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Internacional
País dragou mais de 2.000 acres de areia no Mar da China Meridional.
Nesse sábado, os Estados Unidos pediram 'fim imediato' da terraplanagem.
A China defendeu neste domingo (31) em Cingapura sua atuação no Mar da China Meridional ao rejeitar as reivindicações dos Estados Unidos e de seus vizinhos para parar com a recuperação de terras em várias ilhas em disputa com outros países da região.
"As construções em algumas ilhas e recifes têm como principal propósito melhorar as funções destes enclaves e as condições de vida do pessoal no local", disse o almirante chinês Sun Jianguo no marco da conferência de segurança Shangri-La Dialogue realizado na cidade-estado.
A China dragou mais de 2.000 acres de areia (cerca de 800 hectares) com o propósito de ganhar terreno ao mar em várias ilhas, cuja soberania é reivindicada por meia dúzia de países do Sudeste Asiático.
Sun, máximo representante da delegação chinesa nesta edição que termina hoje, afirmou durante seu discurso que a situação do Mar da China Meridional é "pacífica e estável" e que nunca surgiram problemas na liberdade de navegação na área.
Brunei, China, Filipinas, Malásia, Taiwan e Vietnã reivindicam total ou parcialmente mais de uma centena de ilhas e atóis localizados no Mar da China Meridional, uma zona rica em reservas submarinas de petróleo e gás, importantes locais de pesca e uma das principais rotas de transporte marítimo.
"Quando se trata de disputas marítimas com os países vizinhos, a China sempre levou em conta o maior interesse da segurança marítima", afirmou o porta-voz do gigante asiático ao indicar que seu país realizou "contribuições positivas para a paz e a estabilidade da região".
'Fim imediato'
Os Estados Unidos exigiram no sábado (30) o "fim imediato" das obras de construção, por parte de Pequim, de ilhas 'semi-artificiais', e afirmaram que o comportamento das autoridades chinesas "não está de acordo" com as leis internacionais.
"Primeiro, queremos um acerto pacífico de todos os litígios. Com esta finalidade, deve ocorrer o fim imediato e duradouro das obras de terraplanagem" no arquipélago de Spratly, cuja soberania está em disputa, declarou o secretário americano da Defesa, Ashton Carter, em uma conferência sobre segurança em Cingapura.
"Também nos opomos a qualquer militarização suplementar" da região, acrescentou Carter, destacando que os militares americanos seguirão penetrando no que chamou de "águas internacionais" do Mar da China Meridional.
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"As construções em algumas ilhas e recifes têm como principal propósito melhorar as funções destes enclaves e as condições de vida do pessoal no local", disse o almirante chinês Sun Jianguo no marco da conferência de segurança Shangri-La Dialogue realizado na cidade-estado.
A China dragou mais de 2.000 acres de areia (cerca de 800 hectares) com o propósito de ganhar terreno ao mar em várias ilhas, cuja soberania é reivindicada por meia dúzia de países do Sudeste Asiático.
Imagens de satélite mostram as ilhas criadas com a deposição de areia sobre recifes do arquipélago de Spratly (Foto: Reprodução/ CSIS's Asia Maritime Transparency Initiative)
Brunei, China, Filipinas, Malásia, Taiwan e Vietnã reivindicam total ou parcialmente mais de uma centena de ilhas e atóis localizados no Mar da China Meridional, uma zona rica em reservas submarinas de petróleo e gás, importantes locais de pesca e uma das principais rotas de transporte marítimo.
"Quando se trata de disputas marítimas com os países vizinhos, a China sempre levou em conta o maior interesse da segurança marítima", afirmou o porta-voz do gigante asiático ao indicar que seu país realizou "contribuições positivas para a paz e a estabilidade da região".
'Fim imediato'
Os Estados Unidos exigiram no sábado (30) o "fim imediato" das obras de construção, por parte de Pequim, de ilhas 'semi-artificiais', e afirmaram que o comportamento das autoridades chinesas "não está de acordo" com as leis internacionais.
"Primeiro, queremos um acerto pacífico de todos os litígios. Com esta finalidade, deve ocorrer o fim imediato e duradouro das obras de terraplanagem" no arquipélago de Spratly, cuja soberania está em disputa, declarou o secretário americano da Defesa, Ashton Carter, em uma conferência sobre segurança em Cingapura.
"Também nos opomos a qualquer militarização suplementar" da região, acrescentou Carter, destacando que os militares americanos seguirão penetrando no que chamou de "águas internacionais" do Mar da China Meridional.
Imagens de satélite mostram movimentação de navios chineses com areia em arquipélago Spratly, região entre Vietnã e Filipinas (Foto: Reprodução/ CSIS's Asia Maritime Transparency Initiative)
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