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segunda-feira, 22 de abril de 2019

'Bem nossa', define arqueólogo de museu mineiro que descobriu nova espécie de preguiça gigante

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Segundo pesquisador Cástor Cartelle, Glossotherium phoenesis era do tamanho de um boi e viveu há mais de 20 mil anos. 

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Por Thaís Leocádio, G1 Minas — Belo Horizonte 

Postado em 22 de abril de 2019 às 17h35m 

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Cástor Cartelle Guerra, do Museu de Ciências Naturais da PUC Minas, faz parte da equipe que descobriu nova espécie de preguiça gigante. — Foto: Raphael Calixto/PUC Minas/Divulgação

Cástor Cartelle Guerra, do Museu de Ciências Naturais da PUC Minas, faz parte da equipe que descobriu uma nova espécie extinta de preguiça gigante que teria vivido no Brasil há mais de 20 mil anos. O animal era do tamanho de um boi e foi batizado de Glossotherium phoenesis, como explicou o arqueólogo ao G1.

Phoenesis é uma referência à fênix – pássaro que, na mitologia grega, renasce das cinzas. A escolha do nome foi uma homenagem a todos que nos ajudaram a levantar das cinzas o museu da PUC, que ardeu em chamas em 2013. Nós tivemos ajuda especialmente dos funcionários, dos colegas daqui, disse Cástor Cartelle, 81, que é curador da Coleção de Paleontologia.

O estudo que culminou com a definição da nova espécie levou mais de 20 anos para ser concluído e foi publicado, neste mês, no Journal Of Systematic Palaeontology. Além de Cartelle, o trabalho é assinado por Gerardo de Iuliis, paleontólogo do Museu Real de Ontário, no Canadá, e Alberto Boscaini e François Pujos, do Conselho Nacional de Pesquisa Científica e Técnica (Conicet) da Argentina.

Segundo Cartelle, existem registros de preguiças gigantes (Glossotherium) em uma obra clássica de 1840. Esta nova espécie, descoberta pelo grupo, tem particularidades e teria vivido entre o estado de Minas Gerais e a Região Amazônica.
A importância desta espécie [Glossotherium phoenesis] está no fato de ser uma forma intertropical. As outras foram descobertas em habitats mais frios. É uma espécie bem nossa, definiu Cartelle.
Ilustração de como seria a nova espécie de preguiça gigante descoberta por pesquisador de museu mineiro.  — Foto: Cástor Cartelle/Museu de Ciências Naturais PUC Minas/Divulgação Ilustração de como seria a nova espécie de preguiça gigante descoberta por pesquisador de museu mineiro. — Foto: Cástor Cartelle/Museu de Ciências Naturais PUC Minas/Divulgação

Cerca de 200 fósseis foram coletados no Brasil e comparados com materiais de países como Argentina, Equador e Venezuela. A maior parte foi encontrada na Bahia, mas há também partes encontradas em Minas Gerais, nos arredores de Belo Horizonte, contou o arqueólogo.

Os pesquisadores notaram duas características peculiares no esqueleto desta nova espécie. Um cavalo e uma égua você não diferencia pelo esqueleto, nem um boi de uma vaca. Aqui, nós detectamos diferenças nos dois crânios, de tal maneira que, pelo esqueleto, dá para perceber se é macho ou fêmea, explicou o pesquisador.

Além disso, foram encontrados ossinhos dentro da pele da preguiça – que seriam uma herança de antepassados como o tatu e dariam mais proteção ao animal. Desconfiamos que seja um elemento para regular a temperatura, disse Cartelle.
Cerca de 200 fósseis permitiram que nova espécie de preguiça gigante fosse identificada por pesquisadores.  — Foto: Raphael Calixto/PUC Minas/Divulgação Cerca de 200 fósseis permitiram que nova espécie de preguiça gigante fosse identificada por pesquisadores. — Foto: Raphael Calixto/PUC Minas/Divulgação

Incêndio no museu
O Museu de Ciências Naturais da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), no campus Coração Eucarístico, na Região Noroeste de Belo Horizonte, pegou fogo em janeiro de 2013 e as chamas destruíram réplicas (como a de uma preguiça gigante), cenários, fiações e pisos. O prédio foi reaberto em dezembro daquele ano.

Em setembro de 2018, quando o Museu Nacional, no Rio de Janeiro, também foi tomado por chamas, o arqueólogo Cástor Cartelle lamentou “as cinzas da ciência”. Entre os 20 milhões de itens que estavam no prédio, estava Luzia, descoberta em Minas Gerais e considerada o mais antigo fóssil humano, com cerca de 11.500 anos. Fragmentos do crânio de Luzia foram localizados em meio aos escombros e estão em fase de recuperação.

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