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Segunda-feira, 11/08/2014, às 13:28,
por Thais Herédia
Postado às 15h25m
O provérbio popular pode explicar a força do movimento nas previsões para o crescimento da economia em 2014: “água morro abaixo e fogo morro acima, ninguém segura”. A queda consecutiva nas expectativas para o PIB deste ano já acontece há 11 semanas e o indicador está agora em 0,81%, segundo a pesquisa feita pelo Banco Central com uma centena de analistas.
Cada uma dessas 11 semanas trouxe dados desanimadores sobre a força da atividade em vários setores. Até mesmo naqueles que têm apoio do governo, isenção de impostos, incentivo para vendas – como o setor automobilístico, que acumula perdas de 17,4% de janeiro a julho. Varejo e serviços também decepcionaram e provocaram revisões nas previsões de desempenho em 2014.
Para jogar mais água nessa ladeira, esta semana teremos dois indicadores que irão compor com mais nitidez o cenário do primeiro semestre do ano. Na próxima quinta, o IBGE divulga as vendas do varejo no mês de junho.
As previsões variam em torno de uma alta de 0,5% comparado com maio. Em 12 meses, o setor deve ficar com desempenho abaixo de 4%.
As vendas durante a Copa do Mundo foram uma desilusão; a venda de carros então, de cortar o coração.
Fazendo as contas do que viram até agora, os empresários do comércio refazem suas esperanças para o ano e temem que o varejo cresça 4,4%, raspando no desempenho de 2013, quando o setor cravou alta de 4,3%.
Mesmo em 2009, quando passamos a parte mais chata depois da crise financeira mundial, o comércio cresceu 5,9%. Está certo que a taxa de juros vigente à época ajudou – estava em 8,75% e a inflação fechou em 4,31% naquele ano. É quase desleal a concorrência.
O gráfico mostra a evolução do varejo nos últimos 11 anos e não deixa dúvidas de que a era de ouro do comércio ficou para trás. A lista de culpados não é pequena: crédito mais caro, com juros maiores; inflação mais alta; confiança em queda – tanto dos empresários quanto dos consumidores. As pesquisas que questionam as perspectivas deles revelam que o céu não está para brigadeiro.
Para fechar a semana, o Banco Central coloca a cereja no bolo e divulga seu índice de crescimento de junho, o IBC-Br – também conhecido como “prévia do PIB”. Para o banco J.Safra, o índice deve vir negativo em 1,4%, segundo relatório enviado a clientes.
O indicador já se “descolou” do cálculo do PIB feito pelo IBGE, ainda assim, ele se soma à todos os fatores e números da economia para a leitura do cenário e suas perspectivas.
Para adoçar este início de semana, pelo menos a inflação dá uma trégua.
As previsões para 2014 caíram e apontam para um IPCA de 6,26%, se distanciando do temido teto da meta. Como muito doce faz mal para saúde, vale lembrar que a inflação no Brasil está alta e a meta (que também é alta) é de 4,5%.
Mercado reduz para 6,26% previsão para o IPCA de 2014 e vê PIB menor
Revisão na estimativa aconteceu após IPCA quase zero em julho.
Expectativa de alta do PIB deste ano cai para 0,81% na 11ª queda seguida.
Após o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ter registrado um resultado quase zero em julho, os economistas do mercado financeiro revisaram para baixo sua previsão para a inflação do país neste ano. O índice recuou de 6,39% para 6,26%. Com isso, o valor se distanciou do teto de 6,5% do sistema de metas de inflação para o ano.
Para 2015, porém, a expectativa dos economistas dos bancos para o IPCA subiu de 6,24% para 6,25% – na quarta elevação consecutiva. As previsões dos economistas dos bancos constam no relatório demercado do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira (18), fruto de pesquisa realizada com mais de 100 instituições financeiras na última semana. O documento também é conhecido com Focus.
Produto Interno Bruto
No caso do crescimento da economia brasileira em 2014, porém, a previsão dos analistas recuou pela 11ª semana seguida. O mercado financeiro reduziu as estimativas para a alta do PIB deste ano de 0,86% para 0,81% na última semana. Para 2015, a previsão do mercado para a expansão do PIB recuou de 1,5% para 1,2%.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o crescimento da economia.
Para conter a inflação, o BC subiu os juros entre abril do ano passado e maio deste ano, influenciando também o ritmo de atividade. Com taxas maiores, há redução do crédito e do dinheiro em circulação, assim como do número de pessoas e empresas dispostas a consumir, o que tende a fazer com que os preços caiam ou parem de subir.
No fim de maio, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a economia do país cresceu 0,2% nos três primeiros meses de 2014, em relação ao quarto trimestre de 2013, com destaque para o bom desempenho da agropecuária. O resultado do PIB do segundo trimestre será divulgado no fim deste mês.
A expansão do PIB do país previsto para 2014 pelo mercado financeiro, de 0,81%, continua abaixo do estimado no orçamento federal, de 1,8%, e também menor que a previsão divulgada pelo Banco Central no fim de junho, de alta de 1,6%.
Taxa de juros
A previsão do mercado financeiro para a taxa básica de juros (Selic) da economia brasileira, por sua vez, foi mantida em 11% ao ano até o fechamento de 2014. Em julho, o BC manteve a taxa estável neste patamar pelo segundo encontro seguido do Comitê de Política Monetária (Copom). Para o fim de 2015, a previsão dos analistas para o juro básico da economia permaneceu em 12% ao ano.
Câmbio, balança comercial e investimentos estrangeiros
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2014 ficou estável em R$ 2,35 por dólar. Para o término de 2015, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio permaneceu em R$ 2,50 por dólar.
A projeção para o superávit da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2014 permaneceu em US$ 2 bilhões na semana passada. Para 2015, a previsão de superávit comercial avançou de US$ 8,5 bilhões para US$ 9 bilhões.
Para este ano, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil permaneceu em US$ 60 bilhões. Para 2015, a estimativa dos analistas para o aporte de investimentos estrangeiros ficou estável em US$ 55 bilhões.
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O mercado financeiro reduziu as estimativas para a alta do PIB deste ano de 0,86% para 0,81% na última semana
Pelo sistema que vigora atualmente no Brasil, a meta central tanto para 2014 quanto para 2015 é de 4,5%, mas com intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Desse modo, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.Para 2015, porém, a expectativa dos economistas dos bancos para o IPCA subiu de 6,24% para 6,25% – na quarta elevação consecutiva. As previsões dos economistas dos bancos constam no relatório demercado do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira (18), fruto de pesquisa realizada com mais de 100 instituições financeiras na última semana. O documento também é conhecido com Focus.
Produto Interno Bruto
No caso do crescimento da economia brasileira em 2014, porém, a previsão dos analistas recuou pela 11ª semana seguida. O mercado financeiro reduziu as estimativas para a alta do PIB deste ano de 0,86% para 0,81% na última semana. Para 2015, a previsão do mercado para a expansão do PIB recuou de 1,5% para 1,2%.
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Para conter a inflação, o BC subiu os juros entre abril do ano passado e maio deste ano, influenciando também o ritmo de atividade. Com taxas maiores, há redução do crédito e do dinheiro em circulação, assim como do número de pessoas e empresas dispostas a consumir, o que tende a fazer com que os preços caiam ou parem de subir.
No fim de maio, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a economia do país cresceu 0,2% nos três primeiros meses de 2014, em relação ao quarto trimestre de 2013, com destaque para o bom desempenho da agropecuária. O resultado do PIB do segundo trimestre será divulgado no fim deste mês.
A expansão do PIB do país previsto para 2014 pelo mercado financeiro, de 0,81%, continua abaixo do estimado no orçamento federal, de 1,8%, e também menor que a previsão divulgada pelo Banco Central no fim de junho, de alta de 1,6%.
Taxa de juros
A previsão do mercado financeiro para a taxa básica de juros (Selic) da economia brasileira, por sua vez, foi mantida em 11% ao ano até o fechamento de 2014. Em julho, o BC manteve a taxa estável neste patamar pelo segundo encontro seguido do Comitê de Política Monetária (Copom). Para o fim de 2015, a previsão dos analistas para o juro básico da economia permaneceu em 12% ao ano.
Câmbio, balança comercial e investimentos estrangeiros
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2014 ficou estável em R$ 2,35 por dólar. Para o término de 2015, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio permaneceu em R$ 2,50 por dólar.
A projeção para o superávit da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2014 permaneceu em US$ 2 bilhões na semana passada. Para 2015, a previsão de superávit comercial avançou de US$ 8,5 bilhões para US$ 9 bilhões.
Para este ano, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil permaneceu em US$ 60 bilhões. Para 2015, a estimativa dos analistas para o aporte de investimentos estrangeiros ficou estável em US$ 55 bilhões.
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