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Fraco resultado de março tem relação com carnaval tardio, diz governo.
No trimestre, entretanto, houve alta de 12,7% nas vagas formais abertas.
Informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgadas nesta quinta-feira (17) pelo Ministério do Trabalho mostram que foram criados 13.117 empregos com carteira assinada em março.
Isso representa uma queda de 88,3% frente ao mesmo período do ano passado (+112.450 vagas formais). Trata-se do pior resultado, para meses de março, desde 1999 (76.313 vagas fechadas), ou seja, em 15 anos.
De acordo com o governo, o fraco resultado na criação de empregos formais, em março deste ano, está relacionado com o carnaval tardio - que aconteceu, em 2014, no mês passado. Com isso, as contratações temporárias, para a festa, aconteceram em fevereiro, com os trabalhadores sendo dispensados no mês seguinte.
De acordo com o ministro do Trabalho, Manoel Dias, o fim do verão também motivou um maior número de demissões em março. "Tivemos um mês de fevereiro a geração de 266 mil postos de trabalho. Houve contratação antecipada em fevereiro. O carnaval se realizou em março. Com o fim do carnaval, que coincide com o final da temporada de verão, houve demissões", avaliou ele.
Em fevereiro, foram criados 260.823 empregos formais, o que representou uma alta de 111% ao registrado em fevereiro de 2012 (123.446 mil novos postos).
No 1º trimestre, foram criados 344.984 empregos
Apesar de o mês de março ter registrado pequena criação de empregos formais, os números oficiais mostram que houve crescimento nas vagas abertas no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2013.
De janeiro a março deste ano, foram criados 344.984 empregos com carteira assinada - com alta de 12,7% frente ao mesmo período do ano passado, quando foram abertas 306.068 vagas.
Os números de criação de empregos formais do acumulado de 2014, e de igual período dos últimos anos, foram ajustados para incorporar as informações enviadas pelas empresas fora do prazo (até o mês de fevereiro). Os dados de março ainda são considerados sem ajuste.
Copa do Mundo e expectativa para 2014
O ministro Manoel Dias avaliou que deverão ser criadas 175 mil vagas de empregos formais para a Copa do Mundo entre abril e junho deste ano. Segundo ele, parte destas vagas devem ser mantidas após o campeonato. Estes empregos, segundo ele, devem ser criados nos setores de vigilância, hotelaria, restaurantes e também nos estádios de futebol.
Para todo este ano, o ministro manteve a previsão de que devem ser abertos de 1,4 milhão a 1,5 milhão de empregos com carteira assinada - o que representará, se confirmado, aumento frente ao ano de 2013, quando foram criadas 1,11 milhão de vagas, o pior resultado em 10 anos.
Desemprenho por setores da economia
Segundo o Ministério do Trabalho, o setor de serviços liderou a criação de empregos formais nos três primeiros meses deste ano, com 223.240 postos abertos (contra 170.313 no mesmo período do ano passado), ao mesmo tempo em que a indústria de transformação foi responsável pela contratação de 101.112 trabalhadores com carteira assinada no mesmo período.
De janeiro a março do ano passado, a indústria abriu 108.129 vagas.
A construção civil, por sua vez, registrou a abertura 70.301 trabalhadores com carteira assinada no primeiro trimestre deste ano, contra 79.936 vagas no mesmo período de 2013.
Já o setor agrícola gerou 5.987 empregos nos três primeiros meses deste ano (contra o fechamento de 11.700 vagas no mesmo período de 2013), enquanto o comércio fechou 78.376 vagas formais de janeiro a março deste ano (contra 67.221 vagas fechadas nos três primeiros meses de 2013).
Regiões do país
Segundo números oficiais, o emprego formal cresceu em três as cinco regiões do país no primeiro trimestre deste ano. Neste período, a região Sudeste abriu 159.907 empregos com carteira assinada, ao mesmo tempo em que a região Sul registrou a criação de 150.654 nos três primeiros meses de 2014.
A região Centro-Oeste, por sua vez, foi responsável pela abertura de 51.454 postos formais de emprego no primeiro trimestre deste ano, enquanto que a região Norte teve o fechamento de 3.679 postos de trabalho com carteira assinada. A região Nordeste registrou o fechamento de 13.352 empregos com carteira nos três primeiros meses deste ano.
Isso representa uma queda de 88,3% frente ao mesmo período do ano passado (+112.450 vagas formais). Trata-se do pior resultado, para meses de março, desde 1999 (76.313 vagas fechadas), ou seja, em 15 anos.
De acordo com o governo, o fraco resultado na criação de empregos formais, em março deste ano, está relacionado com o carnaval tardio - que aconteceu, em 2014, no mês passado. Com isso, as contratações temporárias, para a festa, aconteceram em fevereiro, com os trabalhadores sendo dispensados no mês seguinte.
Em fevereiro, foram criados 260.823 empregos formais, o que representou uma alta de 111% ao registrado em fevereiro de 2012 (123.446 mil novos postos).
No 1º trimestre, foram criados 344.984 empregos
Apesar de o mês de março ter registrado pequena criação de empregos formais, os números oficiais mostram que houve crescimento nas vagas abertas no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2013.
De janeiro a março deste ano, foram criados 344.984 empregos com carteira assinada - com alta de 12,7% frente ao mesmo período do ano passado, quando foram abertas 306.068 vagas.
Os números de criação de empregos formais do acumulado de 2014, e de igual período dos últimos anos, foram ajustados para incorporar as informações enviadas pelas empresas fora do prazo (até o mês de fevereiro). Os dados de março ainda são considerados sem ajuste.
Copa do Mundo e expectativa para 2014
O ministro Manoel Dias avaliou que deverão ser criadas 175 mil vagas de empregos formais para a Copa do Mundo entre abril e junho deste ano. Segundo ele, parte destas vagas devem ser mantidas após o campeonato. Estes empregos, segundo ele, devem ser criados nos setores de vigilância, hotelaria, restaurantes e também nos estádios de futebol.
Para todo este ano, o ministro manteve a previsão de que devem ser abertos de 1,4 milhão a 1,5 milhão de empregos com carteira assinada - o que representará, se confirmado, aumento frente ao ano de 2013, quando foram criadas 1,11 milhão de vagas, o pior resultado em 10 anos.
Desemprenho por setores da economia
Segundo o Ministério do Trabalho, o setor de serviços liderou a criação de empregos formais nos três primeiros meses deste ano, com 223.240 postos abertos (contra 170.313 no mesmo período do ano passado), ao mesmo tempo em que a indústria de transformação foi responsável pela contratação de 101.112 trabalhadores com carteira assinada no mesmo período.
De janeiro a março do ano passado, a indústria abriu 108.129 vagas.
A construção civil, por sua vez, registrou a abertura 70.301 trabalhadores com carteira assinada no primeiro trimestre deste ano, contra 79.936 vagas no mesmo período de 2013.
Já o setor agrícola gerou 5.987 empregos nos três primeiros meses deste ano (contra o fechamento de 11.700 vagas no mesmo período de 2013), enquanto o comércio fechou 78.376 vagas formais de janeiro a março deste ano (contra 67.221 vagas fechadas nos três primeiros meses de 2013).
Regiões do país
Segundo números oficiais, o emprego formal cresceu em três as cinco regiões do país no primeiro trimestre deste ano. Neste período, a região Sudeste abriu 159.907 empregos com carteira assinada, ao mesmo tempo em que a região Sul registrou a criação de 150.654 nos três primeiros meses de 2014.
A região Centro-Oeste, por sua vez, foi responsável pela abertura de 51.454 postos formais de emprego no primeiro trimestre deste ano, enquanto que a região Norte teve o fechamento de 3.679 postos de trabalho com carteira assinada. A região Nordeste registrou o fechamento de 13.352 empregos com carteira nos três primeiros meses deste ano.
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