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quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Economia informal cresce pelo 5º ano seguido no país e corresponde a 17,3% do PIB, aponta estudo

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Economia subterrânea movimenta R$ 1,12 trilhão em 2019, valor semelhante às economias da Suécia e Suíça. 
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 Por G1  

 Postado em 18 de dezembro de 2019 às 19h00m  

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A economia informal avançou pelo 5º ano consecutivo no Brasil, segundo o Índice de Economia Subterrânea (IES), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) e pelo Ibre/FGV. A chamada "economia subterrânea" movimentou R$ 1,12 trilhão ao longo do ano – o equivalente a 17,3% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, e semelhante ao PIB de países como Suécia e Suíça.

A alta, de acordo com as entidades, é reflexo da crise econômica, iniciada em meados de 2014 e que reduziu o mercado de trabalho e a participação do setor formal da economia. No mercado de trabalho, por exemplo, a informalidade bateu recorde, atingindo 41,2% em outubro.

O indicador foi criado em 2003 para medir a chamada economia subterrânea, que consiste na produção e comercialização de bens e serviços que não é reportada oficialmente ao governo, e leva em conta tanto a sonegação quanto o descumprimento de regulamentações trabalhistas e previdenciárias.

Avanço da economia informal
Em % do PIB
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Fonte: ETCO e FGV/Ibre

Com a nova alta registrada este ano, o indicador é o maior desde 2010, quando a economia informal equivalia a 17,6% do PIB.

Para Edson Vismona, presidente do Etco, para reverter esse quadro é necessária uma sólida recuperação do ambiente econômico e a melhora do relacionamento do fisco com o contribuinte, "simplificando procedimentos para os cidadãos que querem pagar seus impostos e autuando duramente os que estruturam sua atividade para sonegar impostos".
Informalidade no mercado de trabalho é recorde, aponta IBGE
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Alta do PIB
No terceiro trimestre deste ano, o PIB brasileiro cresceu 0,6% em comparação com o anterior, segundo dados divulgados no início do mês pelo IBGE – o equivalente a R$ 1,842 trilhão. Com isso, no acumulado em 12 meses a alta foi de 1%.

A expectativa é que a economia brasileira feche o ano com uma expansão de 1,12%, segundo previsões de economistas do mercado financeiro colhidas pelo Banco Central.

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