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quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Neve que brilha é encontrada no Ártico; Veja FOTOS

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Microbiologista Vera Emelianenko notou um leve brilho azul na neve ao longo da costa do Mar Branco. O efeito natural é causado por pequenas criaturas bastante incomuns.
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Por Agência Gazeta Russa

Postado em 12 de janeiro de 2022 às 15h00m

Post.- N.\ 10.166

Neve que brilha é encontrada no Ártico
Neve que brilha é encontrada no Ártico

Em uma noite de dezembro, a bióloga russa Vera Emelianenko foi passear na costa do Mar Branco com Mikhail Neretin, filho do biólogo molecular da estação, e dois cachorros.

Em um dos montes, Neretin notou um brilho azul que parecia luzes de Natal. Emelianenko pegou com as mãos um punhado dessa neve; quando espremida, a bola de neve brilhava ainda mais. Os cães correndo pela superfície nevada também deixaram um rastro brilhante. 

Neve com bioluminescência no Ártico — Foto: Reprodução/Facebook/Alexander Semenov
Neve com bioluminescência no Ártico — Foto: Reprodução/Facebook/Alexander Semenov

Na estação científica do Mar Branco, pertencente à Universidade Estatal de Moscou no Ártico, onde Emelianenko e Neretin trabalham, ninguém havia visto nada parecido durante os 80 anos de existência da base.

Neve que brilha é descoberta no Ártico — Foto: Reprodução/Facebook/Alexander Semenov
Neve que brilha é descoberta no Ártico — Foto: Reprodução/Facebook/Alexander Semenov

Neretin convidou o fotógrafo da estação, Aleksandr Semenov, para capturar as luzes. Nós ficamos pisando juntos no chão por umas duas horas para fazer as manchas brilharem mais.

Na sequência, a microbiologista decidiu levar a neve para análise e encontrou vários pequenos crustáceos bioluminescentes com alguns milímetros de comprimento, chamados copépodes.

Bioluminescência dos copépodes explica brilho na neve do Ártico — Foto: Reprodução/Facebook/Alexander Semenov
Bioluminescência dos copépodes explica brilho na neve do Ártico — Foto: Reprodução/Facebook/Alexander Semenov

Trata-se de uma espécie especial de Metridia longa que é comumente encontrada no Ártico e nas águas circundantes, bem como no Atlântico Norte e no Pacífico.

Eles estão geralmente presentes mais distantes da costa, vivendo em profundidades de até 90 metros durante o dia e subindo vários metros da superfície da água à noite.

Pontos de luz na neve encontrada no Ártico — Foto: Reprodução/Facebook/Alexander Semenov
Pontos de luz na neve encontrada no Ártico — Foto: Reprodução/Facebook/Alexander Semenov

Os copépodes brilham devido a uma substância chamada luciferina, que oxida, torna-se colorida e começa a brilhar quando interage com o oxigênio. Os copépodes usam esse brilho como proteção, assustando os potenciais predadores.

De acordo com Ksênia Kosobokova, especialista em zooplâncton marinho do Ártico da Academia Russa de Ciências em Moscou, esses Metridia provavelmente foram carregados por uma forte corrente, que anualmente passa pela costa do Mar Branco no início de dezembro, e lançados no solo pelas ondas.

Neve com pontos de bioluminescência é encontrada no Ártico — Foto: Reprodução/Facebook/Alexander Semenov
Neve com pontos de bioluminescência é encontrada no Ártico — Foto: Reprodução/Facebook/Alexander Semenov

Os crustáceos encontrados na neve já estavam ligeiramente desbotados, mas vivos, diz Kosobokova. Porém, outros cientistas suspeitam que eles possam emitir brilho mesmo após a morte, e ainda que esmagados.

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