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Em 12 meses, o indicador acumula alta de 4,07%. A prévia oficial da inflação desacelerou em relação ao mês passado, quando havia registrado alta de 0,57%.<<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por Bruna Miato, g1
Postado em 25 de maio de 2023 às 09h15m
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Medicamentos subiram de preço em todo o país — Foto: Alessandro Marques/Procon Natal
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) — considerado a prévia da inflação oficial do país — subiu 0,51% em maio, informou nesta quarta-feira (26) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A alta foi puxada pelo avanço de 1,49% dos gastos com saúde e cuidados pessoais.
O IPCA-15 apresentou uma desaceleração frente ao mês passado: em abril, o índice subiu 0,57%, impulsionado pelo preço dos combustíveis, e acumulou alta de 4,16% em um ano.
Com o resultado, o índice passou a acumular uma alta de 4,07% no período de 12 meses.
Os números vieram bem abaixo das expectativas de economistas e analistas do mercado financeiro. A equipe de análise do BTG Pactual previa variação positiva de 0,62%, enquanto a Warren esperava 0,65%. A mediana das projeções era de uma alta de 0,64%, segundo a Investing.
No ano até aqui, o acumulado do IPCA-15 é de 3,12%. Isso traz a prévia da inflação, pela primeira vez, abaixo da meta do Banco Central do Brasil (BC) para 2023. A meta inflacionária para este ano é de 3,25%, podendo variar entre 1,75% e 4,75%.
Apesar disso, as expectativas para a inflação no final do ano ainda estão acima do teto da meta. Segundo a última edição do Boletim Focus, relatório do BC que reúne as projeções de agentes do mercado financeiro, a previsão é de que o IPCA encerre o ano em 5,80%.
De acordo com o IBGE, sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo indicador apresentaram alta em maio, com destaque para saúde e cuidados pessoais e alimentação.
Veja a variação de cada grupo:
- Alimentação e bebidas: 0,94%
- Habitação: 0,43%
- Artigos de residência: -0,28%
- Vestuário: 0,35%
- Transportes: -0,04%
- Saúde e cuidados pessoais: 1,49%
- Despesas pessoais: 0,40%
- Educação: 0,07%
- Comunicação: 0,02%
O principal peso no IPCA-15 de maio veio do grupo de saúde e cuidados pessoais, com uma forte alta de 2,68% nos preços dos produtos farmacêuticos.
O IBGE explica que o aumento é consequência, sobretudo, de um reajuste de até 5,60% no valor dos medicamentos, que foi autorizado em 31 de março e passou a valer em abril.
Porém, os itens de higiene pessoal também registraram uma variação positiva no último mês, passando de uma alta de 0,35% em abril para 1,38% em maio.
Entre os itens de higiene que mais tiveram aumento no preço, o IBGE destaca os perfumes, que subiram 2,21% no mês.
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