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Com estoques altos, foram produzidos 261 mil carros, caminhões e ônibus.Queda é a maior do ano na comparação mensal; no acumulado, há alta.
Produção caiu na comparação mensal, mas registra
alta no acumulado do ano (Foto: Arquivo/TV Globo)
alta no acumulado do ano (Foto: Arquivo/TV Globo)
É a maior queda nas comparações mensais neste ano e pode ser explicada pelo fato de, no fim de agosto e em setembro, algumas montadoras como as líderes Volkswagen e a Fiat terem dado folgas a funcionários de algumas fábricas durante alguns dias devido ao estoque alto de veículos.
Sobre o mesmo período de 2010, houve um recuo de 6,2% na produção. Na época foram fabricados 278.411 veículos. No acumulado do ano é registrada alta de 3,3% sobre o ano passado, com 2.604.102 veículos contra 2.521.558 nos mesmos nove meses do ano anterior.
CKD
Diferente do que ocorria no ano passado, os números da Anfavea não consideram os conjuntos de veículos desmontados destinados à exportação (CKD) no total de produção e de exportações. Desta forma, os veículos produzidos em sistema CKD somaram em setembro 2.563 unidades contra 2.888 em agosto. No acumulado, são 17.191 unidades.
Segmentos
No segmento de automóveis e comerciais leves, a indústria brasileira produziu 238.795 veículos em setembro, uma baixa de 20,2% em relação a agosto, quando 299.127 unidades foram feitas. Em relação a setembro de 2010, quando foram fabricados 258.443, houve queda de 7,6%. No acumulado do ano, o setor soma 2.410.493 unidades, volume 2,6% maior que o registrado entre janeiro e setembro de 2010 (2.348.642).
A produção de caminhões também caiu/aumentou em setembro, com 18.243 unidades, número 17% inferior ao apresentado no mês anterior (21.991). Sobre setembro do ano passado, houve alta de 10,7%, quando foram feitos 16.485 caminhões. Nos nove primeiros meses do ano foram fabricados 159.028 desses veículos, uma alta de 12,8% sobre janeiro a setembro de 2010, cujo número foi de 140.924.
Entre os ônibus, 4.146 unidades foram feitas no mês passado, uma queda de 1,5% em comparação ao mês anterior, quando 4.208 unidades deixaram as linhas de montagem. Sobre setembro de 2010 (3.483 unidades), houve aumento de 19%. No acumulado do ano, o crescimento foi de 8,1%. Foram produzidos 34.587 ônibus em 2011, frente a 31.992 dos nove primeiros meses de 2010.
Exportações
Em setembro foram exportados 44.646 veículos, recuo de 0,5% quando levados em conta os números de agosto, quando saíram do país 44.878 unidades. Esses números excluem veículos desmontados (CKD).
Sobre setembro de 2010 (45.318), houve queda de 1,5% nas exportações. No acumulado do ano, foi registrada alta de 4,4%, com 385.966 veículos comercializados a outros países nos nove primeiros anos de 2011, contra 369.667 no mesmo período do ano passado.
Incluindo máquinas agrícolas, os valores de exportação somaram US$ 1,362 bilhão no mês passado, uma retração de 3,7% em relação a agosto, quando foi negociado US$ 1,4 bilhão. No acumulado, o volume total é de US$ 11,3 bilhão. Ao comparar com os US$ 9,2 bilhão exportados no mesmo período de 2010, o resultado representa expansão de 23%.
Importações
As importações apresentaram alta de 7,3%. Em setembro foram trazidas para o Brasil 79.038 unidades e, em agosto, 73.627. Considerando-se apenas o segmento de carros e comerciais leves, setembro teve 78.669 unidades importadas contra 73.244 em agosto, aumento de 7,4%. Esses números contabilizam apenas as montadoras associadas à Anfavea, que são as que produzem carros no Brasil. Algumas trazem também veículos de outros países, a maioria vinda da Argentina e do México, países que, assim como o Uruguai, estão isentos do aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) determinado pelo governo brasileiro no mês passado.
Bicombustíveis
A porcentagem de veículos flex na frota brasileira caiu de 82,9% em agosto para 81,6% em setembro. Em setembro de 2010, a participação dos carros bicombustíveis nas vendas de carros era de 86%.
Emprego
O índice de emprego na indústria automobilística encerrou setembro com 145.127 empregos diretos. Em relação a agosto (144.688), o aumento de colaboradores contratados foi de 0,3%. Ao considerar setembro do ano passado, a elevação do número de empregos atinge 8,3%.
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