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Brasil -
Moeda fechou no maior patamar desde 31 de março de 2009.
Dólar fechou com
valorização de 0,85%, a R$ 2,3019.
O dólar fechou em alta ante o real nesta quinta-feira (1) pelo quinto pregão
consecutivo, encerrando no patamar de R$ 2,30 pela primeira vez em mais de
quatro anos, acelerando a alta perto do fechamento, em linha com o cenário
externo.
O dólar avançou 0,85%, a R$ 2,3019 na venda, no maior patamar desde 31 de março de 2009, no auge da crise financeira internacional, quando a moeda encerrou cotada a R$ 2,318. Veja a cotação
No ano, a moeda já acumula alta de 12,58%.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quinta que o câmbio tem sido volátil diante das expectativas de que o Federal Rserve, banco central norte-americano, possa começar a reduzir seu programa de compra de ativos em breve, diminuindo a liquidez nos mercados intercionais e afetando os mercados cambiais.
"O mercado deduz que o Fed vai acelerar a desativação dos estímulos e aí todo mundo vai para o treasury, no título americano de 10 anos, e o juro sobe. No dia seguinte, vem alguma notícia dizendo o cotrário... Teremos essa volatilidade até que o Fed comece a fazer essa desativação e comece a ser mensurada pelo mercado", afirmou o ministro.
Segundo Mantega, o governo tem agido para diminuir essa volatilidade. "Se houve mudança de patamar, eu não sei. O que posso dizer é que já faz um mê ou um mês e pouco que está acima do patamar anterior. Se vai voltar ou não, eu não sei dizer", acrescentou.
Segundo analistas ouvidos pela Reuters, o real está acompanhando o movimento no exterio. "As moedas estrangeiras, de uma maneira geral, estão mais ou menos no mesmo rumo do real: todas lá fora estão se desvalorizando ante o dólar e nós estamos no mesmo caminho", afirmou o diretor de câmbio da Pioneer Corretora, João Medeiros.
Pela manhã, foi divulgado que o número de norte-americanos que entrou com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu à mínima de 5 anos e meio e que o crescimento da indústria acelerou para seu maior nível em dois anos, sinalizando possível melhora no cenário econômico dos Estados Unidos.
Tudo isso alimentava as expectativas de que o Federal Rserve, banco central norte-americano, possa começar a reduzir seu programa de compra de ativos em breve, diminuindo a liquidez nos mercados intercionais e afetando os mercados cambiais.
No Brasil, o IBGE divulgou nesta quinta que a produção industrial brasileira em junho subiu 1,9% frente a maio, acima do esperado por analistas.
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O dólar avançou 0,85%, a R$ 2,3019 na venda, no maior patamar desde 31 de março de 2009, no auge da crise financeira internacional, quando a moeda encerrou cotada a R$ 2,318. Veja a cotação
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quinta que o câmbio tem sido volátil diante das expectativas de que o Federal Rserve, banco central norte-americano, possa começar a reduzir seu programa de compra de ativos em breve, diminuindo a liquidez nos mercados intercionais e afetando os mercados cambiais.
"O mercado deduz que o Fed vai acelerar a desativação dos estímulos e aí todo mundo vai para o treasury, no título americano de 10 anos, e o juro sobe. No dia seguinte, vem alguma notícia dizendo o cotrário... Teremos essa volatilidade até que o Fed comece a fazer essa desativação e comece a ser mensurada pelo mercado", afirmou o ministro.
Segundo Mantega, o governo tem agido para diminuir essa volatilidade. "Se houve mudança de patamar, eu não sei. O que posso dizer é que já faz um mê ou um mês e pouco que está acima do patamar anterior. Se vai voltar ou não, eu não sei dizer", acrescentou.
Segundo analistas ouvidos pela Reuters, o real está acompanhando o movimento no exterio. "As moedas estrangeiras, de uma maneira geral, estão mais ou menos no mesmo rumo do real: todas lá fora estão se desvalorizando ante o dólar e nós estamos no mesmo caminho", afirmou o diretor de câmbio da Pioneer Corretora, João Medeiros.
Pela manhã, foi divulgado que o número de norte-americanos que entrou com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu à mínima de 5 anos e meio e que o crescimento da indústria acelerou para seu maior nível em dois anos, sinalizando possível melhora no cenário econômico dos Estados Unidos.
Tudo isso alimentava as expectativas de que o Federal Rserve, banco central norte-americano, possa começar a reduzir seu programa de compra de ativos em breve, diminuindo a liquidez nos mercados intercionais e afetando os mercados cambiais.
No Brasil, o IBGE divulgou nesta quinta que a produção industrial brasileira em junho subiu 1,9% frente a maio, acima do esperado por analistas.
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