm maior margem de manobra para divulgar detalhes relacionados às ordens recebidas com base na Fisa.
O Google disse que de 9 mil a 9.999 contas de seus usuários foram alvo de tais pedidos durante o período, enquanto o Facebook informou ter recebido requisições de conteúdo pelo Fisa para um número entre 5 mil e 5.999 usuários.
Já o Yahoo informou que de 30 mil a 30.999 contas receberam pedidos de conteúdo do Fisa, os quais poderiam incluir palavras em um e-mail ou mensagem de SMS, fotos no seu serviço do Flickr e endereços ou entradas de calendário.
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