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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Competidora tardia no mercado de tablets, Sony tenta tirar o atraso com dois modelos

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Publicada em 25/10/2011 às 17h44m
Claudia Sarmento, correspondente


Tablets Sony S e Sony P. Foto: Divulgação


!*::-10-::*! TÓQUIO - Um é pequeno, cabe no bolso, e o outro é maior, mas tem um design que o diferencia de seu principal concorrente, o iPad, da Apple. A Sony demorou para entrar na era dos tablets, mas espera recuperar o atraso com dois aparelhos que vêm sendo apresentados como estrelas das vendas de fim de ano da gigante japonesa . O minúsculo Sony P, que começa a ser vendido esta sexta-feira no Japão, e o Sony S, que foi lançado em setembro em versão wi-fi e acaba de ganhar a opção 3G, podem não ser revolucionários mas têm recebido boas críticas de especialistas e gadgetmaníacos.


Com o lançamentos de sua primeira geração de tablets baseados no sistema Android, que também poderá ser encontrada nos EUA e na Europa, a Sony busca encerrar 2011 com notícias melhores do que as que têm acompanhado seu nome nos últimos meses. A empresa teve a imagem arranhada por sucessivas invasões de hackers à rede PlayStation e por não estar conseguindo acompanhar as inovações da Apple.


O Sony S e o Sony P ainda estão bem longe das lojas brasileiras - não há sequer previsão para lançamento no país -, mas o mundo todo acompanha, como se fosse uma novela tecnológica, a evolução dos tablets para saber se algum modelo poderá ser visto como alternativa realmente válida ao onipresente iPad.

" Com os tablets, a companhia tenta repetir mais uma tática de Steve Jobs: fortalecer seu serviço de distribuição de conteúdo "

Por mais que os funcionários da Sony em Tóquio se esforcem para não citar a concorrência, é no iPad que a gente pensa quando segura o Sony S. O conceito é o mesmo, apesar de o novo tablet, vendido por US$ 499, mesma faixa de preço do rival, ter um desenho original, assimétrico. Ele é bem fino e leve (598 gramas), mas não é totalmente plano. Tem uma curva numa das bordas, como se fosse uma revista dobrada.


Em pesquisas com consumidores, a empresa diz ter ouvido reclamações dos usuários do iPad em relação ao seu formato, que pesa quando segurado com uma das mãos e não facilita o uso do teclado. O aparelho tem uma navegação rápida, câmera de 5 megapixels e entrada para cartão de memória SD, o que permite a transferência de arquivos _ recurso que o produto da Apple não oferece.


Empresa também está lançando sua quarta geração de leitor eletrônico
Já a linha P é uma versão mais radical. Com duas telas de 5,5 polegadas, o minitablet dobrável pesa apenas 372 gramas e é tão portátil quanto um estojo de óculos.


- Com a expansão desse mercado, a Sony investiu em dois conceitos de tablet, um para ficar em casa e outro para ser carregado para todos os lados - explica Sean Yoneda, do Departamento de Relações Públicas da Sony.



Com os tablets, a companhia tenta repetir mais uma tática de Steve Jobs: fortalecer seu serviço de distribuição de conteúdo digital, gerando acesso ao catálogo do império Sony, que inclui música, vídeos, games e e-books.



A empresa também está lançando sua quarta geração de leitor eletrônico, o Sony Reader, e investe ainda num acessório simpático para atrair os consumidores às lojas no próximo Natal: um painel que dispensa o uso de óculos especiais e pode ser encaixado nos notebooks da linha Vaio por quem faz questão de assistir vídeos em 3D até mesmo em dispositivos portáteis.
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