Estatística
ECONOMIA -- NOTÍCIAS
Em 12 meses, alta acumulada é de 6,87%, a maior desde junho de 2005.
Alimentação tem deflação de 0,34%; tomate teve maior pressão para baixa.
!=>>\:\<<! O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país usada como base para as metas do governo, ficou em 0,16% em julho, bem próximo ao resultado de 0,15% em junho, e acumula alta de 6,87% em 12 meses, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (5).
A taxa dos últimos 12 meses é a maior desde junho de 2005 e ficou acima dos 6,71% relativos aos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2010, a taxa havia ficado em 0,01%.
Apesar da leve aceleração em julho, o resultado mensal é o segundo menor desde agosto de 2010 (o menor é o de 0,15% de junho).
O resultado acumulado do ano fechou em 4,04%, acima da taxa de 3,10% relativa a igual período de 2010.
Queda nos alimentos
Nos alimentos, a deflação de 0,26% em junho foi intensificada para a de 0,34% em julho. De acordo com o IBGE, vários os produtos que ficaram mais baratos, especialmente o tomate (queda de 15,32%), que exerceu a mais forte pressão para baixo, seguido das carnes (com recuo de 1,12%).
Com o resultado, o grupo alimentação e bebidas exerceu impacto negativo de 0,08 ponto percentual no mês mas, mesmo assim, acumula alta de 2,77% no ano.
Nos produtos não alimentícios, a variação foi de 0,31% em julho, acima da taxa de 0,28% em junho.
Alta nos combustíveis
Os combustíveis, que haviam apresentado queda de 4,25% em junho, voltaram a subir em julho, registrando alta de 0,47%.
O etanol, da forte queda de 8,84% do mês de junho, subiu para 4,01% em julho. O litro da gasolina passou de queda de 3,94% para alta de 0,15%.
Por conta da alta dos combustíveis, o grupo transporte, que havia registrado deflação de 0,61% em junho, registrou alta de 0,46% em julho.
O grupo teve, ainda, a contribuição do aumento das tarifas dos ônibus interestaduais (de 0,55% em junho para 5,80% em julho) tendo em vista o reajuste médio de 5% vigente a partir do dia primeiro de julho. Houve também aumentos nos itens conserto de automóveis (de 0,95% para 1,52%), pedágio (de 0,00% para 4,62%), além das passagens aéreas (de 12,83% para 3,20%), que, mesmo com desaceleração, permaneceram em alta.
Influências no mês
Os salários dos empregados domésticos também subiram, de 0,33% para 1,26%, o item que provocou o maior impacto individual (0,05 ponto percentual) no índice do mês, diz o IBGE.
Apesar da alta do item, no entanto, o grupo despesas pessoais (de 0,67% em junho para 0,49% em julho) perdeu intensidade de alta. O aumento ocorreu em função, principalmente, da queda de preços dos serviços de cabeleireiro (alta de 1,09% em junho para queda de 1,10% em julho) e aos serviços bancários (alta de 4,40% para alta de 0,03%).
As despesas com habitação subiram menos, de 0,58% em junho para 0,27% em julho. Houve alta, contudo, dos artigos de limpeza (de 0,63% para 1,08%) e da taxa de água e esgoto (de 0,08% para 0,33%).
Houve desaceleração no ritmo de crescimento dos valores dos aluguéis residenciais (de 0,84% para 0,46%), condomínio (de 0,92% para -0,19%) e mão de obra para reparos (de 0,66% para 0,36%), além da energia elétrica (de 0,45% para 0,21%).
No grupo saúde e cuidados pessoais (de 0,67% para 0,47%), os remédios foram os responsáveis pela desaceleração, (de 0,47% para -0,04%).
Foram registrada quedas nas taxas dos artigos de residência (de 0,42% para 0,03%) e os de vestuário (de 1,25% para 0,10%).
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A taxa dos últimos 12 meses é a maior desde junho de 2005 e ficou acima dos 6,71% relativos aos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2010, a taxa havia ficado em 0,01%.
Apesar da leve aceleração em julho, o resultado mensal é o segundo menor desde agosto de 2010 (o menor é o de 0,15% de junho).
O resultado acumulado do ano fechou em 4,04%, acima da taxa de 3,10% relativa a igual período de 2010.
Queda nos alimentos
Nos alimentos, a deflação de 0,26% em junho foi intensificada para a de 0,34% em julho. De acordo com o IBGE, vários os produtos que ficaram mais baratos, especialmente o tomate (queda de 15,32%), que exerceu a mais forte pressão para baixo, seguido das carnes (com recuo de 1,12%).
Com o resultado, o grupo alimentação e bebidas exerceu impacto negativo de 0,08 ponto percentual no mês mas, mesmo assim, acumula alta de 2,77% no ano.
Nos produtos não alimentícios, a variação foi de 0,31% em julho, acima da taxa de 0,28% em junho.
Alta nos combustíveis
Os combustíveis, que haviam apresentado queda de 4,25% em junho, voltaram a subir em julho, registrando alta de 0,47%.
O etanol, da forte queda de 8,84% do mês de junho, subiu para 4,01% em julho. O litro da gasolina passou de queda de 3,94% para alta de 0,15%.
Por conta da alta dos combustíveis, o grupo transporte, que havia registrado deflação de 0,61% em junho, registrou alta de 0,46% em julho.
O grupo teve, ainda, a contribuição do aumento das tarifas dos ônibus interestaduais (de 0,55% em junho para 5,80% em julho) tendo em vista o reajuste médio de 5% vigente a partir do dia primeiro de julho. Houve também aumentos nos itens conserto de automóveis (de 0,95% para 1,52%), pedágio (de 0,00% para 4,62%), além das passagens aéreas (de 12,83% para 3,20%), que, mesmo com desaceleração, permaneceram em alta.
Influências no mês
Os salários dos empregados domésticos também subiram, de 0,33% para 1,26%, o item que provocou o maior impacto individual (0,05 ponto percentual) no índice do mês, diz o IBGE.
Apesar da alta do item, no entanto, o grupo despesas pessoais (de 0,67% em junho para 0,49% em julho) perdeu intensidade de alta. O aumento ocorreu em função, principalmente, da queda de preços dos serviços de cabeleireiro (alta de 1,09% em junho para queda de 1,10% em julho) e aos serviços bancários (alta de 4,40% para alta de 0,03%).
As despesas com habitação subiram menos, de 0,58% em junho para 0,27% em julho. Houve alta, contudo, dos artigos de limpeza (de 0,63% para 1,08%) e da taxa de água e esgoto (de 0,08% para 0,33%).
Houve desaceleração no ritmo de crescimento dos valores dos aluguéis residenciais (de 0,84% para 0,46%), condomínio (de 0,92% para -0,19%) e mão de obra para reparos (de 0,66% para 0,36%), além da energia elétrica (de 0,45% para 0,21%).
No grupo saúde e cuidados pessoais (de 0,67% para 0,47%), os remédios foram os responsáveis pela desaceleração, (de 0,47% para -0,04%).
Foram registrada quedas nas taxas dos artigos de residência (de 0,42% para 0,03%) e os de vestuário (de 1,25% para 0,10%).
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