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Adesão ao programa cresceu 211% desde o ano passado.
Foram avaliados 327
modelos, contra 151 em 2011.
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Divulgando:
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Nova etiqueta para carros (Foto:
Divulgação)
O ranking de 2013 conta com 25 marcas - a única entre as 10 que mais vendem
que não participa é a Chevrolet.A participação das montadoras no programa é facultativa. Porém, o novo regime automotivo, conjunto de regras determinadas pelo governo federal para dar incentivo fiscal às fabricantes e importadoras de carros, procura estimular a adesão. Fazer parte do programa de etiquetagem é um dos itens que podem resultar em desconto no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) que as montadoras pagam.
"Com a adesão de 25 fabricantes, 70% do volume de vendas no mercado nacional sairá da fábrica em 2013 etiquetado. O objetivo é estimular que o consumidor procure a etiqueta para comparar veículos de uma mesma categoria, auxiliando-o a tomar uma decisão de compra consciente”, alertou Alfredo Lobo, diretor de Qualidade do Inmetro. Não há, no entanto, uma regra que obrigue as montadoras a deixar a etiqueta visível nos carros -ela pode ser colocada em qualquer lugar.
Campeões
Os veículos híbridos, que combinam um motor a combustão com um elétrico, ocuparam as duas primeiras posições no ranking. O mais eficiente foi o novo Ford Fusion, com média de 16,8 km rodados por litro de gasolina na cidade e 16,9 km/l na estrada. Ele deverá chegar ao Brasil neste ano. O Toyota Prius, que será lançado em março, teve média de 15,7 km/l na cidade e 14,3 km/l na estrada. Ambos receberam nota A.
O Inmetro divide os veículos em 11 categorias: subcompactos, compactos, médios, grandes, carga derivado, comercial e fora-de-estrada, utilitário esportivo, minivan, comercial e carga/derivado.
Smart lidera os subcompactos (Foto: Raul
Zito/G1)
Na subcompacto, o mais eficiente foi o Smart ForTwo de 1.0, de 71 cv, com média de
13,2 km/l de gasolina na cidade e 14,4 na estrada. Também ganharam nota A o Renault Clio, o Fiat Mille Fire, o Fiat
Uno Economy Evo e
o Nissan March. O único a
obter nota E, a mais baixa, foi o Haima 2, com médias de 9,2 km/l e 11 km/l na
cidade e na estrada, respectivamente.Entre os compactos, a melhor média foi do Renault Sandero Authentique 1.0, sem ar-condicionado de série: 12,9 km/l no ciclo urbano e 13,8 no rodoviário. Também conquistaram nota A o Citroën C3 (versões Origine, Tendance e THP Spor Chic), o Fiat Siena EL 1.0 (sem ar), o Ford Fiesta hatch 1.6, o Honda Fit (DX e LX mecânicos), o Hyundai HB20 1.0 (mecânico), o Peugeot 207 Blue Lion (sem ar), o Toyota Etios hatch, o Volkswagen Novo Gol 1.0 (manual), Gol Ecomotion, Gol Bluemotion (1.0) e Polo Bluemotion. O Polo fez feio nas demais versões, com nota E, assim como o sedã JAC J3 Turin.
Entre os médios, depois do Prius, a maior eficiência foi de outro carro híbrido que ainda será lançado, o Lexus CT200h, com média de 15,7 km/l na cidade e 14,2 km/l na estrada. Também tiveram nota A o Fiesta Sedan 1.6, o Nissan Versa, o Renault Logan, o Toyota Etios Sedan e o Volkswagen Voyage BlueMotion e 1.0. Os piores foram o Citroën DS4, que ainda será lançado, o Haima 3, JAC J6, Kia Soul, Suzuki SX4 e Volvo C30.
Nos grandes, nota A para o Honda Civic 1.8 LXS, Kia Cerato flex (mecânico), ainda a ser lançado, Nissan Altima, outro futuro lançamento, Renault Fluence e Toyota Corolla. Quem levou nota E foi o Citroën C4 Picasso 2.0, o Haima 7, o Kia Optima 2.4, o Mitsubishi Lancer (manual) e os Volvo S60 (exceto a versão 1.6T4 Comfort) e V60.
Entre utilitários, com modelos agrupados segundo o critério do Inmetro, nota A para o Fiat Palio Adventure 1.8 (manual e automatizado) e para o Ford EcoSport 1.6 mecânico e para o 2.0 automatizado. Nota E para Jeep Compass, Mitsubishi Pajeto TR4 e Suzuki Grand Vitara e Volvo XC60 2.0.
O EcoSport 4WD também teve nota máxima na categoria fora-de-estrada, assim como o Mitsubishi ASX, Renault Duster Dynamique 4x4 e o Suzuki Jimny 1.3. Os piores foram Kia Sorento 3.5, Ssangyong Actyon e Volvo XC60 3.0 e 3.2.
Na categoria de carros de carga/derivado, a picape Fiat Strada conquistou A com as versões Working (exceto cabine dupla) e Trekking. A Volkswagen Saveiro levou a nota máxima em todas as versões. A nota mais baixa foi B.
Em comercial, nota A para Fiat Doblò 1.8 e o Renault Kangoo e E para Changan Chana Mini Star CE - SC1026W e Rely Pick-Up. Na categoria minivan, ninguém teve a nota máxima; o Dodge Journey levou um E.
Evolução no consumo
Como esperado, veículos 1.0 subcompactos foram os mais econômicos, tanto no ciclo urbano quanto no ciclo estrada, em ambos combustíveis (gasolina e etanol). “Houve uma melhora de 5% na média de consumo dos veículos A subcompactos em relação ao ciclo 2012 e de 1% dos veículos A compactos, ou seja, o maior volume de vendas no mercado nacional, reduzindo em média 4,2% a emissão de CO2 para atmosfera nestas duas categorias”, diz Lobo.
O novo regime automotivo também incentiva a diminuição de consumo: o carro que gastar menor combustível poderá pagar menos IPI.
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