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Previsões de crescimento do PIB da equipe econômica superam as estimativas do mercado financeiro, que vê alta de 0,91% neste ano e de 2,6% para 2018.
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Por Alexandro Martello, G1, Brasília
O governo elevou sua estimativa oficial para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano de 0,5% para 1,1%, anunciou nesta quinta-feira (14) o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
Esse valor está acima da previsão de crescimento do mercado financeiro para 2017, que é de 0,91%.
Esse valor está acima da previsão de crescimento do mercado financeiro para 2017, que é de 0,91%.
"Quero levar em conta os fatores que têm levado a essa expansão grande na taxa de crescimento. Em primeiro lugar, houve um processo de 'desalavancagem' das empresas [redução de dívidas], que começou no segundo semestre do ano passado, e as famílias também. Paralelamente, houve descompressão da política monetária [queda dos juros] do Banco Central, o que colaborou para o crescimento", avaliou Meirelles.
Ao mesmo tempo, a equipe econômica também elevou de 2% para 3% a previsão de expansão da economia em 2018.
Essa nova previsão do governo é superior à estimativa de expansão econômica do mercado financeiro, que projeta, até o momento, uma alta de 2,62% para 2018, e também do Congresso Nacional, que aprovou na quarta-feira um orçamento com uma estimativa de crescimento do PIB de 2,5% para o próximo ano.
"Achamos que é uma previsão bastante conservadora, bastante sólida. Existe em primeiro lugar um aumento da confiança grande, produto do controle fiscal, da aprovação do teto dos gastos, produto da aprovação das reformas em geral e todas as discussões em andamento", declarou o ministro Meirelles.
Segundo ele, houve aumento da confiança, aumento do investimento e aumento do consumo na economia brasileira.
Segundo ele, houve aumento da confiança, aumento do investimento e aumento do consumo na economia brasileira.
"Temos uma conjugação de fatores positivos justificando isso. Confiança crescendo, expectativa de inflação controlada e todas essas reformas em andamento, levando a uma possível queda da taxa de juros estrutural da economia, que é o risco país. Tudo isso reflete nos indicadores. Tudo isso facilitando o investimento, o financiamento e o consumo", acrescentou Meirelles.
No dia 1º dezembro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o PIB no terceiro trimestre de 2017 cresceu 0,1%, comparado com os três meses anteriores. No acumulado do ano, até o terceiro semestre, o crescimento do PIB é de 0,6%.
Impacto da reforma da Previdência
O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Fabio Kanczuk, afirmou que, sem a aprovação da reforma da Previdência Social, a estimativa de crescimento do PIB para o próximo ano cai de 3% para 2,85%.
"Se não aprovar a reforma da Previdência, vai mudar as condições financeiras e dá tempo de afetar o crescimento", explicou ele.
O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Fabio Kanczuk, afirmou que, sem a aprovação da reforma da Previdência Social, a estimativa de crescimento do PIB para o próximo ano cai de 3% para 2,85%.
"Se não aprovar a reforma da Previdência, vai mudar as condições financeiras e dá tempo de afetar o crescimento", explicou ele.
Segundo o secretário, o mercado considera que a chance de aprovar a reforma da Previdência no governo do presidente Michel Temer é de 1/3, ou seja, de apenas 33%.
"É um numero relevante para medir o PIB. Se a Previdência for aprovada, é um choque positivo maior do que a surpresa de não ser aprovada", declarou Kanczuk.
Por outro lado, com a aprovação da reforma pelo Congresso Nacional, ele afirmou que a previsão de alta do PIB do governo sobe de 3% para 3,3% em 2018.
"PIB é modesto, mas fatores que levam ao crescimento continuam presentes", diz João Borges
Post.N.\8.116
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