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20/02/2013-03h30 -.- Postado às 14h15
DA REUTERS
Depois de meses e especulações, o novo PlayStation deve ser apresentado hoje em Nova York, em um novo capítulo do desafio da Sony de combinar conteúdo e hardware. Tornar essa união realidade é um dos principais desafios de Kazuo Hirai, que se tornou presidente-executivo da Sony em abril de 2012.
Internamente, porém, Hirai enfrenta um desafio ainda maior: cicatrizar a cisão que opõe a velha guarda formada por engenheiros, em geral japoneses, aos defensores do conteúdo que pouco se importam com aparelhos, muitos dos quais empregados das divisões de cinema e música nos Estados Unidos.
Yuriko Nakao/Reuters | ||
Kazuo Hirai, futuro executivo-chefe da Sony, fala com jornalistas na sede da empresa, em Tóquio |
A divergência surgiu na metade dos anos 90, quando a Sony começou a priorizar o conteúdo e as redes.
Em 2005, quando o britânico Howard Stringer tornou-se o primeiro estrangeiro a comandar a Sony, acabar com essa divisão foi uma de suas metas. Mas, incapaz de falar japonês e passando mais tempo fora do Japão do que lá, Stringer enfrentava dificuldades para ter sucesso.
Executivos da época dizem que ele jamais esteve certo de que seus subordinados no Japão ouviam o que solicitava, entendiam o que dizia e agiram como instruía. Às vezes, ele descobria tarde demais mudanças desastrosas.
Os engenheiros da Sony no Japão se ressentiam de um chefe que viam como pouco disposto a respeitar as raízes da empresa como fabricante de sucesso, porque passava tempo demais convivendo com celebridades no exterior.
A escassez de lançamentos e a subsequente perda de mercado para a Apple e a Samsung deu à velha guarda munição para atacar.
A janela para uma reconciliação se fechou em 2008. O choque da quebra do Lehman Brothers e a recessão mundial subsequente forçaram Stringer a demitir 16 mil funcionários e cortar US$ 3 bilhões em despesas. O terremoto e o tsunami de março de 2011, no Japão, desmantelaram as cadeias de suprimento. Inundações na Tailândia, em julho de 2011, paralisaram de novo a produção.
PRESIDENTE HÍBRIDO
Hirai difere de seus dois predecessores orientados ao conteúdo por ter um background mais híbrido. Nascido no Japão, morou por cerca de 20 anos nos Estados Unidos, parte dos quais na infância, quando seu pai, executivo financeiro, garantiu que ele se tornasse bilíngue e bicultural, capaz de conversar e conquistar pelo charme, ao modo ocidental, mas também de se conformar às expectativas de consenso de seus colegas japoneses.
O que ajudou em sua ascensão foram os 100 milhões de usuários conquistados pela plataforma on-line do PlayStation, que continua a ser o único sucesso da Sony na combinação entre conteúdo e hardware. A era de Hirai oferece motivos de otimismo. Mas na família Sony há quem fale da possibilidade de um futuro mais sombrio.
Um dos cenários é a compra por um fundo de investimentos, que a dividiria e a venderia em fatias. A Sony não é a única companhia de tecnologia japonesa prejudicada pela baixa cotação de suas ações, mas é um alvo de aquisição mais fácil, pois tem elos mais fracos com grandes bancos do que concorrentes como a Panasonic e a Sharp.
"O trabalho não é fácil. Sei disso", afirmou Hirai antes de assumir sua nova missão.
Tradução de PAULO MIGLIACCI
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