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Bombardeio foi intensificado em reduto de militantes no nordeste da Síria.
Ataques são resposta a assassinato brutal de piloto jordaniano.
Caça jordaniano é visto na base de Mowafak Al-Salti, na Jordânia, em foto de 4 de fevereiro. Forças Armadas do país realizaram 56 ataques contra o Estado Islâmico em três dias (Foto: Forças Armadas da Jordânia/AP)
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A Jordânia lançou os bombardeios contra posições do grupo jihadista na Síria e no Iraque na quinta-feira (5) em resposta ao assassinato brutal de um piloto jordaniano capturado, uma ação militar que continuou no sábado (7).- Ataque aéreo da Jordânia matou refém americana, diz Estado Islâmico
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O general Mansur Al-Jobur afirmou que os ataques destruíram 20% da capacidade militar do EI, embora não tenha especificado os locais.
"No primeiro dia de campanha para vingar o nosso piloto, destruímos 19 alvos, incluindo campos de treinamento e equipes", disse ele.
Outros 18 alvos, incluindo depósitos de combustível, de munições e centros logísticos foram bombardeados na sexta-feira, e no sábado, as forças jordanianas destruíram mais 19 alvos, incluindo quartéis e centros residenciais.
"Até agora, a campanha já destruiu 20% da capacidade de combate", afirmou o general.
Na sexta-feira (6), após os primeiros ataques, o Estado Islâmico disse que Kayla Jean Mueller, uma refém americana de 26 anos mantida pelo grupo, tinha morrido em um dos bombardeios jordanianos.
O EI afirmou que a jovem morreu quando um avião da Jordânia atingiu o edifício em que estava sendo mantida em Raqa, na Síria. Os Estados Unidos não confirmaram a informação.
Piloto executado
O piloto jordaniano piloto Muath al-Kasaesbez, capturado em dezembro de 2014 após a queda de seu avião em um ataque da coalizão liderada pelos EUA, foi morto pelo Estado Islâmico. Um vídeo divulgado pelo grupo mostra o piloto em uma jaula, sendo queimado vivo.
Após o anúncio da execução, a Jordânia executou uma prisioneira iraquiana que estava no corredor da morte no país e cuja soltura era exigida pelo grupo jihadista. Em seguida, iniciou os ataques aéreos.
A Jordânia afirmou que os ataques são apenas o início da "vingança" pela execução de seu piloto, queimado vivo, e destacou que "erradicará" a organização jihadista.
"A Jordânia perseguirá com todas as forças a organização onde quer que esteja", afirmou o ministro das Relações Exteriores, Naser Judeh.
"Qualquer membro do Daesh (acrônimo em árabe do EI) é um alvo. Nós os perseguiremos e os erradicaremos (...) Estamos na primeira linha, é a nossa batalha", completou o ministro.
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