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O principal índice da bolsa encerrou em alta de 0,61%, aos 150.454 pontos. Já a moeda norte-americana recuou 0,42%, cotada em R$ 5,3574.<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por Redação g1 — São Paulo
Postado em 03 de Outubro de 2.025 às 13h35m
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Congresso pode votar corte de gastos; Haddad comenta
O Ibovespa ultrapassou os 150 mil pontos pela primeira vez na história e registrou o sexto recorde seguido nesta segunda-feira (3). O principal índice da bolsa brasileira avançou 0,61%, fechando aos 150.454 pontos. O dólar, por sua vez, caiu 0,42%, cotado a R$ 5,3574.
Os investidores seguiram atentos ao cenário externo e mantiveram a expectativa pela decisão do Copom sobre os juros na quarta-feira (5). Diante da paralisação do governo dos EUA e do atraso na divulgação de dados oficiais, o mercado também acompanhou indicadores privados e declarações de integrantes do Federal Reserve (Fed), o banco central americano.
▶️ No Brasil, o Boletim Focus foi divulgado às 8h25, com projeções atualizadas após os dados do Caged e do desemprego da última semana. A estimativa de inflação deste ano foi reduzida pela sexta semana seguida, para 4,55%.
▶️ Nos Estados Unidos, o impasse sobre o orçamento mantém o governo parcialmente paralisado há 34 dias. A ausência de consenso entre democratas e republicanos suspendeu a divulgação de indicadores-chave, como o payroll e o índice de preços ao consumidor (CPI).
🔎 O atraso dos dados oficiais deixa investidores sem parâmetros claros sobre os próximos passos do Federal Reserve. Mesmo assim, parte do mercado segue apostando em corte de juros em dezembro.
▶️ Apesar das limitações, alguns números privados foram divulgados hoje nos EUA, como o PMI da indústria, do Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM). Investidores também monitoraram os discursos de Mary Daly e Lisa Cook, integrantes do Fed.
▶️ Com o fim do horário de verão nos EUA, as bolsas de Nova York passam a abrir às 11h30 e fechar às 18h, o que altera também o expediente da B3. O pregão brasileiro encerrará no mesmo horário, enquanto os mercados de câmbio e juros mantêm o funcionamento normal.
Veja a seguir como esses fatores influenciam o mercado.

Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair
💲Dólar
- Acumulado da semana: -0,42%;
 - Acumulado do mês: -0,42%;
 - Acumulado do ano: -13,31%.
 
- Acumulado da semana: +0,61%;
 - Acumulado do mês: +0,61%;
 - Acumulado do ano: +25,08%.
 
Os investidores brasileiros iniciam a semana com os olhos voltados para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que começa amanhã e será concluída na quarta-feira (5).
- A expectativa é de que o BC mantenha a taxa básica de juros em 15% ao ano, em linha com o consenso do mercado.
 
Para Alison Correia, analista de investimentos e cofundador da Dom Investimentos, o ponto central desta reunião será o discurso que acompanhará o anúncio.
Segundo ele, há um consenso de que a Selic permanecerá no patamar atual, mas o mercado quer entender quando o Banco Central começará a discutir a possibilidade de cortes.
“Mais importante do que a manutenção da taxa é o que será dito depois”, afirmou Correia, acrescentando que há expectativa de que as reduções nos juros possam ocorrer já no início do próximo ano.
O especialista destaca ainda que as declarações do presidente da instituição, Gabriel Galípolo, e de outros dirigentes serão fundamentais para medir o tom da autoridade monetária.
Boletim Focus
Os analistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de inflação deste ano pela sexta semana seguida, para 4,55%.
A expectativa faz parte do boletim "Focus", divulgado nesta segunda-feira (3) pelo Banco Central (BC), com base em pesquisa realizada com mais de 100 instituições financeiras na última semana.
- ➡️ Para 2026, a projeção permaneceu em 4,20% ;
 - ➡️ Para 2027, a expectativa caiu de 3,82% para 3,80%;
 - ➡️ Para 2028, a previsão recuou de 3,54% para 3,50%.
 
Já a projeção do mercado para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025 permaneceu estável em 2,16%. Para 2026, a projeção de crescimento do PIB continuou em 1,78%.
Em relação à taxa básica de juros, a projeção permanece em 15% ao ano — atual nível da taxa básica de juros. Para o fim de 2026, a projeção continuou em 12,25% ao ano. Para o fechamento de 2027, a projeção do mercado permaneceu em 10,50% ao ano.
A projeção para a taxa de câmbio no fim de 2025 permaneceu em R$ 5,41. Para o encerramento de 2026, a estimativa continuou R$ 5,50.
PMI da indústria americana
O setor industrial dos Estados Unidos encolheu pelo oitavo mês seguido em outubro, refletindo a queda nos novos pedidos e atrasos nas entregas de fornecedores, agravados pelas tarifas sobre produtos importados.
O índice PMI industrial, medido pelo Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM), caiu de 49,1 em setembro para 48,7 em outubro. Leituras abaixo de 50 indicam contração, e o setor representa 10,1% da economia americana.
Apesar da queda, o PMI se manteve acima de 42,3, nível que historicamente indica expansão da economia como um todo.
Economistas esperavam alta para 49,5, mas a paralisação do governo, que já dura um mês, tem dificultado a leitura precisa do cenário econômico.
O subíndice de novos pedidos subiu de 48,9 para 49,4, mas ainda mostra retração em oito dos últimos nove meses.
A produção voltou a cair, e fabricantes apontam as tarifas como principal obstáculo. O índice de entregas de fornecedores subiu de 52,6 para 54,2, indicando prazos mais longos para abastecimento.
A paralisação também ameaça o consumo, com a suspensão do auxílio-alimentação para cerca de 42 milhões de pessoas desde sábado, o que pode afetar ainda mais a atividade econômica.
EUA em paralisação pelo 34º dia
A paralisação do governo dos EUA chega nesta segunda-feira ao 34º dia, prestes a se tornar a mais longa da história do país.
- O impasse entre democratas e republicanos sobre o novo pacote orçamentário mantém suspensas diversas atividades federais e ameaça milhões de americanos que dependem de benefícios como auxílio alimentar e subsídios de saúde.
 - Além disso, o shutdown tem provocado o atraso dos dados oficiais, como o payroll e o índice de preços ao consumidor (CPI), deixando os investidores sem parâmetros claros sobre os próximos passos do Federal Reserve.
 
O presidente Donald Trump afirmou, em entrevista ao programa "60 Minutes" da CBS, exibida no domingo (2), que não aceitará ser pressionado pelos democratas, que exigem a extensão dos subsídios do Affordable Care Act. Segundo ele, só haverá negociação após a reabertura do governo.
Enquanto isso, trabalhadores federais continuam sem receber salários, e cresce a incerteza sobre o acesso ao programa de assistência alimentar, que atende cerca de 42 milhões de pessoas.
O Senado deve se reunir nesta segunda-feira, mas não há expectativa de resolução imediata.
Trump também sugeriu que os republicanos eliminem a regra do filibuster no Senado, permitindo a aprovação do orçamento com maioria simples — proposta que enfrenta resistência dentro do próprio partido.
Bolsas globais
Os mercados americanos acompanham o movimento positivo global nesta segunda-feira, impulsionados pela expectativa de uma nova rodada de balanços de grandes empresas.
Apesar da ausência de dados econômicos — causada pela paralisação do governo, que entra no segundo mês —, o foco dos investidores está nos resultados de companhias como Spotify, Uber, McDonald's e DoorDash.
Os índices de Wall Street fecharam sem direção única. O S&P 500 subiu 0,17%, aos 6.852,04 pontos, enquanto o Nasdaq avançou 0,46%, aos 23.834,72 pontos. O Dow Jones, por outro lado, recuou 0,47%, aos 47.337,32 pontos.
Na Europa, os mercados fecharam mistos em meio à expectativa por decisões de política monetária dos bancos centrais da região e à divulgação de resultados de grandes empresas.
A semana começou com o balanço da Ryanair, que registrou lucro de 1,72 bilhão de euros no segundo trimestre e 2,54 bilhões no primeiro semestre, um crescimento de 42%. Ferrari, Aramco, BMW, AstraZeneca e outras companhias devem divulgar seus números nos próximos dias, movimentando o mercado.
No fechamento, o STOXX 600 subiu 0,02%, o DAX da Alemanha avançou 0,73%, o FTSE 100 do Reino Unido caiu 0,16%, e o CAC 40 da França recuou 0,14%.
Na Ásia, os mercados fecharam em alta, refletindo o otimismo gerado pelo acordo comercial entre a China e os EUA. Após a reunião entre os presidentes Xi Jinping e Donald Trump, os dois países concordaram em reduzir tarifas e suspender novas restrições às exportações chinesas de minerais raros.
Em Xangai, o SSEC subiu 0,55%, e o CSI300 avançou 0,27%. Em Hong Kong, o Hang Seng teve alta de 0,97%. O Kospi, da Coreia do Sul, liderou os ganhos com valorização de 2,78%. Taiwan, Cingapura e outras praças também fecharam em alta. Já o índice Nikkei, de Tóquio, não operou nesta sessão.
* Com informações da agência de notícias Reuters.
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Notas de dólar. — Foto: Luisa Gonzalez/ Reuters
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