Total de visualizações de página

domingo, 18 de maio de 2014

No futuro do pré-sal, a ajuda que vem do espaço

Gipope - Intelligence & Solutions®.
NOTÍCIAS & INFORMAÇÕES.
Internacional -.$:$.- Ciências & Tecnologia - Laboratório & Pesquisas - Estudos & Projetos - ][ Segurança & Proteção ][



Astronauta americano William McArthur quer compartilhar práticas de gestão de risco da Nasa com empresas de petróleo



Astronauta William McArthur já fez parte de quatro viagens espaciais
Foto: DivulgaçãoAstronauta William McArthur já fez parte de quatro viagens espaciais Divulgação
RIO - “Houston, we have a problem”. A frase, dita por Tom Hanks no filme “Apollo 13", se tornou sinônimo para um problema urgente. A mensagem, porém, se dita por um astronauta em dificuldades no espaço, levaria cinco minutos para chegar à Terra. Um tempo longo demais em caso de acidente. 

Os mesmos cinco minutos também são preciosos no caso de uma explosão em poço de petróleo de uma plataforma em alto-mar. Mais grave ainda se for no pré-sal na Bacia de Santos, a 300 quilômetros da costa e a profundidades de mais de sete mil metros.

Para garantir que antes dos cinco minutos os astronautas iniciem procedimentos para evitar um acidente iminente, a Nasa desenvolveu uma série de processos de gestão de risco. 

Mas o que uma atividade no espaço sideral tem em comum com a exploração de petróleo a grandes profundidades no mar? O nível altíssimo de risco, no qual qualquer erro pode ter consequências catastróficas.

Quem explica isso é o astronauta americano da Nasa William Surles McArthur Jr. em entrevista ao GLOBO. Veterano, com três missões espaciais no currículo, além de uma expedição na Estação Espacial Internacional com a nave russa Soyuz TMA-7, McArthur defende que o custo de um acidente é muito maior que o investimento necessário para evitá-lo. 

O astronauta, que já acumula 224 dias, 22 horas, 28 minutos e 10 segundos no espaço, é um dos principais palestrantes de evento da consultoria Deloitte, em parceria com a Nasa, na próxima terça-feira no Rio. 

O objetivo é levar para a indústria de petróleo e gás as práticas de gestão de risco usadas nos voos espaciais.
— Não é preciso olhar muito longe para identificar semelhanças. 

Ambos são considerados ambientes hostis, com operações remotas, sistemas de engenharia complexos, diversidade cultural da força de trabalho e dependência de fornecedores — disse o astronauta. — Esperamos ser capazes de contribuir para a redução da perda de vidas, bem como minimizar danos ao meio ambiente.

Viagem com Marcos Pontes
McArthur visita o Brasil pela primeira vez, mas já viajou com o astronauta brasileiro Marcos Pontes:
— Tive o privilégio de passar um tempo a bordo da Estação Espacial Internacional com o primeiro astronauta brasileiro no espaço, Marcos Pontes. 

Nós retornamos à Terra juntos na nave espacial russa Soyuz em 2006 — contou.
O desenvolvimento de projetos de gestão de risco pela Nasa levou em conta acidentes como os dos ônibus espaciais Columbia, que explodiu em 2003, e o Challenger, em 1986. 

Entre as várias metodologias desenvolvidas, o enfoque está na necessidade de antever riscos para saber como lidar com desafios prontamente.
— Investigações internas após perdas de ônibus espaciais revelaram deterioração da eficácia da cultura de riscos no momento de cada desastre — disse McArthur.

Ele alerta que, assim como a Nasa, empresas de petróleo desenvolvem projetos de investimentos significativos:
— Cronogramas de projeto, restrições orçamentárias e retorno a longo prazo sobre investimentos trazem riscos desconhecidos ou podem dificultar a identificação do aumento da exposição.

Segundo Eduardo Magalhães, gerente da área de Consultoria em Gestão de Riscos e especialista em Óleo e Gás da Deloitte, a parceria com a Nasa começou a ser construída em 2012:
— As tecnologias usadas no espaço, onde não pode haver erro, são aplicáveis na exploração de petróleo, que atua a profundidades cada vez maiores. São ambientes complexos e com alto nível de incertezas, como no pré-sal, com tecnologias, equipamentos e materiais novos.

Ricardo Savini, diretor do Centro de Excelência de Petróleo e Gás da Deloitte, ressaltou que um dos objetivos é focar na cultura inerente de riscos de uma empresa petrolífera. Além disso, seus controles de segurança podem “afrouxar” após vários anos sem acidentes.

— É prever o problema antes que aconteça. Buscamos uma série de informações: se os trabalhadores estão com sobrecarga de trabalho, se há insatisfação, se a unidade opera há muito tempo sem manutenção.

|||---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------|||
|||::|||  Celular. -:) 075 - 9830 - 7582 -.- 9989 - 9970 -.- 8299 - 8117 -.- 9163 - 9259  |||::|||
|||=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=--=-=-=-=-=-=-=-=-=|||
Rua Décio Monte Alegre, 20 
Bairro Santa Cruz -Valente - Bahia - Brasil.
Funcionamento:
das 05:00 às 00:30 
----------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------

|||----------------------------------------------------------------   ------------------------|||
Gipope® - Gariba's ™ // Bar &  Lanches.    ._._._._._|||
|||--------------------------------------------------------___________________------ ----------------_-----------------------------------|||
|||=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=--=-=-=-=-=-=-=-=-=|||
<<.<<.. |||::|||   Atendimento personalizado com recepção Vip! |||::|||  ..>>.>>
|||---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------|||

Nenhum comentário:

Postar um comentário