NOTÍCIAS -- Automobilismo
Test-drive: pilotamos o Mini
Cooper mais nervoso do Brasil
Modelo John Cooper Works conversível acaba de chegar ao país por R$ 150 mil
Divulgação
Mini Cabrio John Cooper Works chega por R$ 149.950 e traz motor 1.6 turbo de 211 cv
Lucas Bessel, do R7
{:]*:=:*[:} Nossas últimas experiências com os carros da Mini foram de um extremo a outro. No mês passado, dirigimos o One, o mais barato da linha. Por R$ 69.950, ele entrega todo o visual característico dos Cooper, mas deixa a desejar em desempenho com seu motor 1.6 de 98 cv. Desta vez, no entanto, a história é completamente diferente. O R7 teve a chance de guiar o mais nervoso dos carros da marca, o John Cooper Works (JCW), cuja versão Cabrio - conversível - acaba de chegar ao Brasil.
A primeira coisa que dá para dizer é: quanta diferença. Com o auxílio de um turbo e da preparação fina, o motor do JCW chega a empolgantes 211 cv de potência, mais do que o dobro do irmão "pobre". O preço também cresce proporcionalmente, e o modelo Cabrio sai por salgados R$ 149.950.
O que o comprador da máquina inglesa leva é, literalmente, um carro de corrida. O Mini John Cooper Works é o bólido utilizado pelos pilotos do Mini Challenge, categoria que corre nos principais autódromos do país. Claro que os modelos que vão para as pistas recebem algumas modificações, especialmente na suspensão, nos freios e nos itens de segurança, mas o motor é exatamente o mesmo.
Apesar do apelo esportivo, modelo tem todos os confortos característicos da marca (Divulgação)
Soco nas costas, mas com civilidade
Acertar a posição de dirigir no JCW - baixa, como é de lei nos carros esportivos - é muito simples. Os controles do banco estão à mão, assim como os ajustes de altura e distância do volante. No painel, todos os confortos que você espera de um carro desse preço: ar-condicionado, comandos elétricos de vidros e portas e um completo sistema de entretenimento.
Esse pacote de civilidade e excelente acabamento não disfarça o fato de que o Mini John Cooper Works é, de fato, um carro feito para correr. Com o modo Sport selecionado, basta engatar a primeira das seis marchas no câmbio manual - único disponível - e pisar fundo para levar um verdadeiro soco nas costas. Ele é a tradução prática dos 28,5 kgfm de torque disponíveis a 1.850 rpm. O zero a 100 km/h é feito em apenas 6,9 segundos, de acordo com a Mini.
Não custa lembrar que, no Cabrio JCW, você pode fazer tudo isso de capota abaixada, sentindo o vento nos cabelos e torcendo para que, no fim, ainda lhe restem alguns na cabeça.
Embora ar-condicionado e som estivessem desligados, optamos por manter uma coisa ligada: o controle de tração e estabilidade. É ele que garante que motoristas mais afoitos não se arrebentem ao pisar fundo na primeira saída de curva. É possível desativá-lo, mas isso só é recomendável em ambientes controlados e com proprietários experientes. Se, ainda assim, uma colisão acontecer, é reconfortante saber que esse Mini conta com seis air-bags.
Interior em couro é luxuoso; câmbio manual é o único disponível nessa versão nervosa (Divulgação)
Com o chão nas mãos
No travado circuito do kartódromo de Itu, também foi possível colocar à prova a famosa dirigibilidade do Mini John Cooper Works. Com o motor sempre cheio - chegamos no máximo à terceira marcha - atacamos as curvas com vontade. A direção firme e precisa garante respostas rápidas, típicas de um carro feito para as pistas.
Cada saliência e cada pulo da zebra chegam às mãos do motorista, fazendo com que a já batida comparação do carro com um kart seja novamente necessária. A sensação é, de fato, a de dirigir um monoposto, embora o Cooper topo de linha tenha lugar para quatro ocupantes - com dois deles bem apertados no banco de trás.
É difícil tirar o Mini Cabrio JCW da trajetória certa. Quando isso acontece, no entanto, os controles eletrônicos entram em ação para tentar diminuir o "dano". Isso quer dizer que os freios ABS ganham vida própria, assim como o acelerador, que só volta a responder com vigor quando os computadores identificam que a situação de risco já foi corrigida.
Montagem mostra processo de fechamento da capota do Mini Cabrio JCW (Divulgação)
Diversão e mais diversão
É fácil dizer, portanto, que o JCW - também em sua versão Cabrio - é um carro de corrida que pode ir para as ruas. Até por isso, e pelo preço de R$ 149.950, será difícil ver um deles por aí.
Ainda assim, o público alvo desse modelo sabe bem o que quer: diversão e mais diversão. Como o mercado brasileiro não é exatamente pródigo em opções para esse tipo de pessoa, o JCW preenche uma lacuna pequena, mas pouco explorada, e certamente encontrará alguns poucos donos por aí.
Enquanto um desses carros não cai em suas mãos, aproveite para dar uma volta a bordo do Mini John Cooper Works Challenge no kartódromo de Itu. Ao volante está o piloto de testes César Urnhani, que botou o pequeno (mas nervoso) motor 1.6 turbo para gritar.
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{:]*:=:*[:} Nossas últimas experiências com os carros da Mini foram de um extremo a outro. No mês passado, dirigimos o One, o mais barato da linha. Por R$ 69.950, ele entrega todo o visual característico dos Cooper, mas deixa a desejar em desempenho com seu motor 1.6 de 98 cv. Desta vez, no entanto, a história é completamente diferente. O R7 teve a chance de guiar o mais nervoso dos carros da marca, o John Cooper Works (JCW), cuja versão Cabrio - conversível - acaba de chegar ao Brasil.
A primeira coisa que dá para dizer é: quanta diferença. Com o auxílio de um turbo e da preparação fina, o motor do JCW chega a empolgantes 211 cv de potência, mais do que o dobro do irmão "pobre". O preço também cresce proporcionalmente, e o modelo Cabrio sai por salgados R$ 149.950.
O que o comprador da máquina inglesa leva é, literalmente, um carro de corrida. O Mini John Cooper Works é o bólido utilizado pelos pilotos do Mini Challenge, categoria que corre nos principais autódromos do país. Claro que os modelos que vão para as pistas recebem algumas modificações, especialmente na suspensão, nos freios e nos itens de segurança, mas o motor é exatamente o mesmo.
Apesar do apelo esportivo, modelo tem todos os confortos característicos da marca (Divulgação)
Soco nas costas, mas com civilidade
Acertar a posição de dirigir no JCW - baixa, como é de lei nos carros esportivos - é muito simples. Os controles do banco estão à mão, assim como os ajustes de altura e distância do volante. No painel, todos os confortos que você espera de um carro desse preço: ar-condicionado, comandos elétricos de vidros e portas e um completo sistema de entretenimento.
Esse pacote de civilidade e excelente acabamento não disfarça o fato de que o Mini John Cooper Works é, de fato, um carro feito para correr. Com o modo Sport selecionado, basta engatar a primeira das seis marchas no câmbio manual - único disponível - e pisar fundo para levar um verdadeiro soco nas costas. Ele é a tradução prática dos 28,5 kgfm de torque disponíveis a 1.850 rpm. O zero a 100 km/h é feito em apenas 6,9 segundos, de acordo com a Mini.
Não custa lembrar que, no Cabrio JCW, você pode fazer tudo isso de capota abaixada, sentindo o vento nos cabelos e torcendo para que, no fim, ainda lhe restem alguns na cabeça.
Embora ar-condicionado e som estivessem desligados, optamos por manter uma coisa ligada: o controle de tração e estabilidade. É ele que garante que motoristas mais afoitos não se arrebentem ao pisar fundo na primeira saída de curva. É possível desativá-lo, mas isso só é recomendável em ambientes controlados e com proprietários experientes. Se, ainda assim, uma colisão acontecer, é reconfortante saber que esse Mini conta com seis air-bags.
Interior em couro é luxuoso; câmbio manual é o único disponível nessa versão nervosa (Divulgação)
Com o chão nas mãos
No travado circuito do kartódromo de Itu, também foi possível colocar à prova a famosa dirigibilidade do Mini John Cooper Works. Com o motor sempre cheio - chegamos no máximo à terceira marcha - atacamos as curvas com vontade. A direção firme e precisa garante respostas rápidas, típicas de um carro feito para as pistas.
Cada saliência e cada pulo da zebra chegam às mãos do motorista, fazendo com que a já batida comparação do carro com um kart seja novamente necessária. A sensação é, de fato, a de dirigir um monoposto, embora o Cooper topo de linha tenha lugar para quatro ocupantes - com dois deles bem apertados no banco de trás.
É difícil tirar o Mini Cabrio JCW da trajetória certa. Quando isso acontece, no entanto, os controles eletrônicos entram em ação para tentar diminuir o "dano". Isso quer dizer que os freios ABS ganham vida própria, assim como o acelerador, que só volta a responder com vigor quando os computadores identificam que a situação de risco já foi corrigida.
Montagem mostra processo de fechamento da capota do Mini Cabrio JCW (Divulgação)
Diversão e mais diversão
É fácil dizer, portanto, que o JCW - também em sua versão Cabrio - é um carro de corrida que pode ir para as ruas. Até por isso, e pelo preço de R$ 149.950, será difícil ver um deles por aí.
Ainda assim, o público alvo desse modelo sabe bem o que quer: diversão e mais diversão. Como o mercado brasileiro não é exatamente pródigo em opções para esse tipo de pessoa, o JCW preenche uma lacuna pequena, mas pouco explorada, e certamente encontrará alguns poucos donos por aí.
Enquanto um desses carros não cai em suas mãos, aproveite para dar uma volta a bordo do Mini John Cooper Works Challenge no kartódromo de Itu. Ao volante está o piloto de testes César Urnhani, que botou o pequeno (mas nervoso) motor 1.6 turbo para gritar.
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