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Saíram das linhas de montagem 3,34 milhões de unidades, diz
Anfavea.
Exportações em queda de 20,1% afetaram o desempenho.
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Produção de carros cresceu com IPI baixo, mas
a de caminhões teve recuo, assim como as
exportações (Foto: Reprodução/Globo News)
As vendas
recordes de automóveis e comerciais leves, apoiadas no desconto no Imposto
sobre Produtos Industrializados (IPI), não sustentaram o crescimento da produção
de veículos no Brasil em 2012. Por causa das dificuldades do setor de caminhões
e ônibus, e das exportações, o ano fechou com 3.342.617 veículos produzidos
(automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus), volume 1,9% inferior ao
registrado em 2011, com 3.407.861 unidades.a de caminhões teve recuo, assim como as
exportações (Foto: Reprodução/Globo News)
Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (7) pela Associação Nacional dos Fabricantes dos Veículos Automotores (Anfavea) e estão de acordo com o volume que a entidade previu no fim do ano passado. Em 2011, a Anfavea passou a considerar os veículos desmontados (CKD, de Complete Knocked Down) à parte. Contabilizando apenas os veículos montados, como fez a Anfavea nesta segunda, a queda mais recente havia ocorrido em 2002, de acordo com o anuário da associação.
Já o segmento de caminhões teve queda de 40,5% sobre o ano anterior, de 223.388 para 132.820 unidades. No caso dos ônibus, a produção ficou em 36.844 unidades, volume 25,4% menor do que em 2011, com 49.373 unidades.
Embora a produção tenha caído, o que as montadoras comemoram - e muito - é o recorde de vendas no mercado nacional, que atingiu 3.802.071 unidades. O ritmo alto do setor foi garantido pelo governo, que tomou medidas para reverter a queda prevista no começo de 2012, de 5%. "As medidas do governo para estimular o consumo representaram 400 mil unidades adicionais", afirma o vice-presidente da Anfavea, Luiz Moan.
Segundo ele, embora a arrecadação de IPI tenha caído, devido ao desconto promovido pelo governo, o volume vendido compensou com a soma maior de todos os outros impostos que recaem sobre a cadeia, como o PIS/Cofins. A arrecadação adicional de impostos foi de R$ 1,5 bilhão.
Balanço de dezembro
Em dezembro, contudo, a produção total foi de 259.364 unidades, 14% menor do que em novembro, com 301.679 veículos, e 0,1% menor em relação a dezembro de 2011, com 259.023 unidades. A queda é natural pela época do ano, por causa das férias coletivas e manutenção das linhas, além do ajuste de estoque, já que, em janeiro, as vendas são tradicionalmente menores, por conta das férias e da espera do consumidor pelos modelos já fabricados no novo ano.
No último mês de 2012, saíram das linhas de montagem 247.848 unidades de automóveis e comerciais leves, retração de 13,2% sobre novembro, com 285.642 carros, porém alta de 5,2% sobre dezembro de 2011, com 235.575.
No caso dos veículos pesados, a fabricação de caminhões somou 8.903 unidades em dezembro, volume 24,7% menor sobre novembro (11.822) e 52,6% menor sobre dezembro de 2011 (18.778). No caso dos ônibus, o volume total produzido em dezembro foi de 2.613 unidades — 38% menor do que em novembro (4.215) e 44% menor do que dezembro do ano anterior (4.670).
As exportações em valores acumularam no ano passado US$ 11,81 bilhões em veículos e US$ 2,91 bilhões em máquinas agrícolas, contra US$ 12,97 bilhões e US$ 3,26 bilhões em 2011, respectivamente. As reduções foram de 9% e 10,6%, consequência, segundo a Anfavea, da falta de competitividade dos produtos brasileiros e da crise econômica que ainda afeta os mercados europeus. "Não conseguimos efetivar a nossa expectativa de aumento dos preços dos produtos. Vamos manter esse patamar de exportação em dólar para 2013", afirma Moan, sobre a queda.
Por unidades, o total de veículos exportados foi de 442.075 em 2012, queda de 30,1% sobre 2011, com 553.334 unidades. Ao isolar dezembro, as exportações em valores sofreram queda de 8,3% na comparação com novembro. Foi US$ 1,1 bilhão, contra US$ 1,2 bilhão, na soma de veículos com máquinas agrícolas. No entanto, ao comparar com dezembro de 2011 (US$ 1,35 bilhão), a queda é de 18,4%.
CKD
Já o montante de CKD - veículos exportados desmontados ou em partes - fechou o ano com 28.052 unidades vendidas no exterior. Em 2011, foram 25.394.
Importações
De acordo com a Anfavea, 3.802.071 veículos foram emplacados no Brasil em 2012, um novo recorde, com alta de 4,6% sobre o ano anterior. Contudo, destes, 795.065 foram importados. Assim, a participação de veículos estrangeiros no país atingiu o percentual de 20,9% e só não foi maior porque o setor sofreu um baque com o aumento do IPI para importados, em dezembro de 2011, medida do governo adotada para “proteger” as montadoras instaladas no país. Como comparação, 2011 havia fechado com a participação dos importados em 23,6%.
Empregos
O nível de empregos diretos em dezembro sofreu leve queda, de 0,1%. No mês, a indústria registrou 149.944 pessoas contratadas, sendo que em novembro foram 150.127. Porém, em relação a dezembro de 2011, o número de pessoas contratadas é 3,7% maior, já que no período foram registrados diretamente pelas montadoras 144.634 funcionários.
Estoques
Em dezembro, os estoques nas montadoras e concessionárias, cuja alta no começo do ano foi uma das causas do desconto no IPI, somaram 295.205 unidades, o que representa 24 dias de vendas. Em novembro, eram 344.606 unidades, o equivalente para garantir as vendas por 33 dias, considerando as médias diárias específicas de cada mês.
Projeções
A Anfavea acredita que em 2013 a indústria automobilística nacional terá crescimento entre 3,5% e 4,5% nas vendas de veículos, entre 3,94 milhões e 3,98 milhões de unidades. Por outro lado, as exportações terão queda mais acentuada, de 4,6%, para 415 mil unidades. Em valores, as vendas externas devem continuar as mesmas, no patamar de US$ 14,9 bilhões.
Então, a produção deve se recuperar e subir 4,5% para 3,51 milhões de unidades. "A expectativa é de crescimento do PIB brasileiro e alinhamos com isso. A renda real do brasileiro aumentou, os juros poderão cair ainda mais, há crédito. Tudo é favorável", ressaltou o presidente da Anfavea, Cledorvino Belini, em dezembro passado.
Ainda sobre as expectativas, Belini acreditava na recuperação do segmento de caminhões, na queda da participação dos importados com o novo regime automotivo (conjunto de regras do governo federal para oferecer incentivo fiscal a montadoras) e na recomposição dos estoques, que devem começar baixos em 2013, pela antecipação de compra em dezembro (ainda com desconto de IPI, que passou a ser menor em janeiro).
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