INTERNACIONAL - - Revolta Árabe
População segue exemplo de outros países e tenta derrubar governo.
Segundo a ONU, 1.577 sírios chegaram à Turquia nas últimas 24 horas.
  *»»*»»* Mais de 1.500 sírios fugiram para a Turquia  temendo uma repressão do Exército em seu país, disseram autoridades  nesta quinta-feira (9), em mais um sinal de que o conflito entre o  presidente Bashar al-Assad e os manifestantes está afetando os países  vizinhos.
  
Crianças andam em campo de refugiados na cidade de Yayladagi, na fronteira turca (Foto: Osman Orsal/Reuters) Moradores na região disseram que cerca de 40 tanques e veículos  militares se deslocaram por aproximadamente 7 quilômetros de Jisr  al-Shughour, cidade no noroeste da Síria com uma população de 50 mil  pessoas. Segundo autoridades, 'gangues armadas' mataram mais de 120  membros das forças de segurança no início da semana na cidade.
  Um porta-voz da agência da ONU para refugiados disse que 1.577 sírios  chegaram à Turquia nas últimas 24 horas e estavam abrigados em um  acampamento ao norte da fronteira, em Yayladagi.
  A opinião pública no Ocidente está chocada com o derramamento de sangue na Síria,  no momento em que a população segue o exemplo de outros países árabes  para tentar derrubar um governo autocrático. A Grã-Bretanha e a França  pediram ao Conselho de Segurança da ONU para que condene Assad, apesar  de as potências mundiais não terem demonstrado interesse em qualquer  tipo de intervenção militar semelhante ao utilizado contra a Líbia.
 Segundo outras informações, militares leais a Assad entraram em  confronto com soldados dissidentes que se recusaram a disparar contra  civis durante uma manifestação pró-democracia em Jisr al-Shugour na  sexta-feira. 
  A Síria tem proibido a maior parte da mídia independente no país, tornando difícil verificar os dados sobre a violência.
  'Jisr al-Shughour está praticamente vazia. As pessoas não vão ficar  sentadas para serem massacradas como ovelhas', disse um refugiado que  atravessou para a Turquia.
  'Manifestações nas vilas ainda estão acontecendo. Mulheres e crianças  estão levando flores e gritando 'o povo quer a queda do regime'', disse.
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