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Objeto está a cerca de quatro mil anos-luz da terra e libera uma enorme quantidade de radiação eletromagnética três vezes por hora.===+===.=.=.= =---____--------- ---------____------------____::_____ _____= =..= = =..= =..= = =____ _____::____-------------______--------- ----------____---.=.=.=.= +====
Por g1
Postado em 30 de janeiro de 2022 às 09h00m
Post.- N.\ 10.190
Esta imagem mostra a Via Láctea vista da Terra. O ícone de estrela
marca a localização do objeto desconhecido. — Foto: Dra. Natasha
Hurley-Walker (ICRAR/Curtin)
Pesquisadores australianos descobriram um estranho objeto giratório na Via Láctea que eles dizem ser diferente de tudo que os astrônomos viram até hoje. O objeto libera uma enorme quantidade de radiação eletromagnética três vezes por hora. Um estudo sobre o assunto foi publicado quarta-feira (26) na revista Nature.
O objeto foi descoberto pelo estudante Tyrone O'Doherty, da Curtin University Honors, em uma região no interior da Austrália Ocidental. Ele usou um telescópio e uma nova técnica que ele desenvolveu.
A astrofísica Natasha Hurley-Walker, que liderou a equipe, explicou que o objeto aparecia e desaparecia ao longo de algumas horas durante as observações.
“Foi completamente inesperado. Foi meio assustador para um astrônomo porque não há nada conhecido no céu que faça isso", disse em um comunicado.
O objeto foi observado liberando uma enorme explosão de energia por um minuto inteiro a cada 18 minutos. Objetos que pulsam energia no universo são frequentemente descobertos. Mas os cientistas dizem que algo que "fica ligado" por um minuto é muito incomum.
Ao revisar anos de dados, os pesquisadores conseguiram estabelecer que o objeto está a cerca de quatro mil anos-luz da terra, é incrivelmente brilhante e tem um campo magnético extremamente forte.
Para os cientistas, o objeto pode ser uma estrela de nêutrons ou uma anã branca – núcleos de estrelas em colapso – com um campo magnético ultrapoderoso. A equipe de pesquisa agora está trabalhando para entender o que representa a descoberta.
“Mais detecções dirão aos astrônomos se este foi um evento único e raro ou uma vasta nova população que nunca havíamos notado antes”, disse Hurley-Walker.
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