No Reino Unido, houve aumento de 200% em devoluções do PS3.
Jogadores estão sem poder jogar on-line no
PlayStation 3 e no PSP desde o dia
20 de abril (Foto: Reuters)
PlayStation 3 e no PSP desde o dia
20 de abril (Foto: Reuters)
"A redução no preço do PlayStation 3 [de R$ 2 mil para R$ 1,6 mil] iniciada na quinta-feira (5) foi o motivo pelo o qualas vendas do videogame aumentasse apenas em 4 dias", afirma Anderson Gracias, gerente da divisão PlayStation no Brasil. "Varejistas chegaram a vender em 4 dias 30% a mais do que no mês anterior".
O efeito negativo que o ataque à rede PSN pode ter provocado em jogadores parece não ter afetados os brasileiros. De acordo com a assessoria de imprensa da loja Fnac, as vendas do PlayStation 3 estão estáveis desde a queda do serviço do console. Procuradas pelo G1, Lojas Americanas e Livraria Saraiva não responderam sobre as vendas do console.
Se no Brasil as vendas do videogame não foram afetadas, no Reino Unido, gamers insatisfeitos com a ausência da PSN estão trocando ou devolvendo os PlayStation 3. Segundo reportagem da revista "Edge", houve aumento de 200% nas devoluções do aparelho. Um gerente de uma loja britânica disse à publicação que metade das pessoas pedem o dinheiro pago pelo aparelho de volta, enquanto outros trocam pelo concorrente Xbox 360. A reportagem afirma que os aparelhos são devolvidos com muitos games.
A Sony afirma que não registrou movimentos de devoluções ou de reclamações sobre o PS3 no Brasil. Procurada pelo G1 para saber se houve um aumento pela procura do Xbox 360 por conta do problema na PSN, a Microsoft Brasil disse que "existem muitos fatores que influenciam a decisão de compra do consumidor e é difícil identificar se isso tem ou não impacto direto".
Durante o ataque à PSN e aos servidores de jogos massivos on-line da Sony Online Entertainment (SOE), ocorridos em 16 e 17 de abril, dados de mais de 100 milhões de usuários vazaram na internet. A previsão é que o serviço retorne plenamente no dia 31 de maio.
Ataque não prejudica lançamento da PSN brasileira
Gracias explica que o trabalho e o cronograma para trazer a rede PlayStation Network oficialmente no Brasil não mudou por conta do ataque à rede. "Estamos empenhados e trabalhando em um ritmo acelerado para trazer a PSN ao Brasil. Até o momento, não sofremos nenhum atraso, mas tudo depende de quando a rede voltar".
O executivo conta que, mesmo sem a presença oficial da PSN no Brasil, está sentindo na pele o problema. "Não estamos ignorando o problema. Fomos acionados pela Secretaria de Direito Econômico (SDE) e estamos trabalhando junto com o time dos EUA para encontrar uma solução".
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