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Resultado é o menor do ano e o pior para meses de agosto desde 2003.
No
acumulado do ano, 1,37 milhão de vagas foram abertas, diz governo.
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Divulgando:
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CRIAÇÃO DE VAGAS FORMAIS EM 2012 | |
---|---|
Mês | Número de vagas |
Janeiro | 118.895 |
Fevereiro | 150.600 |
Março | 111.746 |
Abril | 216.974 |
Maio | 139.679 |
Junho | 120.440 |
Julho | 142.496 |
Agosto | 100.938 |
Total | 1.378.803* |
Crise financeira e medidas de estímulo
O fraco resultado na geração de empregos com carteira assinada acontece em um ano marcado pela crise financeira internacional, que tem prejudicado o crescimento de todas as economias ao redor do mundo.
No começo deste ano, a previsão do governo federal para a expansão da economia estava acima de 4%. Atualmente, já foi revisada para 2% de expansão. Para o mercado financeiro, o crescimento será menor ainda neste ano: de 1,57%.
Para recuperar o crescimento, a equipe econômica do governo anunciou, nos últimos meses, uma série de medidas, como a redução do IPI para a linha branca (geladeiras, fogões e máquinas de lavar) e para os automóveis.
Além disso, também reduziu o IOF para empréstimos tomados pelas pessoas físicas, deu prosseguimento às desonerações da folha de pagamentos, liberou mais de R$ 70 bilhões em depósitos compulsórios para os bancos e vem reduzindo a taxa básica de juros desde agosto do ano passado. Atualmente, os juros estão em 7,5% ao ano - os menores da história.
No acumulado dos oito primeiros meses deste ano, ainda segundo dados oficiais, foram gerados 1,37 milhão de vagas com carteira assinada, o que representa uma queda de 24,5% frente ao mesmo período do ano passado (1,82 milhão de empregos formais criados).
Este é o pior resultado para o período desde 2009, quando foram criados 842 mil empregos com carteira assinada. Os números de criação de empregos formais do acumulado deste ano, e de igual período de 2011, foram ajustados para incorporar as informações enviadas pelas empresas fora do prazo (até o mês de julho). Os dados de agosto ainda são considerados sem ajuste.
Setores da economia
Segundo o Ministério do Trabalho, o setor de serviços liderou a criação de empregos formais no acumulado deste ano, com 593 mil postos abertos, ao mesmo tempo em que a construção civil foi responsável pela contratação de 256 mil trabalhadores com carteira assinada.
A indústria de transformação, por sua vez, gerou 185 mil postos formais de emprego, enquanto que o setor agrícola abriu 152 mil empregos no período. Já o comércio criou 131 mil postos formais, segundo dados oficiais.
Distribuição geográfica dos empregos
Por regiões do país, ainda de acordo com o Ministério do Trabalho, o destaque ficou por conta do Sudeste, com 775 mil postos formais abertos nos oito primeiros meses de 2012. Em segundo lugar, aparece a região Sul, com a abertura de 243 mil vagas com carteira. A região Centro-Oeste, por sua vez, abriu 185 mil postos de trabalho. Já as regiões Norte e Nordeste criaram, respectivamente, 98 mil empregos e 75,6 postos formais no primeiro semestre deste ano.
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