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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Pesquisadores registram reunião de mais de 400 tubarões-baleia

NATUREZA -- Oceanografia

 

INTERNACIONAL - - NOTÍCIAS



Encontro na península de Yucatán, no México, é o maior já registrado da espécie, diz estudo.



Da BBC Brasil
 

#-||=//\\=||-# Um cardume de 420 tubarões-baleia avistado na península de Yucatán, no sudeste do México, em 2009, é a maior concentração da espécie já registrada, de acordo com um estudo.

Os tubarões-baleia são os maiores e mais pesados peixes do mundo - podem chegar a 12 metros de comprimento - e geralmente viajam sozinhos em busca de plânctons e pequenas presas, com as quais se alimentam.

Pesquisador faz imagem de exemplar de tubarão-baleia, que pode medir até 12 metros de comprimento (Foto: Mauricio Handler/nationalgeographic.com/news )Pesquisador faz imagem de exemplar de tubarão-baleia, que pode medir até 12 metros de comprimento (Foto: Mauricio Handler/nationalgeographic.com/news )
 
No entanto, um número impressionante destes animais foi visto na costa leste de Yucatán, alimentando-se de ovos recém-colocados do peixe Bonito Pintado, abundante na região.

"Ver um grupo tão grande em um só lugar foi fenomenal - chegamos ao ponto em que não era possível navegar o barco pela água sem se preocupar com os peixes. Foi impressionante", disse Mike Maslanka, chefe do Departamento de Ciências da Nutrição do Instituto de Conservação Biológica Smithsonian, nos Estados Unidos, e co-autor do estudo.

Os tubarões foram capturados em imagens aéreas e se espalhavam, em elipse, por uma área de 18 quilômetros quadrados. Mergulhadores também fotografaram os animais de perto, enquanto eles se alimentavam. "Você não percebe quão grandes eles são até nadar ao lado deles", disse Maslanka.

Vista aérea da reunião de exemplares de tubarão-baleia que ocorreu no México. Cientistas afirmam que 420 animais foram avistados (Foto: Divulgação/Instituto Smithsonian)
Vista aérea da reunião de exemplares de tubarão-baleia que ocorreu no México. Cientistas afirmam que 420 animais foram avistados (Foto: Divulgação/Instituto Smithsonian)
 
Segundo o estudo, a reunião pode mostrar uma mudança nos hábitos dos animais, que costumam aparecer em menor número ao norte da península, onde a água tem mais plâncton.

A pesquisa, divulgada na publicação científica PLoS One, reuniu organizações conservacionistas do México e dos Estados Unidos. A União Internacional pela Conservação da Natureza classificou o tubarão-baleia como espécie "vulnerável", em 2010.
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