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terça-feira, 5 de outubro de 2021

Três estudos mostram que maioria de casos graves e mortes por Covid é de pessoas sem vacinação completa

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Em São Paulo, quase nove a cada dez pessoas que precisaram ser hospitalizadas não tinham completado a vacinação. Já o número de óbitos pela doença foi quase 15 vezes maior entre os não imunizados.
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Por Jornal Nacional

Postado em 05 de outubro de 2021 às 23h40m


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Três estudos mostram que maioria de casos graves e mortes por Covid é de pessoas sem vacinação completa
Três estudos mostram que maioria de casos graves e mortes por Covid é de pessoas sem vacinação completa

Três estudos realizados em diferentes estados brasileiros concluíram que a maioria esmagadora de casos graves e de mortes por Covid é de pessoas sem a vacinação completa.

A eficácia das vacinas já se comprova do lado de fora dos hospitais, onde está a maior parte da população vacinada. Um estudo inédito do Instituto de Infectologia Emílio Ribas acompanhou pacientes internados por complicações de Covid no estado de São Paulo. De janeiro a 15 de setembro deste ano, foram 1.172 internações. Quase nove em cada dez que precisaram de hospital não tinham completado a vacinação. Já o número de óbitos pela doença foi quase 15 vezes maior entre os não imunizados.

Chama muito a atenção o número muito importante de internações confirmadas por Covid em indivíduos ainda não vacinados, destaca Ana Freitas Ribeiro, médica do Instituto Emílio Ribas.

Olhando de perto o perfil dos vacinados que precisaram de internação, 83% tinham doenças pré-existentes. Ainda assim, menos da metade precisou de UTI.

É muito bom para que aquelas pessoas que ainda tenham dúvidas em tomar sua vacina ou que estejam com seu calendário atrasado - tomou primeira, falta segunda, falta reforço - que procurem as unidades de saúde e faça sua vacinação, diz Ana Freitas Ribeiro.

Um outro estudo da Fiocruz, de Mato Grosso do Sul, faz coro. A partir de dados nacionais, os pesquisadores traçaram o perfil de pacientes que não sobreviveram à Covid entre 1° e 26 de setembro. Na população até 59 anos, só 12% dos que morreram tinham completado o esquema de vacinação. Na mesma faixa etária, os não totalmente vacinados somaram 85% do total de mortos.

A gente tem uma população grande de pessoas que, infelizmente, vieram a óbito com apenas uma dose da vacina. Então, é importante reforçar que a proteção máxima é com 14 dias pós a segunda dose de vacina, ressalta Júlio Croda, médico infectologista da Fundação Oswaldo Cruz.

No mundo todo, o surgimento de novas variantes do coronavírus trouxe preocupações. No Brasil, os dados mostram que, mesmo diante da delta, que tem maior capacidade de transmissão, o número de mortes está caindo, e que as vítimas fatais são principalmente pessoas que não completaram o esquema de vacinação.

A Universidade Federal de Minas Gerais olhou de perto a evolução da doença em infectados por diferentes variantes internados no estado. Entre os pacientes que não sobreviveram, 67% não estavam vacinados; 22% tinham apenas uma dose ou menos de 15 dias da segunda; e apenas 11% completaram o esquema de vacinação contra a Covid.

"A gente tem que pensar que toda vez que um vírus encontra uma barreira, que é uma pessoa vacinada, diminui sua chance de transmissão. Então, quanto maior número de pessoas que estiverem vacinadas, menor vai ser a circulação do vírus na nossa população, e muito mais fácil de a gente controlar a pandemia de Covid-19, explica o virologista da UFMG Renato Santana.

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