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Comércio recuou 0,8% em maio, segundo pesquisa do IBGE
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RIO — As vendas no varejo brasileiro caíram 0,8% na passagem de abril para maio, a maior queda a atingir o comércio desde novembro de 2008 (-1,34%), logo após o estouro da crise global. Segundo pesquisa divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira, houve uma alta de 8,2% na comparação com maio de 2011.
Já no varejo ampliado, que considera as vendas do varejo mais as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, houve queda de 0,7% nas vendas ante abril.
O resultado do setor foi bem inferior ao que previam os economistas. Analistas ouvidos pela agência de notícias Reuters estimavam que as vendas cresceriam 0,6% em maio sobre abril e 10,5% em relação ao ano passado.
Segundo o IBGE, três das oito atividades pesquisadas tiveram resultados negativos na comparação mensal. O principal destaque foi o segmento de móveis e eletrodomésticos, com queda de 3,1% em maio, depois de ter expandido 1,5% em abril.
Sobre um ano antes, houve alta de 9,3% em maio e, segundo o IBGE, “reflete a política de incentivo do governo ao consumo através da redução de alíquotas de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para a chamada linha branca, além da manutenção do crédito, da estabilidade do emprego e do crescimento da renda”.
“Avaliamos que este resultado sugere algum ‘limite’ das medidas de redução de IPI para os produtos da linha branca consoante a limitada oferta de crédito por parte dos bancos”, analisaram os economistas da consultoria LCA.
Em maio, também houve retração nas vendas nos segmentos de combustíveis e lubrificantes (-0,8%) e de outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,2%). Na ponta oposta, houve crescimento em maio sobre abril nas atividades de equipamento e material para escritório, informática e comunicação (3,5%), de livros, jornais, revistas e papelaria (1,6%), entre outros.
O segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo registrou alta de 0,1% nas vendas em maio, depois da retração de 0,7% vista em abril. Somente hipermercados e supermercados, no entanto, continuaram mostrando queda nas vendas, apesar de em menor ritmo, passando de -0,7% para -0,2% no período.
Na comparação anual, boa parte das atividades mostraram desaceleração no crescimento em maio, com destaque para equipamentos para escritório e informática, que passaram de 33,2% em abril para 17,3% em maio. Móveis e eletrodomésticos registraram alta nas vendas de 9,3% em maio, ante 12,5% em abril.
Já no varejo ampliado, que considera as vendas do varejo mais as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, houve queda de 0,7% nas vendas ante abril.
O resultado do setor foi bem inferior ao que previam os economistas. Analistas ouvidos pela agência de notícias Reuters estimavam que as vendas cresceriam 0,6% em maio sobre abril e 10,5% em relação ao ano passado.
Segundo o IBGE, três das oito atividades pesquisadas tiveram resultados negativos na comparação mensal. O principal destaque foi o segmento de móveis e eletrodomésticos, com queda de 3,1% em maio, depois de ter expandido 1,5% em abril.
Sobre um ano antes, houve alta de 9,3% em maio e, segundo o IBGE, “reflete a política de incentivo do governo ao consumo através da redução de alíquotas de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para a chamada linha branca, além da manutenção do crédito, da estabilidade do emprego e do crescimento da renda”.
“Avaliamos que este resultado sugere algum ‘limite’ das medidas de redução de IPI para os produtos da linha branca consoante a limitada oferta de crédito por parte dos bancos”, analisaram os economistas da consultoria LCA.
Em maio, também houve retração nas vendas nos segmentos de combustíveis e lubrificantes (-0,8%) e de outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,2%). Na ponta oposta, houve crescimento em maio sobre abril nas atividades de equipamento e material para escritório, informática e comunicação (3,5%), de livros, jornais, revistas e papelaria (1,6%), entre outros.
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