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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Autoridades sanitárias tentam decifrar casos fatais de infecção bacteriana no DF


Distrito Federal

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SAÚDE


Três pessoas morreram até o momento, duas meninas de 10 e 11 anos e uma mulher de 38; todas procuraram atendimento queixando-se de febre e dores de garganta


07 de outubro de 2011 | 19h 06


Lígia Formenti

*|//-.=.-\\|* BRASÍLIA - Autoridades sanitárias do Distrito Federal tentam decifrar as causas da morte de três pacientes, registradas de agosto até agora em hospitais da rede particular de saúde. Todas as vítimas, duas meninas de 10 e 11 anos e uma mulher de 38, procuraram atendimento queixando-se de febre, dores de garganta e morreram menos de 24 horas depois da internação.
Lígia Formenti

BRASÍLIA - Autoridades sanitárias do Distrito Federal tentam decifrar as causas da morte de três pacientes, registradas de agosto até agora em hospitais da rede particular de saúde. Todas as vítimas, duas meninas de 10 e 11 anos e uma mulher de 38, procuraram atendimento queixando-se de febre, dores de garganta e morreram menos de 24 horas depois da internação.



Nenhuma delas apresentava problemas de saúde antes dos primeiros sintomas da infecção. Exames feitos nas vítimas identificaram a presença de uma bactéria comumente encontrada na garganta e na pele de 5 a 15% da população, o Streptococcus pyogenes. Mas autoridades não sabem como foi a contaminação.



"Outros exames precisam ser realizados. A bactéria foi encontrada mas não podemos ainda afirmar que a morte foi provocada por essa infecção", afirmou o secretário de Saúde do DF, Rafael Barbosa. O material para análise foi enviado para o Instituto Adolfo Lutz. Não há prazo para que resultado do exame seja entregue. "Mas o caso é considerado prioritário."



Apesar da mobilização, secretário garante não haver razões para se acreditar num surto. "Essa possibilidade está totalmente descartada. São casos isolados, as vítimas não tiveram contato entre si, não foram nem mesmo atendidas nos mesmos hospitais", disse Barbosa. Ele reconhece, no entanto, que os casos fogem do padrão: "A bactéria encontrada nas vítimas pode provocar infecções graves. Isso ocorre. O que destoa é o fato de ela ter atingido pessoas saudáveis, sem nenhum tipo de doença associada."



A primeira vítima foi uma menina de 10 anos, moradora do Lago Sul, em agosto. No mês seguinte, foi registrado o óbito de uma mulher de 38 anos, na cidade satélite Guará. Depois do registro de duas mortes, um alerta foi enviado para unidades de saúde. O terceiro óbito ocorreu terça: uma menina de 11 anos atendida num hospital de Taguatinga, que apresentou primeiros sintomas no sábado. De acordo com a secretaria de saúde, outras duas mortes com características semelhantes foram investigadas. Elas também foram provocadas pela bactéria Streptococcus, mas um deles pneumoniae e outro, viridans. "Como se tratava de bactérias diferentes, descartamos a ligação", disse o secretário.



O Ministério da Saúde acompanha os casos, mas afirma também não haver motivo para preocupação. O diretor de Vigilância em Doenças Transmissíveis do ministério, Cláudio Maierovitch, afirma haver uma possibilidade "ínfima" de a bactéria causadora da doença apresentar uma mutação. "Casos assim chocam, mas infelizmente mortes por infecções ocorrem, tanto no Brasil quanto em outras partes do mundo, sem que tenha ocorrido um erro de tratamento ou uma mudança na bactéria."




Nenhuma delas apresentava problemas de saúde antes dos primeiros sintomas da infecção. Exames feitos nas vítimas identificaram a presença de uma bactéria comumente encontrada na garganta e na pele de 5 a 15% da população, o Streptococcus pyogenes. Mas autoridades não sabem como foi a contaminação.



"Outros exames precisam ser realizados. A bactéria foi encontrada mas não podemos ainda afirmar que a morte foi provocada por essa infecção", afirmou o secretário de Saúde do DF, Rafael Barbosa. O material para análise foi enviado para o Instituto Adolfo Lutz. Não há prazo para que resultado do exame seja entregue. "Mas o caso é considerado prioritário."



Apesar da mobilização, secretário garante não haver razões para se acreditar num surto. "Essa possibilidade está totalmente descartada. São casos isolados, as vítimas não tiveram contato entre si, não foram nem mesmo atendidas nos mesmos hospitais", disse Barbosa. Ele reconhece, no entanto, que os casos fogem do padrão: "A bactéria encontrada nas vítimas pode provocar infecções graves. Isso ocorre. O que destoa é o fato de ela ter atingido pessoas saudáveis, sem nenhum tipo de doença associada."



A primeira vítima foi uma menina de 10 anos, moradora do Lago Sul, em agosto. No mês seguinte, foi registrado o óbito de uma mulher de 38 anos, na cidade satélite Guará. Depois do registro de duas mortes, um alerta foi enviado para unidades de saúde. O terceiro óbito ocorreu terça: uma menina de 11 anos atendida num hospital de Taguatinga, que apresentou primeiros sintomas no sábado. De acordo com a secretaria de saúde, outras duas mortes com características semelhantes foram investigadas. Elas também foram provocadas pela bactéria Streptococcus, mas um deles pneumoniae e outro, viridans. "Como se tratava de bactérias diferentes, descartamos a ligação", disse o secretário.



O Ministério da Saúde acompanha os casos, mas afirma também não haver motivo para preocupação. O diretor de Vigilância em Doenças Transmissíveis do ministério, Cláudio Maierovitch, afirma haver uma possibilidade "ínfima" de a bactéria causadora da doença apresentar uma mutação. "Casos assim chocam, mas infelizmente mortes por infecções ocorrem, tanto no Brasil quanto em outras partes do mundo, sem que tenha ocorrido um erro de tratamento ou uma mudança na bactéria."
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