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- Em dezembro, expansão foi de 0,26%
- Índice é uma prévia do desempenho do PIB, calculado pelo IBGE
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RIO - A economia brasileira avançou 1,35% em 2012, de acordo com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central-Brasil (IBC-Br), divulgado nesta quarta-feira. No mês de dezembro, a expansão registrada foi de 0,26%, segundo o índice, que é considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país), calculado pelo IBGE. Em novembro, a economia havia crescido 0,4%. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o IBC-Br teve alta de 2,12%.
O IBC-Br incorpora estimativas para a produção nos três setores básicos da economia: serviços, indústria e agropecuária. Indicadores recentes vinham apontando que a economia brasileira enfrentou dificuldades no fim do ano passado para concretizar a expectativa de uma recuperação efetiva.
No quarto trimestre na comparação com o terceiro, o IBC-Br avançou 0,62%. Analistas consultados pela agência Reuters esperavam uma alta de 0,4% na comparação mensal em dezembro, de acordo com a mediana de 18 projeções.
No ano de 2012, a indústria — setor que mais vinha mostrando problemas com a crise mundial — teve queda na produção em nove dos 14 locais pesquisados, informou o IBGE no início deste mês. As quedas foram registradas no Amazonas (-7,0%), Espírito Santo (-6,3%), Rio de Janeiro (-5,6%), Paraná (-4,8%), Rio Grande do Sul (-4,6%), São Paulo (-3,9%), Santa Catarina (-2,7%), Ceará (-1,3%) e Pará (-1,1%).
Por causa da defasagem de três meses na divulgação dos dados oficiais da economia brasileira pelo IBGE, o Banco Central olha para o IBC-Br na hora de decidir sobre os rumos da política de juros do país. De acordo com o instituto, o PIB do país cresceu 0,6% no terceiro trimestre do ano passado. O índice apurado pelo IBGE será divulgado em 1º de março.
Nesta segunda-feira, a pesquisa Focus, feita semanalmente pelo Banco Central com economistas das principais instituições financeiras, mostrou pessimismo do mercado em relação ao crescimento da economia.
Os analistas diminuíram a previsão para a expansão da atividade econômica em 2014, de 3,8% para 3,65%. Essa queda na aposta do crescimento do país teria sido causada, principalmente, pelas perspectivas do setor industrial, que deve ter uma retomada menos vigorosa que o previsto. Na semana passada, a estimativa era que a indústria cresceria 3,7% no ano da Copa do Mundo no Brasil. Agora, a expectativa é de uma expansão de 3,5%. Há um mês, a aposta era de 3,9%. A estimativa de crescimento para 2013 caiu novamente e chegou aos 3%. Na semana passada, era de 3,1%. Foi a segunda revisão consecutiva para baixo.
Os especialistas mantiveram a previsão que os juros ficarão estáveis em 7,25% ao ano em 2013. A projeção para o IPCA, índice usado oficialmente no sistema de metas para a inflação, apresentou um leve recuo de 5,71% para 5,7%. Interrompeu uma sequência de seis altas. A aposta para o câmbio no fim do ano caiu de R$ 2,03 para R$ 2,02: outro pequeno ajuste que pode significar alívio nos preços.
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O IBC-Br incorpora estimativas para a produção nos três setores básicos da economia: serviços, indústria e agropecuária. Indicadores recentes vinham apontando que a economia brasileira enfrentou dificuldades no fim do ano passado para concretizar a expectativa de uma recuperação efetiva.
No quarto trimestre na comparação com o terceiro, o IBC-Br avançou 0,62%. Analistas consultados pela agência Reuters esperavam uma alta de 0,4% na comparação mensal em dezembro, de acordo com a mediana de 18 projeções.
No ano de 2012, a indústria — setor que mais vinha mostrando problemas com a crise mundial — teve queda na produção em nove dos 14 locais pesquisados, informou o IBGE no início deste mês. As quedas foram registradas no Amazonas (-7,0%), Espírito Santo (-6,3%), Rio de Janeiro (-5,6%), Paraná (-4,8%), Rio Grande do Sul (-4,6%), São Paulo (-3,9%), Santa Catarina (-2,7%), Ceará (-1,3%) e Pará (-1,1%).
Por causa da defasagem de três meses na divulgação dos dados oficiais da economia brasileira pelo IBGE, o Banco Central olha para o IBC-Br na hora de decidir sobre os rumos da política de juros do país. De acordo com o instituto, o PIB do país cresceu 0,6% no terceiro trimestre do ano passado. O índice apurado pelo IBGE será divulgado em 1º de março.
Nesta segunda-feira, a pesquisa Focus, feita semanalmente pelo Banco Central com economistas das principais instituições financeiras, mostrou pessimismo do mercado em relação ao crescimento da economia.
Os analistas diminuíram a previsão para a expansão da atividade econômica em 2014, de 3,8% para 3,65%. Essa queda na aposta do crescimento do país teria sido causada, principalmente, pelas perspectivas do setor industrial, que deve ter uma retomada menos vigorosa que o previsto. Na semana passada, a estimativa era que a indústria cresceria 3,7% no ano da Copa do Mundo no Brasil. Agora, a expectativa é de uma expansão de 3,5%. Há um mês, a aposta era de 3,9%. A estimativa de crescimento para 2013 caiu novamente e chegou aos 3%. Na semana passada, era de 3,1%. Foi a segunda revisão consecutiva para baixo.
Os especialistas mantiveram a previsão que os juros ficarão estáveis em 7,25% ao ano em 2013. A projeção para o IPCA, índice usado oficialmente no sistema de metas para a inflação, apresentou um leve recuo de 5,71% para 5,7%. Interrompeu uma sequência de seis altas. A aposta para o câmbio no fim do ano caiu de R$ 2,03 para R$ 2,02: outro pequeno ajuste que pode significar alívio nos preços.
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