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quinta-feira, 9 de maio de 2019

Vendas do comércio crescem 0,3% em março, mas recuperação do setor perde fôlego

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Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve queda de 4,5%, interrompendo uma sequência de 7 sete meses de alta, segundo o IBGE. 
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Por Daniel Silveira e Darlan Alvarenga, G1 — Rio de Janeiro e São Paulo 

Postado em 09 de maio de 2019 às 13h15m 

GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013

Vendas do comércio em março registraram alta de 0,3%
Vendas do comércio em março registraram alta de 0,3%

As vendas do comércio varejista brasileiro cresceram 0,3% em março, na comparação com o mês anterior, após ficarem estáveis em fevereiro, confirmando um ritmo mais fraco da economia brasileira neste começo de ano, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com março do ano passado, o volume de vendas caiu 4,5%, interrompendo uma sequência de 7 sete meses de alta nesta base de comparação. Foi também a variação negativa mais acentuada desde dezembro de 2016 (-4,9%).

Segundo o IBGE, a queda nesta base de comparação foi pressionada significativamente pelo efeito calendário: por conta do carnaval, março deste ano teve menos dias úteis, e a Páscoa este ano caiu em abril. Isso traz uma influência forte para uma atividade que tem um peso 48,6%, que é hipermercados", explicou a gerente da pesquisa, Isabella Nunes.

Vendas do comércio mês a mês
Em %
Created with Highcharts 5.0.90,50,51,11,1-1-1-0,4-0,4-0,2-0,21,71,7-0,7-0,7-0,9-0,93,23,2-2,2-2,20,50,5000,30,3Mar/18Abr/18Mai/18Jun/18Jul/18Ago/18Set/18Out/18Nov/18Dez/18Jan/19Fev/19Mar/19-3-2-101234
Fonte: IBGE

No acumulado no ano, a alta ficou em 0,3%. Em 12 meses, as vendas do varejo desaceleraram para 1,3%, ante 2,3% em fevereiro, mantendo trajetória decrescente verificada desde agosto de 2018 e confirmando a perda de força da recuperação do setor.

Com os resultados de março, o patamar de vendas do setor ficou 6,1% abaixo do ponto mais alto da série histórica, alcançado em outubro de 2014, segundo o IBGE.
Comércio tem alta de 0,3% em março. E eu com isso?
Comércio tem alta de 0,3% em março. E eu com isso?

Alta de 0,2% no 1º trimestre
O comércio fechou o 1º trimestre com alta de 0,2% nas vendas, na comparação com o trimestre imediatamente anterior, o que também mostra uma perda de fôlego do setor. No 4º trimestre do ano passado, houve alta de 0,6%.
Foi a nona taxa positiva seguida, mas que indica uma estabilidade do setor e mostra claramente a perda de fôlego, disse a gerente da pesquisa, Isabella Nunes.
Vendas do comércio no acumulado em 12 meses
Created with Highcharts 5.0.93,83,83,73,73,73,73,63,63,23,23,33,32,82,82,72,72,62,62,32,32,22,22,32,31,31,3mar/18abr/18mai/18jun/18jul/18ago/18set/18out/18nov/18dez/18jan/19fev/19mar/1901234Fonte: IBGE

Fonte: IBGE

Desempenho por atividade

Das 8 atividades pesquisadas pelo IBGE, 5 registraram queda no volume de vendas em março, na comparação com fevereiro, com destaque para hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,4%), combustíveis e lubrificantes (-0,8%) e tecidos, vestuário e calçados (-2,5%).

Dois grupamentos fortes, combustíveis e hipermercados, mostram resultados negativos pelo segundo mês consecutivo. Isso tem alguma relação com uma pressão de preços, se observamos a inflação, avaliou a pesquisadora.

Já o indicador de vendas do comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, avançou 1,1% em março, na comparação com o mês anterior, com veículos, motos, partes e peças registrando crescimento de 4,5% e material de construção com taxa de 2,1%.

Por sua vez, a receita nominal do varejo subiu 0,8% na passagem de fevereiro para março, pela série com ajuste sazonal. No confronto a março de 2018, a receita do setor teve alta de 0,2%.

Veja o desempenho de cada segmento em março:
  • Combustíveis e lubrificantes: -0,8%
  • Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo: -0,4%
  • Tecidos, vestuário e calçados: -2,5%
  • Móveis e eletrodomésticos: -0,1%
  • Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria: 1,4%
  • Livros, jornais, revistas e papelaria: -4,1%
  • Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação: 2,9%
  • Outros artigos de uso pessoal e doméstico: 0,7%
  • Veículos, motos, partes e peças: 4,5%
  • Material de construção: 2,1%
A perda de força da recuperação tem sido provocada, em sua maior parte, por segmentos mais dependentes da renda das famílias, como supermercados, alimentos, combustíveis e vestuário.

Para a equipe econômica da Boa Vista, a queda da confiança e o elevado nível de desemprego são os principais fatores por trás do fraco desempenho das vendas do varejo neste início de ano.

Após o fim do impulso da liberação dos recursos do FGTS, setores como o de móveis e eletrodomésticos, principalmente, perderam fôlego. Até há crédito, os juros estão mais baixos, mas a insegurança a respeito do futuro ainda é alta, o que leva os consumidores a evitarem o endividamento", avaliaram os economistas Flávio Calife e Vitor França em nota.

Economia perde fôlego no início de 2019
A recuperação do setor, assim como a do restante da economia brasileira, segue em ritmo lento, com um nível de consumo ainda bem abaixo do período pré-recessão.

Os primeiros meses do ano têm sido marcados por uma perda de força da recuperação econômica em meio a uma frustração de expectativas de empresários e percepção de que a tramitação da reforma da Previdência deverá levar mais tempo do que o inicialmente esperado.

Uma série de indicadores têm mostrado uma perda de ritmo da economia e uma maior fraqueza da atividade econômica e do mercado de trabalho.

A produção industrial, por exemplo, caiu 1,3% em março, pior resultado desde setembro, e acumulou queda de 0,7% no 1º trimestre, na comparação com o 4º trimestre de 2018. Já a taxa de desemprego subiu para 12,7% em março, atingindo 13,4 milhões de brasileiros.

As estimativas para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2019 também vêm sendo reduzidas e parte dos analistas avalia que, no primeiro trimestre, a economia brasileira deve ter ficado estável ou pode até mesmo ter recuado levemente na comparação com últimos três meses de 2018.

De acordo com a última pesquisa Focus do Banco Central, os economistas dos bancos reduziram novamente a estimativa de alta do PIB e, pela primeira vez, passaram a estimar crescimento abaixo da marca de 1,5% para este ano, após alta de 1,1% em 2018 e em 2017.

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